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Marcas mais valiosas
EDP e Continente são as marcas que mais se destacam nesta análise (Foto: Unsplash)

EDP é a marca mais valiosa em 2022

Por: Diana Mendonça 

Os resultados das marcas portuguesas mais valiosas de 2022, divulgados pela consultora OnStrategy, revelam que a EDP é a marca mais valiosa em 2022 (2.876 milhões de euros)  e o Continente é a marca que regista o maior crescimento do valor financeiro (de +46,7%).

O cálculo do Valor Financeiro de Marca é feito através da metodologia Royalty Relief e engloba uma série de fatores, nomeadamente, o índice de força de marca, a taxa de desconto e a determinação do valor económico da marca.

As 25 marcas portuguesas mais valiosas são: EDP (2.876 milhões de euros), Galp Energia (1.702 milhões de euros), Jerónimo Martins (1.018 milhões de euros), Pingo Doce (816 milhões de euros), Continente (663 milhões de euros), MEO (642 milhões de euros), Millennium BCP (637 milhões de euros), CGD –Caixa Geral de Depósitos (619 milhões de euros), EDP Renováveis (615 milhões de euros), Banco BPI (509 milhões de euros), NOS (438 milhões de euros), Mota Engil (349 milhões de euros), Super Bock (326 milhões de euros), Fidelidade (322 milhões de euros), SONAE (302 milhões de euros), The Navigator Company (250 milhões de euros), Delta (206 milhões de euros), CTT (197 milhões de euros), TAP (196 milhões de euros), CUF (176 milhões de euros), WORTEN (168 milhões de euros), NOVOBANCO (162 milhões de euros), Luz Saúde (152 milhões de euros), Pestana (148 milhões de euros) e Sagres (144 milhões de euros).

Já a nível as marcas que registam o maior crescimento de valor financeiro destacam-se, oito que estão acima dos 25%: Continente (+ 46,7%), Delta (+44,1%), Luso (+42,1%), NOVOBANCO (+30,6%), Vista Alegre (+29,2%), Super Bock (+27,3%), SUMOL (+26,3%) e COMPAL (+25,8%).

O ano de 2022 fica marcado pela recuperação de um grande número de marcas que ficaram mais vulneráveis aos efeitos da pandemia.

“Não obstante o bom desempenho das marcas, existe um clima de incerteza sobre a evolução dos fatores macroeconómicos, nomeadamente a inflação, a subida das taxas de juros e o espectro de recessão que se anuncia a curto prazo. O desfecho da guerra na Ucrânia, a sua manutenção durante um período longo no tempo, a incerteza sobre a manutenção do contexto de globalização, são outros fatores que podem vir a impactar no futuro a recuperação atual. Já no que diz respeito ao índice de Força de Marca, assistimos a pequenas variações, que demonstram a resiliência das principais marcas portuguesas, independentemente do contexto de crise e recuperação que temos assistido nos últimos anos”, explica João Baluarte, partner da Onstrategy, citado em comunicado.