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DECO PROTESTE
Iniciativa lançada, esta segunda-feira (Foto: Pexels)

Regulamentação bancária impede poupança de 91 euros anuais por consumidor

A organização de defesa do consumidor, Deco Proteste exige ao Banco de Portugal e aos grupos parlamentares a alteração do regime que dita o acesso às contas de serviços mínimos bancários.

Em comunicado pode ler-se que o regime atual dita que o acesso a contas de serviços mínimos bancários está interdito a consumidores que tenham uma outra conta à ordem em todo o sistema bancário, sendo esta uma regra que deixa de fora muitos dos portugueses, que têm mais do que uma conta ativa.

Para a Deco Proteste, a principal vantagem das contas de serviços mínimos bancários está no custo, uma vez que a comissão de manutenção está limitada por lei e não pode ultrapassar os 4,38€ anuais.

Este produto tornou-se cada vez mais interessante pois as alterações legislativas registadas ao longos dos anos aproximaram os consumidores a uma solução de menor custo associado.

Para a realização do estudo, a Deco Proteste utilizou o cenário habitual dos seus estudos, isto é, o custo anual de uma conta corrente com cartões de débito e de crédito, a que acrescem três transferências interbancárias por mês, através de homebanking.

Segundo a organização de defesa do consumidor, a permissão generalizada de acesso a este produto, mantendo-se, contudo, o limite de uma conta por cliente, pode levar a uma poupança anual de 91 euros por consumidor.

“Optando pelos serviços mínimos, os consumidores poupam, em média, 64% face às soluções mais baratas em contas à ordem tradicionais. Em vez dos quase 73 euros pagos, em média, por ano, o custo desce para cerca de 24€”, sendo esta a conclusão do estudo da Deco Proteste.