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30% das empresas diz que teletrabalho não é produtivo (Foto: Pixabay)

Maioria das empresas quer regime de trabalho misto após a pandemia

Cerca de 86% das empresas preveem manter dois ou mais dias de teletrabalho por semana, num regime de trabalho misto, segundo o Barómetro RH 2020/21. No entanto, apenas 8% pondera vir a pagar ajudas de custo aos funcionários em trabalho remoto.

Em resposta ao Barómetro RH 2020/21, realizado pela consultora Kaizen Institute a cerca de 150 diretores de recursos humanos, mais de metade dos responsáveis referem que as suas empresas pretendem combinar o trabalho remoto com o presencial (68%). No entanto, 85% destas não irá pagar ajudas de custo aos funcionários em trabalho remoto – apenas 8% pensa vir a fazê-lo.

Por outro lado, cerca de 30% das empresas inquiridas não irá manter o regime de teletrabalho no pós-pandemia, alterando o regime de trabalho remoto para o presencial “assim que as condições sanitárias o permitam”.

Em comunicado enviado à imprensa, o Kaizen Institute refere que os principais desafios identificados pelas empresas relativamente ao teletrabalho são a “falta de garantia de comunicação eficiente e clara” (71%) e a “dificuldade de adaptação dos standards e protocolos de trabalho” (47%).

A consultora destaca ainda a importância da literacia digital dos trabalhadores como forma de adaptação ao novo sistema de trabalho híbrido – 44% das empresas diz que os seus trabalhadores apresentam um grau de competências digitais médio, em contraste com os 38% que classificam os seus funcionários como totalmente dotados das competências digitais necessárias.

No total, 31% das empresas acredita que, em 2021, se irá verificar uma maior eficiência, 39% defende que os níveis de produtividade se irão manter e 30% perspetiva um decréscimo na eficiência dos funcionários ao passarem para o regime de teletrabalho.