Home / Internacional / De baixa, esta jovem criou o seu próprio negócio
lisa Falzone negócio
Lisa Falzone (Foto: Facebook)

De baixa, esta jovem criou o seu próprio negócio

A Revel Systems é a empresa que criou pontos de venda a funcionar a partir de iPads. Uma mina que saiu da cabeça da jovem Lisa Falzone quando não conseguia trabalhar.

 

Chama-se Lisa Falzone e é hoje a dona de uma empresa avaliada em 500 milhões de dólares por investidores. E foi quando a vida menos lhe sorriu que conseguiu fazer face às adversidades.

Aos 25 anos, Lisa, recém-licenciada em Stanford, Estados Unidos, trabalhava no mercado de capital de risco, mas uma lesão na coluna, quando transportava um sofá, obrigou-a a fazer uma pausa na carreira e a mudar-se de novo para casa dos pais enquanto recuperava. Foi aí, segundo contou à Business Insider, que tudo começou.

“Quando me magoei não conseguia ter um trabalho normal de secretária então tive de mudar-me de novo para casa dos meus pais. Estava acamada e não tinha mais nada para fazer, por isso comecei a pensar em diferentes ideias de negócio”, disse Lisa, agora com 31 anos.

Assim nasceu o Revel Systems, um sistema que transforma um iPad num ponto de venda para lojas e restaurantes. O negócio proliferou rapidamente e hoje os investidores avaliam-no em 500 milhões de dólares.

A empresa foi fundada em 2010, em conjunto com o sócio Chris Ciabarra, e já conta com cerca de 600 funcionários.

 

Um início complicado

Como com quase todas as empresas, o início não foi fácil. Depois de já terem investido todas as suas poupanças, Lisa e Chris precisavam de pagar 28 mil dólares aos programadores que haviam desenvolvido a parte técnica do produto. Produto esse que ainda não tinha sido comprado pelo cliente e que era, por isso, um risco mas que Lisa e Chris se prontificaram a realizar.

A trabalhar num café em Sausalito (Califórnia), foi abordada por um “business angel” – investidores privados que investem em novas empresas – que a ouviu falar sobre o seu projeto. Foi assim que a empresária o convenceu a doar o valor de que precisava para pagar aos programadores.

“Quanto estamos a tentar tornar viável uma empresa é preciso mentalizarmo-nos de que vamos fazer o que for preciso para que isso aconteça. Se tiver de ir atrás de um homem por 28 mil dólares para pagar aos programadores e para a empresa sobreviver eu vou fazê-lo”, sublinhou.