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Filipe Capela, Inês Cavazzini e Patrícia Hibon

Treinar com os olhos postos nas marcas

Por: Mafalda Marques

Para os marketeers que procuram aumentar a exposição da sua marca, a OGym Activation apresenta uma solução estruturada em ginásios e health clubs.   Aqui fica a entrevista completa a Inês Cavazzini, advertising manager da O2 Gym Activation.

 

PME Magazine – Há algum estudo internacional que mostre o impacto dos influencers dos ginásios? 

Inês Cavazzini – Segundo a IHRSA (International HealthRacquet & Sportsclub Association), esta indústria continua a crescer em vários países, incluindo Portugal. Portanto, os ginásios continuam a atrair cada vez mais pessoas. Por outro lado, uma das tendências importantes na área da comunicação e do marketing alterou-se – os consumidores estão agora mais interessados em “ouvir” e “seguir” os nano e os micro influencers, mais do que as celebridades. E isto tem que ver com a autenticidade. A questão é ajudar as marcas a perceber que estes nano influencers estão em grande parte no ginásio. 

PME Mag. – Como pode a O2 atingir os micro influenciadores?  

I. C. – Através da nossa rede de ginásios, estamos a falar de uma rede de 92 ginásios, de norte a sul, a O2 planeia e desenvolve campanhas de ativações com foco no produto e sobretudo na experiência, permitindo o contacto direto e em primeira mão com os micro influenciadores e sócios.  

 

PME Mag. – Que ferramentas usam nas campanhas, para além dos LCD’s na sala de cardio? 

I. C. – Além da rede de corporate TV dos ginásios, onde comunicamos um filme publicitário quatro vezes por hora, é possível fazer ações de experimentação na zona dos duches ou balneários, proporcionando a utilização direta do produto. É possível realizar ações de samplingdistribuindo amostras de produtos aos sócios, através da receção dos clubes ou com promotoras. É possível decorar estúdiosespelhos de balneário, cabines de duches, cacifos e espelhos na sala de treino, ou ainda realizar ações integradas e personalizadas, associando a marca a uma modalidade (aulas com sponsor). Estas são as ferramentas mais regulares. Mas a marca e o conceito da campanha determinam toda a implementação – o ginásio oferece um mundo de potencialidades que as marcas podem explorar – é nesse sentido, que a O2 Gym Activation pode ajudar. Conhecemos o terreno e abrimos portas para campanhas diferenciadoras.  

 

PME Mag. – Como monitorizam as campanhas e medem a interação com os utilizadores dos ginásios?
I. C. – O conceito da campanha, a criatividade, a forma como o produto é experienciado pelo consumidor são pontos muito importantes. Mas a monitorização é a cereja no topo do bolo. São os números que nos dizem se os objetivos da marca estão a ser atingidos. E nos ginásios temos a possibilidade de fazer follow up diários.  Trabalhamos diretamente com os clubes nesse sentido para receber o feedback personalizado quer dos sócios, quer dos colaboradores. E isto significa: acesso ao número de produtos entregues/consumidos, acesso ao número de adesões diárias aos clubes, acesso ao número de pessoas que participam direta e indiretamente nas campanhas. Após cada campanha, é partilhado com o cliente um relatório final. 

 

PME Mag. – Quanto pode custar uma campanha em 92 clubes?  

I. C. – Todas as propostas são desenvolvidas com base nos briefings e objetivos do cliente. As variáveis são muitos distintas, mas o mapa explica a distribuição geográfica de 32 clubes no Centro e Norte, 59 clubes na grande lisboa e um no sul. 

 

PME Mag. – Quantas marcas se ativaram em 2018 e em quantos clubes? 

I. C. – O conceito O2 Gym Activation é recente, mas já em 2018 desenvolvemos campanhas com mais de 35 marcas, já num universo de 61 clubes. 

 

PME Mag. – Quais os objetivos até final do ano? 

I. C. – Os objetivos passam por posicionar a nova rede de clubes; consolidar a relação com as marcas, potencializando as oportunidades do canal ginásio. Queremos ser, acima de tudo, parceiros das marcas. Queremos ajudar a chegar aos consumidores da forma mais eficaz. Os consumidores mudaram, têm novas rotinas, novas necessidades. Esta mudança de mentalidades não pode ser ignorada pelas marcas. Mas qual é a melhor forma de chegar às pessoas? De conquistar a sua atenção, de ir ao encontro das suas necessidades? À semelhança das televisões, também as pessoas têm o seu horário nobre, a chamada “hora de viver”. É o período no qual as pessoas estão mais disponíveis para consumir novos conteúdos e assimilar experiências.  A nossa missão é ajudar as marcas a alinhar a comunicação com as necessidades dos consumidores. Não queremos resultados aquém. Queremos ser parceiros. Porque todas as horas, são “horas de viver”.