Por: Diana Mendonça
O Organismo Europeu de Luta Antifraude (OLAF) recomendou a recuperação de 500 milhões de euros ao orçamento da União Europeia (UE) em 2021, conforme pareceres do relatório da instituição que protege os interesses financeiros da UE.
As 212 investigações levadas a cabo pelo OLAF resultaram na emissão de 294 recomendações às autoridades nacionais e comunitárias para a recuperação de 527,4 milhões de euros para o orçamento da UE.
Além das investigações feitas pelo grupo de trabalho do organismo de antifraude, estes recebem, ainda, comunicações externas. Das 1. 110 comunicações externas recebidas ao ano passado, 234 foram para investigação.
Estes dados indicam que as ações fraudulentas estão a alastrar-se cada vez mais e com ações cada vez mais complexas. Como reflete a OLAF, “a prevenção é a ferramenta mais eficaz que temos e está no centro de trabalho do OLAF e das instituições da UE”.
Seguindo os dados recolhidos pelo organismo, a pandemia veio agudizar os crimes fraudulentos. Em exemplo, a OLAF fala da venda de falsas vacinas a preços exorbitantes.
O incumprimento de regras e má conduta também foi investigado nas instituições, órgãos, gabinetes e agências da UE, pois só assim se pode alcançar “os mais elevados padrões de serviço público”.
O OLAF é responsável por analisar casos de fraude que lesem as instituições europeias e desenvolver a política antifraude.