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Foto de arquivo (Foto: Pixabay)

Operadora turística Thomas Cook abre falência

A operadora turística Thomas Cook, fundada em 1841 no Reino Unido, abriu falência este domingo, depois de ter falhado um pacote de resgate estimado em 900 milhões de libras.

A Thomas Cook tinha previsto assinar esta semana um resgate com o seu maior acionista, a Fosun, no valor de 900 milhões de libras (1.023 milhões de euros), que acabou por ser adiado por exigência dos bancos para que o grupo tivesse novas reservas para o inverno.

Em comunicado, o grupo anunciou que, face a esta situação, “não tinha escolha, a não ser tomar medidas para entrar em liquidação com efeito imediato”.

As autoridades terão agora de organizar o repatriamento de cerca de 600 mil turistas em todo o mundo, incluindo 150 mil para o Reino Unido. Ao todo, são 51 os destinos afetados em 16 países onde o grupo operava.

Segundo o jornal britânico The Guardian, salários excessivos poderão estar na origem do problema, com os CEO a receberem mais de 35 milhões de libras (39,6 milhões de euros) em 12 anos.

Em Portugal, o Governo já assegurou que está a acompanhar a situação, havendo cerca de 500 pessoas afetadas no Algarve, segundo dados da embaixada britânica. Já em relação aos turistas portugueses que tenham adquirido pacotes de férias da Thomas Cook, a secretária de Estado do Turismo refere que “já foram acionados os mecanismos de informação e apoio ao consumidor”.