O Ministro das Finanças garante que irá manter os apoios às empresas e trabalhadores, afirmando, na passada terça-feira, no Parlamento, a intenção da manutenção das medidas extraordinárias.
João Leão, Ministro das Finanças, garante que as medidas de apoio são para manter “custe o que custar”, manifestando o apoio do Governo às empresas e trabalhadores condicionados pela atual situação pandémica. Deste modo, medidas como o layoff irão continuar “enquanto a atividade económica estiver condicionada”.
Na audição regimental da Comissão de Orçamento e Finanças (COF) do Parlamento, o ministro disse, ainda, que as medidas de apoio às famílias também se irão manter, afirmando a intenção de “não deixar ninguém para trás”.
O Governo tem vindo a adaptar e restabelecer algumas medidas de apoio, pelo que João Leão apela ao perigo “de se retirarem os apoio à economia demasiado cedo”, reiterando a importância do “conjunto de medidas para a fase de relançamento da economia, como o investimento público superior a 23%, o aumento da liquidez das famílias pela via da diminuição do IRS e a descida dos impostos pela via do IVA da eletricidade”.
Com a intenção de manter os apoios enquanto a situação pandémica assim o exigir, o Ministro das Finanças mostra-se confiante no plano de vacinação, prevendo que o mesmo venha a constituir uma “recuperação económica ainda mais robusta no segundo semestre deste ano”.