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António Saraiva, presidente da CIP (Foto: Inês Antunes)

CIP quer referencial salarial fora do OE2020

O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) afirmou, esta segunda-feira, esperar que o Governo retire do Orçamento do Estado para 2020 (OE2020) o ponto relativo ao referencial do acordo de médio prazo sobre competitividade e rendimentos, que está a ser discutido em sede de Concertação Social.

No passado dia 27 de novembro, o Governo e os parceiros sociais iniciaram a discussão sobre o acordo de rendimentos e competitividade para o qual o executivo definiu como objetivo aumentos salariais no privado superiores à soma da inflação e da produtividade nos próximos quatro anos, o que representa um aumento de 2,7% em 2020, 2,9 em 2021 e 2022 e 3,2% em 2023.

Depois de ser recebido pelo Presidente da República, António Saraiva disse esperar que o Governo retire esse ponto da Concertação Social para ser discutido setor a setor.

“Não poderá haver um valor igual para todos e cada um dará aquilo que o seu setor permitir”, defendeu, acrescentando que “não é uma dimensão da Concertação Social e, por isso, deve ser extraída da discussão no acordo, porque não deve estar no acordo”.

Já sobre o OE2020, António Saraiva referiu ser um orçamento de continuidade, pouco ambicioso” e “poucochinho”.