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Precariedade nos contratos mantém-se apesar da recuperação económica

A recuperação económica não se tem traduzido em grandes melhorias nas condições contratuais dos trabalhadores, conclui o Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, que analisou os contratos assinados depois de outubro de 2013 e que ainda se mantêm em vigor, a partir de dados do Fundo de Compensação do Trabalho e do Fundo de Garantia de Compensação do Trabalho.

Os contratos a termo subiram ligeiramente, mas representam apenas 33,6% dos contratos mais recentes.

O estudo adianta que, à exceção dos contratos sem termo e a termo certo, as outras formas de contrato “continuam a representar mais de um quinto dos contratos vigentes”.

“A consolidação da recuperação económica e do crescimento do emprego não se tem traduzido numa melhoria significativa de estabilidade das formas de contratação, mantendo-se um peso considerável de diversas formas de contrato, tanto em horários completos como em horários a tempo parcial”, acrescenta o estudo, citado pelo Jornal de Negócios.

Os dados apontam, ainda, que os salários médios destes contratos rondam os 668 euros mensais.

Nos contratos sem termo, a média mensal era de 837 euros no final do primeiro semestre de 2017, enquanto nos contratos não permanentes a média era de 777 euros por mês.