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O 5G veio acelerar as indústrias (Foto: Pixabay)

“No 5G vamos ter uma ligação de pessoas a máquinas” – Paulo Ribeiro

Miguel Fonseca, senior account executive da Microsoft, Carla Botelho, 5G program and transformation director e Paulo Ribeiro CTO & Co-Founder da Reckon deram o seu testemunho no evento Building The Future sobre a implementação do 5G na sociedade, referindo que este avanço irá acelerar processos em todos os setores da economia.

“É uma tecnologia transformacional. Espera-se que vá catalisar a transformação quer na economia, quer na sociedade. Vai permitir que tudo fique conectado a tudo. Vai permitir troca de informação com elevados volumes de forma instantânea e com mobilidade”, disse Carla Botelho. Segundo a oradora, este avanço tecnológico vai permitir que haja tanto uma reação, como uma capacidade de decisão instantânea.

De acordo com Miguel Fonseca, o 5G veio acelerar os processos e as indústrias que já existiam, como a computação, a logística e o retalho: “Mais rapidamente, vamos ter computação perto de um carro que vai poder decidir se é um peão, se é um cão e se é necessário desviar ou não”.

“Agora, no 5G, vamos ter uma ligação de pessoas a máquinas em que tudo estará conectado e dotado de sensores, o que nos vai auxiliar muito no dia a dia”, adiantou Paulo Ribeiro.

Segundo o orador, todo o processo do retalho será conectado e vai haver capacidade de perceber quais os produtos que estão em loja, se o supermercado pelo qual estamos a passar tem os produtos que pretendemos. Agora com a Covid-19, é importante percebermos se é seguro deslocarmo-nos para algum sítio e toda a informação que for fornecida será a mais próxima do tempo real possível.

Com o aparecimento da Covid-19, o 5G ganhou uma nova importância e, como exemplo, Carla Botelho fala da educação, afirmando que este setor vai subir um patamar. A diretora referiu ainda que será possível democratizar a educação, fazendo com que os conteúdos que estão longe cheguem às escolas.

A terminar, a Carla Botelho lembrou o setor da cultura e sublinhou que, no futuro, conseguir-se-á assistir a um espetáculo sem haver necessidade de estar rodeado de uma multidão.