Patrocinadores da Seleção no Mundial podem ter retorno mediático de 120 milhões

A participação da Seleção Nacional no Mundial 2018, que começa esta quinta-feira na Rússia, pode representar um retorno mediático de 120 milhões de euros aos patrocinadores.

Segundo um estudo levado a cabo pela Cision, na melhor das hipóteses, isto é, no caso de Portugal sagrar-se campeão do mundo, os principais patrocinadores – Galp, Sagres, MEO, Continente, Santa Casa, Nike, Novo Banco e Samsung – podem ter um retorno mediático de 120 milhões de euros.

No caso de a equipa portuguesa não passar da fase de grupos, o retorno será de 75 milhões e daí para a frente é sempre a somar: 85 milhões de euros se Portugal for apurado para os oitavos de final, 98 milhões se chegar aos quartos de final, 103 milhões em caso de eliminação nas meias-finais e 112 milhões em caso de presença na final.

Em comparação com o Euro 2016, no qual Portugal se sagrou campeão da Europa, a diferença é de menos cinco milhões de euros no retorno mediático.

“A previsão é baseada no acompanhamento sistemático do retorno mediático destas marcas nos Mundiais de 2014, 2010 e de 2006 e nos Europeus de 2016, 2012, 2008 e de 2004. A metodologia da Cision para avaliação do retorno mediático quantifica o tempo ou o espaço de exposição que as marcas têm na comunicação social, em espaço editorial. A exposição é avaliada com base no custo das tabelas publicitárias de cada meio, ou seja, fazendo a equivalência ao que as marcas teriam de pagar para ter a mesma exposição através de inserções publicitárias nesses meios”, esclarece a Cision em comunicado.