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Falta de equidade na conta da água (Foto: Pexels)

Empresas registaram quebras no volume de negócio

Segundo a Informa D&B, cerca de metade das empresas registaram quebras no volume de negócio e quase um terço registaram quebras de faturação superiores a 20%. As empresas mais afetadas pertencem aos setores do alojamento e restauração, transportes e serviços gerais.

De acordo com a avaliação da Informa D&B, mais de metade das empresas tiveram quebras no seu volume de negócio em 2020, e cerca de um terço registou quebras de faturação na ordem dos 20%, acabando por inverter “a tendência de 2019”.

A “Avaliação dos impactos da pandemia no volume de negócios das empresas em 2020” revelou quais os impactos nas organizações resultantes da pandemia Covid-19. Concluiu-se que a quebra da atividade económica, sentiu-se de forma global, o que “resultou numa queda do PIB português de 7,6%, tendo sido criados apoios para as empresas, como apoios à tesouraria, ao lay-off ou moratórias de crédito”.

Os resultados mostram que três quartos das empresas do setor do alojamento e restauração registaram perdas no volume de negócios. Também os setores dos transportes, dos serviços gerais, grossistas, retalho e indústrias registaram quebras acentuadas.

Contudo, alguns setores conseguiram fazer crescer o seu negócio em 2020. Cerca de 40% das organizações dos setores da construção, tecnologia da informação e comunicação (TIC) e agricultura e outros recursos naturais registaram um crescimento positivo.

Relativamente às quebras na faturação, os setores do alojamento e restauração e transportes são os mais preocupantes, pois há “mais de um quarto das empresas com quedas acima dos 50%”.

Quando analisados os subsetores percebe-se que aqueles integrados no setor do alojamento e restauração “tiveram uma elevada percentagem de empresas a decrescer significativamente o seu negócio”. Por oposição, o subsetor do retalho generalista foi o que mais contribuiu para o crescimento das empresas, assim como “algumas atividades do setor da construção e das TIC, fruto da crescente procura de soluções informáticas de telecomunicações”.

Em comunicado, a Informa D&B salienta, ainda, que o ano passado houve “menos empresas com quebras no volume de negócio do que na crise anterior”.