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Foto de arquivo (Foto: CGD)

Governo admite redução de 2500 trabalhadores na CGD até 2019

Plano do secretário de Estado será aplicado na CGD entre 2017 e 2019.

 

O secretário de Estado do Tesouro, Ricardo Mourinho Félix, admitiu, em resposta ao Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo da Caixa Geral de Depósitos (STEC), uma redução de 2500 trabalhadores do banco público a partir do próximo ano e até 2019.

Em comunicado, o STEC contesta o plano do Governo para a reestruturação da Caixa, que está “estar desde abril, quando o Governo informou da nomeação de uma nova equipa de Administração, sem um funcionamento normal de gestão (só quatro administradores em funções), e completando-se 3 meses nesta lamentável e incompreensível situação”.

Na resposta endereçada ao STEC, Mourinho Félix refere que o “Governo está está também bastante preocupado com o desgaste da imagem da CGD, nomeadamente com o que se vier a passar na Comissão Parlamentar de Inquérito”.

Segundo o governante, “está já aprovado um plano de reestruturação para a CGD, que implica uma ideia-chave – manter o atual nível de intervenção no mercado, com menos balcões e menos trabalhadores, mas com uma nova organização e um mais eficaz método de trabalho”.

“A redução prevista do número de trabalhadores será da ordem dos 2500. Embora essa avaliação seja feita pela nova administração e prevendo-se a sua aplicação a partir de 2017 e ao longo de três anos. Foi garantido que não haverá despedimentos e que a redução passaria por reformas ou reformas antecipadas, sempre por acordo entre a CGD e o trabalhador”, refere Mourinho Félix na resposta enviada ao STEC.