Por: Ana Rita Justo
Metas foram lançadas pela União Europeia no final de 2015 para dar nova vida aos resíduos. “No futuro, apenas as empresas com rótulo ecológico vão sobreviver”, vaticina presidente da ESGRA.
Há uma nova vida a crescer no mundo dos resíduos. Depois de a Comissão Europeia ter adotado o pacote da Economia Circular, em dezembro de 2015, uma nova conceção sobre modelos de negócio sustentáveis está a nascer na Europa e os resíduos ganham nova vida.
A Economia Circular prevê uma mudança de paradigma. Os resíduos deixam de ser um fim em si mesmos e tornam-se reutilizáveis.
“Quando os produtos atingem o final da sua vida útil, os recursos mantêm-se na economia para serem reutilizados e voltarem a gerar valor. Este modelo pode criar postos de trabalho seguros na Europa, promover inovações que tragam vantagem concorrencial e propiciar um nível de proteção dos seres humanos e do ambiente de que a Europa se orgulhe. Poderá igualmente fornecer aos consumidores produtos mais duradouros e inovadores que proporcionem poupanças monetárias e melhor qualidade de vida”, alega a Comissão Europeia na ficha informativa sobre este novo conceito.
As empresas são as maiores impactadas por este novo modelo e em Portugal muito tem sido feito para se atingirem as novas metas europeias. Paulo Praça, presidente da Associação para a Gestão de Resíduos, cujos associados tratam diariamente de 40% da produção nacional de resíduos, acredita que há várias oportunidades que é preciso agarrar, nomeadamente nas “indústrias de reciclagem” e na área das energias renováveis.
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