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técnicos para eventos APSTE
Protesto iluminou Terreiro do Paço, em Lisboa (Foto: Divulgação)

Técnicos para eventos iluminam Terreiro do Paço pela sobrevivência do setor

A Associação Portuguesa de Serviços Técnicos para Eventos (APSTE) organizou, esta terça-feira à noite, uma manifestação pacífica e original no Terreiro do Paço, em Lisboa, para chamar a atenção e pedir mais apoios ao Governo para um setor que “tem sido fortemente afetado pela pandemia de Covid-19”, refere a associação em comunicado.

No local foram colocadas várias instalações compostas por flightcases, com as insígnias de cada empresa, criando assim uma mancha visual e ocupando o perímetro da Praça do Comércio. Foi reproduzido um vídeomapping nas fachadas do Terreiro do Paço com um conjunto de imagens, vídeos e frases que refletem o estado de espírito do setor e demonstram o “apagão económico que o mesmo está a sentir”, acrescenta o comunicado.

Entre as medidas que a APSTE defende está o prolongamento do lay-off simplificado até 31 de dezembro; a isenção da TSU – incluindo os não abrangidos pelo lay-off e sócios-gerentes; a extensão das moratórias para, pelo menos um ano; linhas de crédito sem juros para as empresas do setor; suspensão do pagamento por conta; isenção de IUC e seguros para viaturas não utilizadas devido ao lay-off até dezembro; o adiamento do pagamento do IMI; e a criação de um contrato coletivo de trabalho específico para o setor.

“Há pessoas a passar fome! Este é um setor que não está em retoma, ou seja, não há uma data definida para a sua reabertura, nem uma posição concreta por parte do Governo quanto às medidas a adotar para mitigar os danos causados nesta indústria, que tem feito um elevado esforço financeiro para manter postos de trabalho e as respetivas estruturas. Precisamos urgentemente de apoio porque temos todo um setor em risco de sobrevivência”, explica Pedro Magalhães, presidente da APSTE, citado no comunicado.

A Associação Portuguesa de Serviços Técnicos para Eventos acrescenta que, em 2019, as 170 empresas associadas representaram uma faturação superior a 130 milhões de euros e que neste momento 56% destas não têm liquidez para pagar os salários nos meses de agosto e setembro.