Por: Susana Feitor, atleta olímpica e membro da Comissão de Atletas Olímpicos
Mesmo sem experiência ou formação profissional, contrataria um atleta olímpico para a sua empresa?
Será que os atletas, mesmo sem treino no mundo empresarial, têm capacidade para dar uma boa resposta em áreas tão diferentes das suas? E será que esta diferença entre o alto rendimento desportivo e performance empresarial é assim tão grande? Basta ‘googlar’ o assunto e de imediato aparecem inúmero exemplos a nível mundial de empresas que tiveram a visão de usar as características que os atletas possuem para atingirem os seus objetivos desportivos e transferi-las para outras áreas profissionais.
É conhecido que empresas como a Coca-Cola, a Visa ou a Ernst & Young, entre outras empresas internacionalmente conhecidas, que pela sua proximidade aos Jogos Olímpicos, nomeadamente como patrocinadoras, viram nos atletas uma oportunidade e contrataram alguns ainda em competição ou que estariam no final das suas carreiras, atletas que na sua maioria a sua única experiência profissional está no mundo do desporto e na performance desportiva. Mas porque iriam empresas como estas contratar um atleta (ou em ex-atleta)? Pela publicidade? Pela caridade e assim oferecer-lhes emprego, uma vez que depois da carreira desportiva é sabido que muitos campeões se deparam com dificuldades na vida? A resposta pode ser sim, mas também não é assim tão inocente ou apenas uma atitude altruísta.
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