Por: Martim Gaspar
O atual contexto económico, o aumento da inflação e o aumento do salário mínimo nacional são motivos de preocupação para a Associação Portuguesa de Empresas de Gestão e Administração de Condomínios (APEGAC). De acordo, com o presidente da APEGAC, Vítor Amaral “estes são tempos conturbados e que irão afetar empresas de todos os setores, não só as empresas de gestão de condomínios”.
Neste sentido, a APEGAC deixa oito recomendações para ajudar as empresas a minimizar as consequências do impacto da crise:
A atualização dos honorários com uma taxa de aumento não inferior a 8%, a utilização de novas tecnologias e o aproveitamento máximo dos seus recursos, a fim de reduzir o tempo em serviços administrativos, evitar o uso de papel, o máximo possível, optando pelo uso da digitalização e a aplicação de medidas de redução do consumo de energia.
O presidente da associação recomendou também a renegociação de contratos de prestação de serviços, com operadoras de telecomunicações, seguros, bancos, etc., evitar deslocações desnecessárias aos clientes, procurando substituir o encontro presencial, por correspondência por email, telefone ou aplicações digitais e elaborar o orçamento da empresa, investindo na gestão e planeamento financeiro.
Por fim, na negociação de contratos com trabalhadores, incorporar componentes como seguro de saúde, de maneira a que a entidade patronal seja menos penalizada, em termos de impostos. A APEGAC vai organizar o V Congresso pela regulação e sustentabilidade da atividade de gestão de condomínios no próximo dia 10 e 11 de novembro, no Tagus Park, em Oeiras.