CGD pode reduzir até três mil trabalhadores.
António Domingues assume esta quarta-feira o cargo de presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e uma das suas missões passa por reduzir o número de colaboradores.
Segundo avança o jornal Público, o banco reservou 700 milhões de euros para rescisões por mútuo acordo e reformas antecipadas, em Portugal e no estrangeiro.
O jornal adianta que o teto mínimo para gastar com esta questão são 500 milhões de euros, estando previsto um reforço em 200 milhões de euros.
Ao todo, o corte deve chegar a três mil trabalhadores.
O redimensionamento da Caixa será feito de forma faseada e com recurso a parte do valor de recapitalização, não estando posta de parte a hipótese de sair de Espanha.
Essa saída poderá ser imposta por Bruxelas, como já fez com outros bancos espanhóis que também foram assistidos, como o Bankia, Catalunya Banc ou Novagalicia.