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Investimento sustentável
Dá-se uma crescente importância à sustentabilidade, o que se reflete nos resultados do estudo (Foto: Pexels)

Foco no investimento sustentável aumenta

Segundo o estudo European Asset Allocation da Mercer, os investidores aumentaram a atenção às questões ambientais e o foco nas questões sociais à medida que os temas associados ao investimento sustentável se tornam mais divulgados. Não obstante as questões ambientais continuarem em destaque no âmbito das preocupações ESG (Environmental, Social and Governance – Ambientais, Sociais e de Governação), os investidores institucionais começam a ampliar o seu foco em fatores sociais em 27%, como capital humano e questões de direitos laborais.

Rui Guerra, Partner e Business Leader de Wealth da Mercer Portugal sublinha o aumento de ativos em fundos de investimento sustentáveis: “Embora estejamos num momento extremamente desafiador para muitos investidores, o período de pandemia viu surgir um aumento de ativos em fundos de investimento sustentáveis em toda a Europa, inclusivamente em Portugal”.

“Apesar das questões ambientais continuarem a ser o foco principal, é interessante assistir ao facto de muitos investidores começarem a considerar o impacto social dos seus investimentos. Com a responsabilidade corporativa no topo das agendas, mais empresas querem ter um papel decisivo, apoiando questões como os direitos humanos, a igualdade de remuneração e a igualdade social”, acrescenta.

Dá-se uma crescente importância à sustentabilidade, o que se reflete nos resultados do estudo, com um grande aumento de investidores a utilizarem indexação low-carbon ou climática, em comparação com o ano transato. É também concluído que a grande maioria dos investidores europeus integra os fatores ESG em todos os aspetos dos seus processos operativos e que os investidores estão a mudar de uma posição mais reativa para uma posição proativa.

Este estudo oferece uma visão abrangente da estratégia de investimento na Europa no setor de pensões e ainda identifica tendências emergentes no comportamento de cerca de 850 investidores institucionais em onze países. De acordo com o comunicado de imprensa enviado às redações, de forma geral, o estudo de 2021 mostra que as alocações estão quase ao mesmo nível das ações.