Por: Ann-Katrin Petersen, estratega de investimentos na Allianz Global Investors
A economia global está a aproximar-se do seu momento de pico, como realçaram os dececionantes dados económicos da China. Os indicadores mais recentes confirmam a nossa visão de que a recuperação económica da China vai continuar a perder ímpeto nos próximos trimestres, à medida que diminuem os ventos de feição das exportações e a recuperação do consumo doméstico das famílias se mantém frágil.
Contudo, os decisores de política económica devem tomar medidas para amortecer a moderação no crescimento. Estão a surgir no horizonte políticas mais flexíveis, razão pela qual a divergência entre o Banco Popular da China e a Reserva Federal dos EUA se vai tornar mais pronunciada na segunda metade do ano.
Será que as forças de crescimento têm vantagem? A perspetiva económica parece robusta globalmente. Para 2021 como um todo, esperamos que a economia global cresça mais de 6%. Mas há duas questões a ter em mente. Em primeiro lugar, a economia global está agora numa fase mais madura do ciclo económico e o ponto alto do impulso de crescimento provavelmente já foi alcançado.
Assim, partindo de patamares exuberantes, o ânimo na economia dos EUA parece já ter atingido o auge, enquanto a economia chinesa perde fôlego. Mesmo a zona euro não deverá sustentar o atual ritmo de crescimento à medida que o ano avança.
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