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Instituto Nacional de Estatística
Exportações e Importações aumentam em 2021

Exportações subiram 7,6% em novembro

As exportações de bens cresceram 7,6% em novembro do ano passado em comparação do o mesmo mês do ano anterior, contudo, as importações também subiram 8,4% no mesmo período.

 

“Em novembro de 2016, em termos das variações homólogas mensais, as exportações cresceram 7,6% (-3,5% em Outubro de 2016), principalmente devido ao aumento de 16,6% registado no Comércio Extra-União Europeia (-2,5% em Outubro de 2016)”, refere o Instituto Nacional de Estatística (INE).

As vendas para fora da União Europeia subiram 16,6%, sendo Angola o país mais relevante neste segmento, com um aumento de 16,8%. Espanha e Alemanha também impulsionaram as exportações, com aumentos de 8,7% e 5,6%, respetivamente.

“Em novembro de 2016, nas exportações todas as categorias económicas aumentaram face ao mês homólogo de 2015, com maior destaque nos produtos alimentares e bebidas (+14,4%) e nas máquinas e outros bens de capital (12,4%)”, adianta o INE.

O aumento das vendas levou a uma melhoria das exportações face a outubro, altura em que as vendas para o estrangeiro tinham caído 3,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Já as importações passaram de uma queda de 1,8% em outubro para uma subida de 8,4% em novembro, fruto “das importações Intra-União Europeia que cresceram 11,7% (-0,5% em Outubro de 2016), já que as importações Extra-UE registaram uma diminuição (-3,0%)”, refere o INE.

“Os maiores aumentos em relação ao mesmo mês de 2015 verificaram-se no material de transporte e acessórios (+13,8%), nos bens de consumo (+11,8%) e nas máquinas e outros bens de capital (+11,0%). Os combustíveis e lubrificantes registaram uma redução (- 7,1%), devido aos óleos brutos de petróleo”, explica o Instituto.

O INE adianta que o défice da balança comercial atingiu, assim, os 791 milhões de euros em novembro do ano passado, mais 91 milhões de euros face ao mesmo mês de 2015.

Excluindo combustíveis e lubrificantes, o défice da balança comercial ficou nos 546 milhões de euros, mais 135 milhões do que no mesmo mês de 2015.