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O malware afetou cerca de 13,7% das empresas portuguesas no mês de março (Fonte: Pexels)

Qbot foi o malware predominante em Portugal no mês de março

Por: Filipa Ribeiro

Segundo o “Índice Global de Ameaças”, publicado pela Check Point Software Technologies, fornecedor de soluções de cibersegurança a nível global, em março de 2023, o Qbot foi o malware que mais afetou as empresas, tanto a nível mundial como em Portugal.

Têm sido exploradas novas formas de distribuir ficheiros maliciosos desde que a Microsoft anunciou que irá bloquear macros de ficheiros de escritório, nomeadamente a estratégia de enviar emails de spam que contêm um ficheiro OneNote malicioso.

Quando aberto, surge uma mensagem falsa para enganar a vítima e fazer com que esta clique no documento e descarregue automaticamente o Emotet – que se tornou no segundo malware mais predominante no mês passado -, atuando na recolha de dados do correio eletrónico do utilizador, como credenciais de login e informações de contacto. A informação recolhida serve aos atacantes para expandir o alcance da campanha e facilitar futuros ataques.

Embora as grandes empresas tecnológicas façam o seu melhor para eliminar os ataques o mais cedo possível, é quase impossível impedir que todos contornem as medidas de segurança. O mais importante a fazer é certificar-se de que tem instalada uma segurança apropriada para o e-mail, evitar descarregar quaisquer ficheiros inesperados e adotar algum ceticismo acerca das origens de um e-mail e do seu conteúdo”, explica Maya Horowitz, VP Research na Check Point Software.

Desenhado para roubar credenciais bancárias e keystrokes de um utilizador, o Qbot afetou cerca de 13,7% das empresas portuguesas em março e o setor das Comunicações foi mesmo o mais afetado em território nacional, seguindo-se o da Administração Pública e o dos Cuidados de Saúde.