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Portugal fechou o ano de 2015 com 1 163 082 empresas em atividade

Os dados foram divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE)  indicam que foi entre as sociedades individuais que o crescimento foi mais expressivo: 3,2%.

Ao longo de 2015, iniciaram atividade 34.577 empresas, o que traduz uma taxa de natalidade de 9,3%. Neste seu retrato das empresas portuguesas, o INE regista ainda permaneciam ainda em atividade a esmagadora maioria (91%) das sociedades nascidas em 2014, o que permite concluir que a taxa de mortalidade das empresas não financeiras foi de 6,6%. No sector da construção e atividades imobiliárias, esta média foi mais elevada, atingindo 8,1%.

Em relação ao número de trabalhadores, os dados apontam também para uma evolução positiva em 2015, tendo avançado 3,8% face ao ano anterior. Entre os setores que revelaram maior dinamismo no aumento de pessoas ao serviço surgem o alojamento e a restauração e também as atividades de informação e comunicação, com crescimentos homólogos de, respetivamente, 7,4% e 6,4%, respetivamente. Em termos absolutos, o sector de “outros serviços” continua a ser o maior empregador, com 1.044.579 trabalhadores registados em 2015, e uma subida de 4,9% por comparação com os números registados um ano antes.

O retrato do INE, que apresenta valores definitivos dos principais indicadores estatísticos que caracterizam a estrutura e evolução do sector empresarial português, mostra ainda que o tecido empresarial nacional continua a ser esmagadoramente constituído por empresas de pequena e média dimensão: das 1.163.082 registadas naquele ano, 1.162.069 correspondem a PME.

As de grande dimensão são pouco mais de um milhar (1.013) e cresceram cerca de 4,1% face a 2014. Relativamente ao sector exportado, o INE refere que “embora representando apenas 6,2% do total das sociedades não financeiras (+1,6 pontos percentuais que em 2008) registaram uma evolução mais favorável, com um contributo significativo para a evolução dos principais indicadores económicos (33,2% do total do Valor acrescentado bruto,+8,3 p.p. que em 2008). Em termos gerais, o sector não financeiro registou um crescimento de 2,7% no volume de negócios, enquanto o VAB avançou 5,8%. O excedente bruto de exploração, por seu lado, aumentou 6,9%.