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Indústria têxtil e vestuário a crescer (Foto: DR)

Empresas criadas de têxtil e vestuário superaram as destruídas

Estudo do Banco de Portugal sobre o setor têxtil e vestuário revela inversão no rácio natalidade/mortalidade de empresas.

 

As empresas criadas no setor têxtil e vestuário superaram as destruídas em 2014, segundo um estudo setorial levado a cabo pelo Banco de Portugal.

 

Os dados mostram que o número de empresas criadas subiu 1,9 por cento em 2014, mais 0,4% do que a globalidade das empresas portuguesas.

 

“Em 2014, por cada empresa do sector que cessou atividade, foram criadas 1,35 novas empresas. O rácio de natalidade/mortalidade atingiu nesse ano o máximo do período em análise, em virtude da redução da taxa de mortalidade em 3 p.p. – mais significativa do que a redução da taxa de natalidade”, refere o documento, cujo estudo diz respeito ao período compreendido entre 2010 e 2014.

 

Dentro do setor, 60% das empresas são microempresas. As PME correspondem a 39% do total do volume de empresas, representando 73% do volume de negócios e 76% do emprego total do setor.

 

Braga e Porto são os distritos que concentram grande parte do negócio, num total de 80%.

 

Ao todo, registam-se 6500 empresas no setor têxtil e de vestuário, o equivalente a 2% do total de empresas em Portugal. Já o número de trabalhadores na indústria equivale a 20% do total de pessoas a trabalharem nas indústrias transformadoras, enquanto o volume de negócios equivale a 16%.

 

A rendibilidade de capitais próprios subiu para 7% em 2014, porém, o passivo do setor aumentou 3% face a 2013, “devido aos contributos dos empréstimos bancários (2 p.p.) e dos títulos de dívida (1 p.p.)”, acrescenta o Banco de Portugal.

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