New Trust Standard é a nova ferramenta para a transformação digital

O “New Trust Standard” é um documento padrão, publicado pela Cisco, que visa a avaliação do grau de fiabilidade das organizações à medida que incorporam a transformação digital.

Desta forma, eleva-se o nível de conquista da confiança dos consumidores em regime de trabalho híbrido, que coloca em questão a segurança cibernética, havendo um aumento da ciberameaça e uma maior recolha de dados.

No estudo sobre privacidade, denominado “Cisco 2021 Consumer Privacy Survey”, o novo enquadramento identifica como críticos a arquitetura “Zero-Trust”, que impede a aproximação de ciberatacantes, a cadeia de distribuição de confiança, que implica estar ciente de cada componente, como foi fabricado e por onde passou, os direitos sobre os dados, com a capacidade de se antecipar às expectativas em evolução dos clientes e das regulamentações governamentais, a transparência, ou seja, a clareza sobre os dados recolhidos e em como são utilizados e, finalmente, as certificações e conformidade com a regulamentação, que demonstra o compromisso com os clientes por meio da obtenção de certificados de fiabilidade por auditores externos independentes.

Anthony Grieco, Chief Information Security Officer da Cisco, afirma que, “a confiança é mais do que um sentimento” e que, “as empresas digitais devem ser capazes de avaliar a fiabilidade e a resiliência das suas soluções, operações e ações. Este novo enquandramento ajuda-nos a compreender os pilares fundamentais de um processo que torna a confiança ‘qualificável’”.

Em outros dados, foi feito um estudo, “Cisco 2021 Consumer Privacy Survey”, que contou com a participação de 2.600 inquiridos de doze países, é notório o desejo de transparência e controlo por parte dos consumidores. No que toca aos “Agentes de Privacidade”, quase um terço dos clientes assumiram um papel mais ativo na proteção da sua privacidade, em termos de Regulamentações de Privacidade, as leis são consideradas positivas em todo o mundo. No que concerne a proteção durante a pandemia, a maioria das pessoas reagiu com vontade de ter pouca ou nenhuma redução na proteção de privacidade e, em termos de inteligência artificial, os consumidores estão agora muito mais preocupados com a utilização dos seus dados pessoais na tomada de decisões de IA.