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O resultado confirma as perspetivas de retoma do crescimento que o cluster vinha a registar na última década (Foto: Unsplash)

Empresas familiares portuguesas apostam pouco na inovação

Por: Maria Carvalhosa 

Segundo o Barómetro Global das Empresas Familiares da KPMG, as empresas familiares portuguesas apostam muito pouco na inovação. 

O Barómetro inquiriu 60 empresas familiares portuguesas, num universo de 2500, distribuídas por 70 países, e concluiu que as nacionais são das mais conservadoras, com apenas 28% a assumirem um nível elevado de risco.

As empresas familiares portuguesas apresentam uma propensão média (48%) ou baixa (43%) para a inovação, conclui o estudo.

Já 60% dos seus CEO refere ser bastante proativo, enquanto 33% apresenta um nível médio de proatividade.

Este barómetro, designado por “O poder regenerativo das empresas familiares” ilustra os fatores que compõem a fórmula do sucesso e da capacidade de regeneração contínua das empresas familiares: um forte espírito empreendedor associado a um elevado controlo e influência da família.

Ao todo participaram cerca de 2500 empresas familiares, distribuídas por 70 países. Em Portugal foram questionadas 60 empresas.

No que às empresas familiares portuguesas diz respeito, o estudo apurou que estas (e as europeias) são das mais conservadoras, sendo que apenas 28% das inquiridas nacionais assumem ter um nível elevado de risco; e apenas 31% das empresas em Portugal admitem que o seu nível de risco é médio, comparativamente aos 34% das suas congéneres europeias. Por oposição, 41% dos CEO portugueses dizem que nos negócios aplicam um nível de risco reduzido.

“Já o vínculo emocional dos CEO com a empresa, é médio para 41% dos participantes nacionais, e de 34% comparativamente aos CEO europeus; e o nível de vínculo emocional é alto para 14% dos líderes portugueses, e para 27% dos líderes europeus”, apresenta a KPMG.

O setor de serviços representa 63% destes participantes, 26% está no setor industrial e 11% dividem-se entre a construção e a agricultura.