Duas marcas dizem ser de azeite português quando são uma mistura de óleos vegerais e uma vende azeite virgem como sendo virgem extra.
Há três marcas no Brasil que dizem vender azeite português quando na verdade o produto é embalado no Brasil e pode ter outra origem.
A notícia é avançada pela TSF, que cita a Proteste Brasil, organização de defesa do consumidor. A organização diz ter testado 20 marcas de azeite, concluindo que oito estão fora da lei.
Duas delas, Tradição e Figueira da Foz, dizem ser de azeite português mas são “na verdade contrafações, trata-se de misturas de óleos vegetais que não saí extraídos da azeitona”, segundo Lívia Coelho, advogada da Proteste, citada pela TSF.
Uma outra marca, a Beirão, vende azeite embalado em Portugal, mas com classificação de extra virgem quando na verdade é azeite virgem.
“Além do azeite da marca Beirão, esse sabemos que é embalado em Portugal, as outras marcas podem ser ou não de origem portuguesa, por isso enviámos para investigação do Ministério Público”, acrescentou a advogada.
A secretária-geral da Casa do Azeite, Mariana Matos, disse à rádio não estar surpreendida com a notícia, que prejudica a imagem do azeite português.
A responsável adiantou que já contactou as associações de supermercados no Brasil para identificar as marcas autorizadas a usar o selo de origem portuguesa.