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Por: Maria Carvalhosa
Na data em que se assinala o primeiro dia do verão de 2022, a COPS (Companhia Operacional de Segurança privada portuguesa), alertou para os perigos de assaltos a imóveis durante as férias, sugerindo várias medidas a ter em consideração.
Portugal, apesar de ser considerado o quarto país mais seguro do mundo, segundo o Relatório Anual de Segurança Interna de 2021 (RASI), é uma das nações da Europa com mais elevada taxa de furtos a habitações.
O número total de participações criminais, em 2021, foi de 301.394, mais 2597 ocorrências que em 2020, a que corresponde a variação de +0.9%. Dessas participações criminais, 50,2% são crimes contra o património, sendo que, dentro desta percentagem, o furto em residência com arrombamento, escalamento ou chaves falsas é de 5,6%.
De entre os conselhos, são de destacar: não publicar informações das férias nas redes sociais, fazer um “check-up” às fechaduras, fechar sempre a porta à chave, pedir a um conhecido para ir mudando o carro de lugar, esconder os pertences valiosos e verificar que todas as portas e janelas estão minunciosamente fechadas.
É igualmente importante fazer com que o assaltante ache que a casa está habitada. Para isso, um sistema automático que acenda as luzes durante a noite pode ser bastante útil. Evitar ter uma rotina fixa de horários de entrada e chegada a casa, de modo a impedir a monitorização dos hábitos, também pode ser bastante eficaz.
Outra medida a ter em conta, é a aplicação de um sistema de alarme ou videovigilância, que fará, eventualmente, com que muitos assaltantes pensem duas vezes antes de entrar.
