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Economia Global
Pequenas e médias empresas vão continuar a contribuir de forma significativa para a economia global e nacional nos próximos três anos (Fonte: Pixabay)

Estudo prevê que Portugal atinja quase um milhão de PME em 2025

Por: Marta Godinho

A Sage, empresa de soluções tecnológicas de contabilidade, finanças, recursos humanos e payroll para PME, lançou o relatório “SMBs Driving Economic Recovery” em conjunto com o The Centre for Economics and Business Research (Cebr), que mostrou que as pequenas e médias empresas vão continuar a contribuir de forma significativa para a economia global e nacional nos próximos três anos.

O relatório retrata o papel das PME na recuperação económica dos mercados-chave da Alemanha, Canadá, Espanha, Estados Unidos da América, França, Irlanda, Portugal e Reino Unido, com dados recolhidos desde 2005, de forma a prever as tendências de crescimento entre 2022 e 2025.

De acordo com o estudo, está previsto que, a partir de 2025 o número de PME irá aumentar anualmente em 1,7% em todos os países analisados. Em Portugal, está previsto que cresça em 22 mil PME entre 2022 e 2025 e atingindo 917 mil PME em 2025.

Uma das conclusões a que a análise de mercado do Cebr chegou foi o papel vitalício das PME na recuperação económica após a crise financeira global de 2007-2009. Em 2012, as PME dos países europeus estudados contribuíram com 48% da sua produção empresarial total, um sinal da importância para a recuperação económica mais ampla.

Segundo o mesmo, até 2025, as PME em Portugal irão contribuir cerca de 73 mil milhões de euros para a economia, representando 68,8% de todo o valor bruto acrescentado das empresas no país.

“Muito embora não subestimemos os desafios que estas empresas enfrentam atualmente, sabemos que estão indiscutivelmente mais bem posicionadas para se adaptarem à paisagem económica em mudança e é encorajador ver o seu papel vital para impulsionar o crescimento a nível mundial”, afirma José Luis Martín Zabala, managing director da Sage Iberia.

“Apesar do crescimento projetado para as PME ser um sinal positivo, a concretização desta previsão requer um esforço coletivo entre governos e empresas de todas as dimensões (…). O crescimento das PME não acontecerá por osmose; elas precisam de apoio contínuo para assegurar a resiliência empresarial num período de crise económica”, acrescenta, José Zabala.