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286 pedidos de patentes foram apresentados ao IEP (Foto: Pexels)

“Indústria, infraestruturas e apps são os pilares do investimento em IA” – James Chen

Foi no webcast “Allianz Global Artificial Intelligence”, realizado esta quarta-feira, que o co-gerente de portfólio e diretor na Allianz Global Investors, James Chen, apontou os pilares de investimento em inteligência artificial: indústria, infraestruturas e aplicações baseadas em IA. A palestra foi transmitida em direto online e contou também com a participação de Johannes Jacobi, especialista de produtos da Allianz Global Investors.

Ao distinguir os três grandes pilares do investimento na área da Inteligência Artificial, James Chen referiu, primeiramente, o setor da indústria e das infraestruturas, que inclui empresas de semicondutores, componentes eletrónicos e de softwares, como por exemplo, a Marvell, Broadcom, Micron, entre outras.

No segundo pilar, o setor das aplicações baseadas em IA que, de acordo com a sua intervenção, “está cada vez mais a ser incorporado num número crescente de plataformas e sistemas de software para impulsionar níveis mais altos de automação, melhores recomendações, tomadas de decisão mais rápidas e uma redução significativa de custos”. Têm-se desenvolvido também os assistentes digitais, que passaram de interações passivas com o utilizador para compreenderem verdadeiramente as necessidades do mesmo. Algumas empresas que têm seguido com este investimento são a Meta, a ZoomInfo, a Snap, entre muitas outras.

James Chen revelou ainda o terceiro e último pilar do investimento que tem sido feito pela Allianz Global Artificial Intelligence, que é o setor da indústria otimizado pela Inteligência Artificial, onde “mais e mais empresas estão a aproveitar o crescimento da IA para impulsionar inovações nos mais variados aspetos”. Desde a criação de plataformas para descobrir medicamentos para facilitar a procura e melhorar o bem-estar das pessoas, a deteção de fraudes no mundo digital e o avanço da identificação biométrica inteligente, até ao desenvolvimento da IA na indústria automóvel, como é o caso da Tesla, e na evolução no setor robótico para minimizar custos e o tempo de inatividade.

O co-gerente de portefólio da Allianz Global Artificial Intelligence afirmou ainda a sua esperança na evolução positiva do mercado no decorrer deste ano, com o medo maior focado na inflação que se tem vivido nos últimos meses devido ao agravamento da pandemia e do aparecimento das variantes Delta e Omicron. Também a tensão na Ucrânia está a causar uma indecisão significativa para as empresas não só na Europa, mas mundialmente e que pode provocar grandes prejuízos na evolução da inteligência artificial.