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Produtividade das empresas tende a aumentar pelo menos 5% quando as empresas investem em formação, revela estudo (Foto: Unsplash)

84% das empresas portuguesas não investiram na formação dos seus colaboradores em 2019

Por: Maria Carvalhosa

Cerca de 84% das empresas portuguesas não investiram na formação dos seus colaboradores em 2019, segundo dados do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social. Isto apesar de reconhecerem que a formação é um tema importante. Falta de tempo (46% em Portugal contra 29% na média da União Europeia) e custos inerentes à formação (40,5% em Portugal contra 31,7% na UE), são apontados como os principais obstáculos à oferta de formação pelas empresas nacionais.

É este o cenário apresentado no “Guia para empresas: como apostar na formação dos trabalhadores?” da Fundação José Neves, que faz um retrato da situação portuguesa, revela os benefícios da formação e deixa recomendações e práticas para que as empresas e os gestores contornem os obstáculos com que se deparam e acompanhem as mudanças no mercado de trabalho.

“As empresas têm um papel fundamental na criação de mecanismos para apoiar a formação e promover formação em contexto de trabalho. Mas a verdade é que, menos de 20% das empresas promove a formação dos seus trabalhadores. Este guia de leitura rápida e objetiva revela os obstáculos existentes, demonstra os ganhos da formação ao nível da produtividade, performance e rentabilidade da empresa, e ajuda empresários, gestores e as empresas a identificarem as necessidades que podem fazer a diferença para melhorar as suas organizações e para incutirem estratégias, planeamento e uma cultura aberta à aprendizagem”, afirma Carlos Oliveira, presidente executivo da Fundação José Neves.

Um estudo recente sobre Portugal revela que a produtividade das empresas tende a aumentar pelo menos 5% quando as empresas investem em formação.