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Por: Martim Gaspar
No passado dia 26 de outubro foi organizado, por parte da Alidata-Sendys, um webinar com o tema cibersegurança para PME: desafios, ameaças e soluções. O webinar contou com a presença de Diogo Pata, sales engineer Iberia da Watchguard technologies, Carla Manuel, marketing manager da Alidata e Luís Nascimento, senior account manager da Alidata onde o tema da segurança na internet foi o foco principal.
O webinar iniciou com a introdução dos desafios que as empresas apresentam relativamente à cibersegurança, entre eles a distração digital por parte dos trabalhadores, as equipas de TI sobrecarregados com a nova realidade do teletrabalho, as consequências de ataques informáticos, a falta de especialistas na área da cibersegurança e os orçamentos apertados relativos à segurança.
As ameaças mais comuns apresentadas no webinar consistem na fuga de dados, através de phishing por exemplo, contas de email comprometidas e, em casos raros, a perda do dispositivo relacionado com a atividade de trabalho que pode também ser um fator que comprometa a cibersegurança da empresa.
As soluções apresentadas para os atuais problemas de cibersegurança têm que ter em atenção fatores como o bloqueio de ameaças conhecidas e prevenção de acessos não autorizados, o controlo do tráfico da web, o bloqueio de tentativas de phishing e resposta a ameaças avançadas. Em adição, o modelo “zero-trust”, baseado numa abordagem de “não confie, verifique sempre”, é uma medida de segurança baseada em três passos que visa diminuir o risco de ameaças. Este modelo procura identificar quem está ligado à rede e o que está a fazer, limita os sistemas críticos do negócio a colaboradores com permissões definidas e procura monitorizar a segurança e integridade da rede.
Atualmente, verifica-se que Portugal é o país número um em casos de phishing, estando à frente dos EUA. Através do phishing é possível a recolha de informações privadas do utilizador, informações pessoais e outras que podem estar ligadas às empresas onde trabalham. A IBM verificou que uma violação, em que o trabalho remoto foi a causa, custa até 1,07 milhões de euros.
