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Casa do Impacto
(Foto: Pexels)

Casa do Impacto e The Fintech House criam parceria

A Casa do Impacto e a The Fintech House criaram uma parceria que vai permitir explorar as possibilidades de um negócio fintech com uma causa de impacto social.

A Casa do Impacto, hub de empreendedorismo e inovação social e ambiental da Santa Casa da Misericórdia, e The Fintech House, incubadora da Portugal Fintech, vão, com esta parceria, “potenciar o crescimento desta interseção onde a tecnologia, a indústria financeira e o impacto serão indissociáveis”, explicam as empresas, em comunicado.

As empresas acrescentam que pretendem com esta parceria “impulsionar um ecossistema comum e cada vez mais convergente”. Para tal, estão previstas iniciativas com players de ambos os setores, de forma a sensibilizar e a partilhar modelos de negócio sustentáveis e com propósito social. Está ainda prevista a partilha de mentores entre incubadoras, assim como a promoção da partilha de conhecimento através de workshops e encontros.

Para Inês Sequeira, diretora da Casa do Impacto, “as startups tecnológicas, no geral, e fintechs, em particular, têm forte potencial de impacto social e ambiental: não têm estrutura física; visam responder a uma necessidade de um conjunto de pessoas; tornam um produto ou serviço acessível a todos; criam postos de trabalho; são fonte de receita, entre outros”.

“Nada mais se trata de impacto, falta-nos apenas deixar cair o preconceito de que as startups de impacto servem para ajudar os mais carenciados, numa ótica de voluntariado. O potencial de negócio existe nas startups de impacto social ou ambiental, na mesma medida que existe numa startup tecnológica. E é aí que se prende o desafio – trazer uma “drive” de impacto para todos os negócios”, acrescenta.

Por sua vez, Marco Nigris, diretor da The Fintech House, afirma que “as fintechs têm na sua génese o impacto social, uma vez que nascem para resolver os desafios da inacessibilidade de serviços financeiros e para disponibilizar um maior leque de opções, democratizando o acesso a soluções financeiras”.

“Como nas fintechs, todos os campos de inovação podem responsabilizar-se para resolver parte dos problemas que criamos, sem prejuízo de retorno financeiro. A sustentabilidade financeira, social e ambiental são compatíveis e devem ter igual prioridade em qualquer negócio”, conclui.