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Cimeira Lusófona de Liderança
O último dia da Cimeira Lusófona de Liderança teve como tema central o futuro da liderança (Foto: Cimeira Lusófona de Liderança)

Futuro da liderança em destaque na Cimeira Lusófona de Liderança

O último dia da Cimeira Lusófona de Liderança, no passado dia 19 de novembro, teve como tema central o futuro da liderança, destacando-se o último ano e os desafios que as organizações tiveram que enfrentar, adotando estratégias que implicaram alterações significativas no seu modo de atuação ao nível da liderança e gestão de equipas.

“Jovens Líderes do Futuro: O que esperam eles dos seus líderes”, foi este o tema central do painel composto por Marlena Chambule, head of human resources na Galp Moçambique, Andreia Narigão, managing partner na Jason Tribe, Eduardo Clemente, executive director no Standard Bank, e Joana Nunes, general manager na APG Cargo Portugal e advogada.

Marlene Chambule referiu que a Galp se preocupa por acompanhar e acolher os seus novos colaboradores, assim como fornece psicólogos e aulas de ioga, o que contribui para o bem-estar geral dos colaboradores na empresa.

“Temos a certeza que as nossas pessoas valorizam, porque nós, enquanto empresa, mostramos que estamos preocupados com o seu bem-estar”, sublinhou.

Andreia Narigão questiona a cultura e as relações pessoais que existiam antes da pandemia para tentar entender o porquê de não se conseguir aumentá-los. Eduardo Clemente, quando questionado sobre o perfil de um líder, assumiu que um líder não nasce a saber liderar, mas que se desenvolve com o treino.

“Há liderança que vem da experiência, há liderança que vem de um perfil mais curioso, há liderança que vem de terem sido expostos a oportunidades que os fizeram crescer”, disse.

O painel que contou com a presença de Nelson Pires, diretor da Jaba Recordati, e José Moniz Silva, diretor-geral da MS Moniz Silva Internacional, teve como tema central: “Um exemplo de liderança empresarial em Angola”.

“Só poderemos ter bons recursos humanos quando vamos errando e melhorando o processo de treino”, realçou José Moniz Silva. O orador ainda alertou para que se dê tanta atenção à estratégia como à inteligência e às skills que um líder tem.

“Se nós detetarmos o erro nos erros da nossa estratégia, mais facilmente estaremos perto do sucesso, do que se juntarmos uma série de quadros talentosos que, durante o processo de trabalho, não vão definir uma estratégia correta”, disse.

Rui Ribeiro, general manager da IP Telecom, André Figueiredo, head of engineering no Leroy Merlin, Luís Pinto, director of customer experience da Remote, e Pedro Valido, diretor de transformação cloud, data e dx Western Europe da Fujitsu, debateram sobre as empresas do futuro, o que irá mudar e o que as empresas deverão fazer para promover o espírito de equipa.

Luís Pinto alertou para a brevidade com que as empresas se devem adaptar à nova realidade imposta pela Covid-19, que trouxe consigo o trabalho remoto, apreciado por aqueles que preferem ter opção de escolha.

André Figueiredo referiu que é necessário que as empresas tenham muito bem definida a estratégia de crescimento e adaptabilidade, assim como saber o seu propósito e a otimização da sua forma de operar.

“Acredito que as empresas do futuro sejam empresas rápidas a decidir e não promovam de todo aquela burocracia tradicional com processo de decisão”, afirmou.