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Global Competitiveness Report 2016-2017
Portugal ocupa agora o 46º no Global Competitiveness Report 2016-2017

Portugal cai para 46º no Global Competitiveness Report 2016-2017

Portugal caiu oito posições, ocupando agora o 46º no Global Competitiveness Report 2016-2017, isto depois de ter subido 15 lugares no ranking de 2014-15, invertendo uma tendência de queda que se verificava desde 2005.

Em Portugal as taxas e impostos continuam a ser os fatores problemáticos para os negócios e preocupação dos empresários. A instabilidade política subiu três lugares na lista e passou a ser o terceiro fator mais preocupante, atrás da burocracia.

A legislação laboral mantém-se como o quarto fator, ainda que o sentimento de preocupação tenha aumentado junto da classe empresarial inquirida.

Os regulamentos fiscais e as condições de acesso ao financiamento surgem a seguir na lista dos fatores mais problemáticos para a competitividade da economia portuguesa.

Analisando a competitividade mundial

O Global Competitiveness Report 2016-2017 analisa o panorama da competitividade de 138 economias mundiais, numa avaliação aos motores da produção e prosperidade.

Dividido em doze segmentos, o Índice de Competitiva analisa: instituições, infraestruturas, ambiente macroeconómico, saúde e educação básica, educação superior e formação, eficiência do mercado de bens, eficiência do mercado do trabalho, desenvolvimento do mercado financeiro, avanços tecnológicos, tamanho de mercado, sofisticação o negócio e inovação.

Este ano a Suíça ocupa o primeiro lugar, seguida de Singapura com a taxa mais alta de educação superior e formação, enquanto que os Estados Unidos mantêm um sólido terceiro lugar com sofisticação de negócio e inovação com índices mais altos, mas com falhas a nível de infraestrutura e finanças públicas.

A Holanda sobe a quarto lugar, Alemanha em quinto, Suécia em sexto com melhorias em sofisticação de negócio e inovação. O Reino Unido ficou em sétimo, Japão em oitavo com deterioração na sua capacidade de inovação. Hong Kong ficou em nono com a nota mais alta em infraestrutura e Finlândia em décimo com as melhores notas em instituições e saúde e educação.

A edição deste ano conclui que o declínio da abertura dos países é uma ameaça ao crescimento e prosperidade. Também sublinha as medidas de estimulo monetário não são suficientes para manter o crescimento em economias que não têm uma boa capacidade de crescimento e que os esforços para revitalizar o crescimento através de politicas de dinheiro terá menos efeito. A tecnologia e a inovação o combustível para o desenvolvimento ao juntar sistemas físicos, biológicos e digitais a quarta revolução industrial trará mudanças nunca antes vistas e mais produtividade.