Quinta-feira, Junho 12, 2025
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Capwatt garante 12,5 milhões para transformar resíduos em energia limpa em Aljustrel

Por: Redação

 

A Capwatt, grupo empresarial de soluções energéticas sustentáveis, concluiu uma ronda de financiamento verde no valor de 12,5 milhões de euros para a construção do seu projeto de produção de biometano em Portugal.

Em comunicado, a empresa da Sonae Capital Industrials explica que “o projeto de produção de biometano de Aljustrel visa converter subprodutos agroindustriais em biometano de alta qualidade, contribuindo para a descarbonização do setor energético e promovendo a economia circular”.

A unidade vai garantir que subprodutos da fábrica Azeites de Portugal (AZPO) “são sujeitos a um processo de valorização energética, minimizando o seu impacto ambiental”, o que levara a uma redução anual de 23 mil toneladas de CO₂, “contribuindo para os objetivos climáticos nacionais e europeus, gerando 57.000 GWh/ano de gás natural de origem renovável”.

Filipa Nolasco, CFO da empresa, sublinhou que “esta operação reforça o compromisso da Capwatt com a inovação, a transição energética e a sustentabilidade ambiental e viabiliza a estratégia de financiamento que o grupo começou a desenvolver com o objetivo de alinhar as suas fontes de financiamento com esse compromisso”.


Financiamento prevê cumprimento do ESG

Este financiamento, feito pelo sindicato de Caixas do Grupo Crédito Agrícola, prevê o cumprimento dos critérios de sustentabilidade do Environmental, Social and Governance (ESG), práticas criadas pelo Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), em parceria com o Banco Mundial, em 2004.

Ainda para a CFO da Capwatt, “a confiança depositada no projeto pelo sindicato de Caixas do grupo Crédito Agrícola e o contributo técnico de todos os parceiros foram decisivos ao longo de todo o processo de f inanciamento, a que se juntou o trabalho de toda a equipa da Capwatt, cujo empenho, conhecimento e dedicação foram absolutamente fundamentais para tornar este projeto uma realidade”.

Além do financiamento, o projeto beneficiou de um subsídio não reembolsável de 2,3 milhões de euros atribuído pelo Fundo Ambiental.

Internacionalizar para construir uma economia competitiva e global

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Por: Rui Miguel Nabeiro, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa, parte do livro “71 Vozes pela Liderança”, do Iscte Executive Education


Apesar de alguns bons exemplos, não existe ainda uma verdadeira cultura de construção de marcas que se tornem globais a partir do nosso país. Muitas vezes falta apenas aos nossos empresários um pouco mais de confiança e determinação para que possam olhar para fora e para que transformem as suas PME em grandes empresas. Temos condições privilegiadas para estarmos na vanguarda da inovação, para levar as nossas empresas a esse pelotão da frente a nível internacional.

A internacionalização é, ou deveria ser, a base da economia portuguesa. A sua importância tem crescido a cada ano que passa. Nos últimos tempos, observámos um relativo abrandamento das exportações portuguesas, ainda que não a níveis especialmente preocupantes. Por isso mesmo, tendo em conta o contexto político e económico mundial, e da Europa em particular, a construção de marcas fortes globais é cada vez mais um imperativo.

A guerra na Ucrânia e a incerteza em relação ao seu futuro são, naturalmente, a fonte das maiores preocupações e um dos principais desafios que ocupam as mentes dos nossos empresários, gestores e políticos quando se olha para o contexto internacional. O nível de disrupção económica e comercial que esta guerra provocou já nos tem apresentado obstáculos muito complexos nos últimos quase três anos e não é possível, para já, perceber como e quando se chegará a uma resolução deste conflito. Mas este não é o único desafio, infelizmente.

Assistimos a uma potencial crise económica na Alemanha, nosso parceiro comercial fundamental e o motor económico do continente europeu. A juntar a isto, o país está a braços com um contexto político muito instável. Este é um cenário que se poderá
verificar, também, noutros países europeus.

Ou seja, a pergunta que nos devemos fazer – e que as empresas portuguesas se devem questionar – é como crescer internacionalmente, apesar destas circunstâncias? Não podemos ficar simplesmente parados, à espera que as nuvens negras passem para voltar às dinâmicas anteriores que tantos frutos nos deram durante décadas.

A internacionalização é o que realmente desafia as nossas empresas e o que dinamiza a nossa economia. É igualmente por meio dela que se potencia a inovação, a competitividade e, no final do dia, a construção de marcas fortes com origem em Portugal. Estes são
fatores cruciais para a criação de uma economia sustentável e realmente dinâmica, capaz de gerar prosperidade.

No contexto atual, descrito em cima, a diversificação dos mercados torna-se imperativa. Isto porque as oportunidades são ainda muitas e a internacionalização é, sem dúvida, o campo no qual a margem de crescimento é maior. A Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP), por exemplo, oferece, anualmente, um programa de missões internacionais que tem, precisamente, este objetivo: levar empresas portuguesas a conhecer novos mercados, procurando atualizar-se a cada ano, abrindo portas a novos
negócios e novas dinâmicas de internacionalização.

Este esforço para capacitar as empresas a lançarem-se a novas geografias deve ser um imperativo para todas as entidades públicas ou privadas que têm como objetivo dinamizar a economia nacional. 

Os benefícios que a abertura de novas relações comerciais e empresariais além-fronteiras traz não se cingem aos novos negócios e, Internacionalizar para construir uma economia competitiva e global consequentemente, a novas fontes de receita, mas também ao acesso
a novas culturas, conhecimento, inovação e talento. Tudo isto tem um enorme valor para as empresas e para o país.

Na conjuntura atual, o sucesso das nações a nível internacional é uma condição fundamental para o seu crescimento económico. Nas dinâmicas impostas pela globalização, emergem novos protagonistas e novas parcerias estratégicas.

Neste contexto, a transformação positiva do empresariado português, que superou adversidades e conquistou novos mercados, alicerçou-se de maneira decisiva no dinamismo das exportações e dos processos de internacionalização das empresas nacionais.

É por isso que a internacionalização tem sido, ao longo dos últimos anos, um dos pilares de atuação da Câmara de Comércio. Somos um parceiro de referência para a internacionalização e incremento das exportações das empresas portuguesas e queremos reforçar esse papel a cada ano que passa e trazer outras entidades e outras pessoas para este esforço, que deve ser coletivo.

Portugal tem uma riqueza cultural e histórica que é reconhecida em todo o mundo, mas ainda não conseguiu capitalizar plenamente essa vantagem competitiva no campo económico. Enquanto muitos países europeus da nossa dimensão – e com população mais
pequena – têm marcas globais, Portugal ainda está a dar os primeiros passos nesse sentido.

Para que Portugal possa construir marcas fortes é necessário que as empresas invistam na criação de valor e na inovação, para que os seus produtos e serviços se destaquem da concorrência. Além disso, é preciso investir em marketing e comunicação, para que as marcas portuguesas possam ser conhecidas em todo o mundo.

Esta é uma lacuna que identificamos em Portugal. Apesar de alguns bons exemplos, não existe ainda uma verdadeira cultura de construção de marcas que se tornem globais a partir do nosso país. Muitas vezes falta apenas aos nossos empresários um pouco mais de
confiança e determinação para que possam olhar para fora e para que transformem as suas PME em grandes empresas, eventualmente também mediante processos de fusão, que se internacionalizam, que carregam o nome de Portugal, que tornam a nossa economia mais competitiva, mais produtiva, que cria mais e melhor emprego e que, no fundo, torna o nosso país mais desenvolvido e com uma posição de maior destaque no mundo.

Temos condições privilegiadas para estarmos na vanguarda da inovação, para levar as nossas empresas a esse pelotão da frente a nível internacional. Não é impossível e os nossos melhores exemplos assim o demonstram. Basta ambição e visão, aproveitando o
melhor que o nosso país tem para oferecer.

 

 
O livro “71 vozes pela Internacionalização” vai ser lançado esta quinta-feira, dia 5 de junho, na Praça Leya, na Feira do Livro de Lisboa, às 18h30.

Diversidade e Igualdade nas PME: do requisito legal à vantagem competitiva

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Por: Ana Sofia Batista, Board Member da PWN Lisbon e Partner na Abreu Advogados


As PME enfrentam desafios relativos à promoção da diversidade e igualdade de género, por imperativos de reputação, éticos e legais. A legislação mais restritiva quanto à representação equilibrada entre mulheres e homens aplica-se sobretudo a grandes empresas cotadas, mas as PME tenderão a não estar isentas de responsabilidades. A elaboração anual de Planos para a Igualdade, por exemplo, tenderá a ser obrigatória para mais empresas, sendo um instrumento de gestão para o diagnóstico e a promoção de igualdade de oportunidades, a conciliação da vida profissional e pessoal, e a eliminação de barreiras à progressão das mulheres. Por outro lado, mecanismos como o Selo da Igualdade Salarial, atribuído pela Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE), e que distingue empresas que promovem a igualdade de remuneração entre homens e mulheres, incentivando práticas mais justas e transparentes, poderão proporcionar vantagens às PME que os adotarem, quer na atração de recursos humanos, quer através de uma melhoria de imagem junto dos seus clientes.

Muitas PME continuam a enfrentar dificuldades na implementação efetiva de medidas, como sejam a resistência cultural, a falta de recursos para formação e a ausência de redes de apoio que facilitem o acesso a talento diversificado. Recurso a apoio jurídico é procurado para garantir o cumprimento de obrigações legais e evitar sanções, que podem também prejudicar a reputação das empresas.

Neste contexto, a PWN Lisbon destaca-se como uma ferramenta importante de networking, capacitação e apoio para a implementação de boas práticas, especialmente relevantes para as PME que pretendem alinhar-se com as exigências de mercado e legais e potenciar a sua competitividade.

A PWN Lisbon, integrada na rede internacional PWN Global, é uma associação sem fins lucrativos constituída em 2011, cuja missão se centra na promoção e apoio à função profissional da mulher no mercado de trabalho e respetiva progressão, através de iniciativas que promovem a solidariedade, o empoderamento feminino e oferecem exemplos concretos de sucesso, fundamentais para incentivar mais mulheres a ultrapassar obstáculos e alcançar posições de liderança.

A PWN Lisbon pode ser uma parceira estratégica para as PME neste âmbito, disponibilizando, nos seus programas de Neuroliderança Mentoring, Youth e Engaging All, e na Academia de Competências e Conteúdos mentoria e formação para líderes e colaboradores, sensibilizando para os benefícios da diversidade, para a eliminação de preconceitos inconscientes nos processos de recrutamento e de promoção, e para o desenvolvimento de competências femininas em áreas estratégicas, como tecnologia e inteligência artificial; e workshops e eventos de networking visando ajudar a criar uma cultura organizacional mais inclusiva e inovadora, e promovendo a partilha de boas práticas e a identificação de modelos de referência.

Quando falamos de diversidade e inclusão no mercado de trabalho, é crucial reconhecer as barreiras específicas que as mulheres enfrentam. Estas barreiras são de vários tipos, desde o preconceito inconsciente – que influencia decisões de contratação e promoção, até à falta de flexibilidade no trabalho – que dificulta a conciliação entre vida profissional e pessoal, e a ainda maior carga de trabalho em casa e familiar sobre as mulheres. A disparidade salarial persiste e a representação feminina em cargos de liderança ainda é baixa.

Referências, exemplos, modelos de sucesso, mentoria e networking são ferramentas poderosas para o desenvolvimento profissional. Ver outras mulheres a triunfar é um poderoso incentivo para superar obstáculos e alcançar o sucesso.

A promoção da diversidade e da igualdade nas PME não é apenas uma questão legal, mas também uma oportunidade para reforçar a capacidade de inovação, atrair talento qualificado e melhorar o ambiente de trabalho. Ao investir em mentoria, formação e acompanhamento regular, as PME estão a posicionar-se como organizações responsáveis e preparadas para os desafios de um mercado cada vez mais global e diverso.

 

 

Parceria PME Magazine/PWN Lisbon 
Este artigo faz parte de uma parceria editorial estabelecida entre a PME Magazine e a PWN Lisbon (Professional Women’s Network).

Portuguesa BHOUT abre clube nos EUA

Por: Redação

 

A startup portuguesa BHOUT, que junta a tecnologia e a gamificação ao setor do fitness, anunciou a sua entrada nos Estados Unidos da América (EUA) com a abertura do primeiro BHOUT Club, previsto para o último trimestre de 2025, em Boston.

Em comunicado, a empresa, que criou o primeiro saco de boxe inteligente, explica que o novo clube estará “localizado em 1112 Boylston Street, no coração do histórico bairro de Back Bay, (…) a escassos minutos de algumas das instituições académicas mais prestigiadas do mundo, como o MIT e a Universidade de Harvard”.

O BHOUT Club Boston terá uma área de quase 300 metros quadrados e “será uma das maiores unidades da marca, preservando a identidade que tem distinguido a empresa em Portugal: um estúdio equipado com a última tecnologia BHOUT”.

O projeto reflete os dois anos de preparação e análise do mercado norte-americano e será integralmente detido e operado pela BHOUT.

Para Mauro Frota, CEO da empresa, “a entrada em Boston representa uma oportunidade ímpar para a BHOUT. É uma cidade sofisticada, aberta a novas soluções de fitness e estrategicamente posicionada para o nosso plano de expansão na costa leste dos EUA”.

A startup de fitness antecipa que o clube irá atingir o breakeven, o chamado ponto de equilíbrio, logo no primeiro mês após a abertura, tal como tem sucedido nas aberturas realizadas em Portugal. Assim, a empresa estima também que o clube de Boston possa faturar cerca de 1.3 milhões de dólares, equivalente a 1.1 milhões de euros, no seu primeiro ano completo.


Gestão da BHOUT mantém-se em Portugal

Embora a gestão central da BHOUT continue sediada em Portugal, a operação norte-americana contará com uma equipa local formada “por um Studio Manager e entre quatro a seis coaches para além de outros apoios operacionais”.

Além disto, a empresa vai estabelecer parcerias com especialistas locais em logística, recursos humanos e finanças para garantir uma gestão adaptada ao mercado dos EUA.

Esta expansão para os EUA representa um marco estratégico para a BHOUT, que conta atualmente com “cinco clubes em funcionamento em Portugal, dois em fase final de instalação (no Oriente e Porto-Bessa) e um em pipeline, também na região do Porto”.

No futuro, está prevista a abertura do primeiro BHOUT Club em Madrid ainda este ano, de forma a reforçar a presença da marca em mercados internacionais.

Recrutar em Portugal: o desafio de atrair talento com verdade e confiança

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Nuno Feijoca, Responsável de Expansão e Crescimento da TAB

Nuno Feijoca
Responsável de Expansão e Crescimento da TAB

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Recrutar bem é mais do que preencher uma vaga – é construir o futuro da empresa. Neste artigo, partilho a minha experiência em grandes grupos e o que tenho aprendido ao apoiar PME em Portugal. Vamos explorar os principais desafios do recrutamento hoje: desde a importância da cultura organizacional, à clareza na proposta de valor, aos modelos de trabalho e à relação de confiança entre empresa e candidato. Mais do que respostas, deixo perguntas para reflexão – porque cada empresa tem o seu caminho.

O recrutamento mudou – e Portugal também!

O mercado de trabalho em Portugal está em transformação. A competição por talento é global, mas os desafios são locais. As PME enfrentam dificuldades reais para atrair e reter as pessoas certas – não por falta de talento, mas por falta de alinhamento entre o que se oferece e o que se procura.

Mas o que podemos aprender com quem já tem processos mais maduros?


O que aprendi nas grandes empresas

Tive o privilégio de liderar equipas e processos de recrutamento em grupos multinacionais e, nessas organizações, o recrutamento é estratégico: há clareza na proposta de valor, processos bem definidos e investimento em employer branding. Mas o que realmente faz a diferença é a coerência entre o que se comunica e o que se vive internamente.
E quando olhamos para a realidade das PME, o cenário é bem diferente.


O que falta às PME?

Nas pequenas e médias empresas, o recrutamento é muitas vezes reativo. Falta tempo, estrutura e, sobretudo, uma proposta clara de valor para o colaborador. Mas o maior desafio é outro: a falta de confiança e transparência na relação entre empresa e candidato.


A informação vem de dentro

O verdadeiro employer branding não está num vídeo bonito ou num post no LinkedIn com fotos dos líderes em grande destaque. Está, sim, na forma como os colaboradores falam da empresa, como vivem os seus valores e como acolhem os novos colegas. A informação mais poderosa vem de dentro – e é essa autenticidade que atrai talento.

A cultura organizacional é, ao final do dia, a forma como todos fazem as coisas e respondem aos desafios. Como todos sabem, a célebre frase ‘a cultura come a estratégia ao pequeno-almoço’ destaca a importância da cultura no sucesso de qualquer organização. Uma cultura forte e alinhada atrai e retém talento, e é essa autenticidade que faz a diferença no recrutamento.

Outro fator que influencia diretamente o sucesso do recrutamento é o modelo de trabalho adotado.


Modelos de trabalho

Hoje, as empresas enfrentam a escolha entre modelos de trabalho híbrido, 100% presencial ou 100% remoto. A chave é ajustar-se à verdadeira necessidade dos colaboradores, promovendo o equilíbrio entre vida e trabalho. Em Portugal, temos realidades díspares: empresários que não têm confiança nas suas equipas e obrigam a 100% presencial, e empresas multinacionais que operam 100% remoto, onde alguns colaboradores sentem falta do contato real. Uma coisa é certa: a maioria das empresas já tem tecnologia para modelos mistos. Como é que a sua empresa está a lidar com esta questão?


Do lado do candidato: Assertividade e Clareza

O candidato ideal não é apenas competente – é alguém que sabe o que quer da sua carreira e entende o valor que pode acrescentar à função. A assertividade, neste contexto, é uma forma de respeito: para consigo próprio e para com a empresa.

A oferta certa: Desafio + Evolução

Uma boa proposta de recrutamento não se resume a salário e benefícios. Tem de incluir um desafio realista e uma perspetiva clara de evolução profissional. As pessoas querem crescer – e querem saber que estão a entrar num projeto com futuro.


As minhas sugestões para as PME:

1. Seja transparente: diga o que a empresa é – e o que ainda não é.
2. Valorize a cultura interna: ela é o seu maior trunfo.
3. Escute o candidato: entenda o que ele procura, não apenas o que oferece.
4. Pense a longo prazo: recrutar é investir numa relação, não preencher uma vaga.

No fundo, tudo se resume a uma relação de troca e de Co-contrução – e é aí que está a chave!


Conclusão: Recrutar é Relacionar!

No final, o recrutamento é uma troca de valor. A empresa oferece um projeto, uma cultura, uma oportunidade. O candidato oferece talento, energia e compromisso. Quando essa troca é feita com verdade e confiança, o resultado é mais do que uma contratação – é o início de uma relação duradoura.

 

 

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“A IA vai transformar a humanidade como o fogo e a roda” – Robert J. Mical

Por: Mafalda Marques e Ana Vieira


Robert J. Mical, a trabalhar atualmente na Google, é uma das mentes visionárias na indústria dos videojogos mundial.

Aos 14 anos desenvolveu o seu primeiro videojogo, trabalhou na Williams Electronics, ajudou a inventar o computador Amiga e co-inventou o Atari Lynx e o 3DO Interactive Multiplayer. Trabalhou ainda como gestor sénior na Sony, na linha de produtos PlayStation. 

No início de maio deste ano visitou Portugal pela primeira vez e ficou impressionado com o dinamismo do ecossistema empreendedor nacional. Em entrevista à PME Magazine, partilhou reflexões sobre liderança, inovação, inteligência artificial e o futuro das pequenas e médias empresas, deixando conselhos valiosos para empreendedores e líderes empresariais.

 


PME Magazine (PME Mag.) – Qual o motivo da sua vinda a Lisboa? E o que achou do país?  
Robert J. Mical (R. J. M.) – Esta é, na verdade, a minha primeira visita a Portugal e tem sido uma experiência absolutamente fantástica. E o meu primeiro objetivo era investigar oportunidades em startups e fazer algumas apresentações. Mas eu também queria perceber o país.

Fiquei incrivelmente impressionado com o ecossistema entrepreneur vibrante aqui, que é realmente inspirador, como o hub de jogos, uma fantástica base para startups que nós conseguimos visitar. Conheci alguns líderes de negócios com pensamento incrivelmente forte e tivemos algumas discussões interessantes. Descobri a escola 42 Portugal, que eu admiro muito, especialmente os alunos. O conceito desta escola é incrível, difícil de entender e imaginar. Eu quero fazer uma escola como esta sozinho, um dia!

Mas mais do que tudo, eu fiquei assoberbado pela calma e hospitalidade dos portugueses, que tornou esta experiência toda tão acolhedora e divertida. No fundo, parece que há uma energia real e entusiasmo por inovação aqui.

“(…) as pessoas querem trabalhar comigo porque sou divertido e justo e, muitas vezes, as nossas ideias divertidas tornam-se realidade”.


PME Mag. – Como é que a sua experiência em desenvolver tecnologias pioneiras pode inspirar pessoas e empresas a inovar e a diferenciar-se no mercado?
R. J. M. –
Bom, eu acho que teria em conta três pontos. Não tenha medo de sonhar grande e de tomar grandes decisões. Grandes oportunidades levam a produtos únicos. E, a maioria das apostas, a maioria das grandes apostas, não pagam. Mas quando elas pagam, pode ser revolucionário.

Outro ponto seria, deixar o caráter dos empregados tornar-se o caráter da empresa. Não tente forçar uma cultura neles, mas, em vez disso, deixe a sua própria cultura surgir. Apoie iniciativas dirigidas por empregados e providencie plataformas para eles formarem os valores e a identidade da empresa. Uma cultura autêntica numa empresa atrai talento e, possivelmente, até mesmo clientes.

E, por último, eu diria que deve dar sempre uma parte da empresa a todos, com equidade. E eu refiro-me mesmo a todos, do CEO, o Chief Executive Officer ao CBW, o Chief Bottle Washer. Garanta que existe equidade, porque quando todos têm um pouco da empresa, todos estão motivados para que a empresa tenha sucesso. 

 

PME Mag. – Numa empresa, o que é essencial para desenvolver uma cultura de inovação? 
R. J. M. – Para fomentar uma cultura de inovação, eu apontaria alguns elementos essenciais. Primeiro, dê aos empregados a liberdade de inventar, mas dê a possibilidade de falhar quando tentam soluções radicais.

Dentro do seu grupo, incentive sempre a colaboração e a comunicação aberta. Agarre essa rede de pessoas que trabalham sempre juntas e partilhe as suas ideias. Do grupo, espere excelência e recompense sempre a excelência. E eu já disse antes, mas dizer outra vez, dê a todos uma participação pelo que estão a criar, até a pessoa que varre o chão do laboratório deverá fazer parte da organização.

Cada um destes elementos que mencionei é muito importante e poderíamos ficar aqui horas a falar deles, por isso, convidem-me para mais uma conversa. 


PME Mag. – Com o avanço da Inteligência Artificial (IA), que mudanças devem as empresas antecipar no relacionamento e abordagem aos clientes? 
R. J. M. –
Essa é uma ótima pergunta! Eu acho que a Inteligência Artificial vai-nos ajudar em todas as [dimensões] da vida, tal como a calculadora nos ajudou com a matemática, eu acho que a IA nos vai dar poder. E as pessoas que estão confortáveis a usar a IA, vão ter uma grande vantagem.

Mas eu não acho que a IA vai substituir a nossa humanidade. Em primeiro lugar, a IA, simplesmente, não é humana. Ela sabe soar como um humano, mas qualquer qualidade inefável que nós temos como humanos, como uma vida de experiências construída em cima do cérebro que tem uma capacidade tão incrível para experimentar e criar beleza e compaixão, ela não tem. Nós ainda somos os mestres da tecnologia, e a IA ainda é apenas a tecnologia. Um parente inteligente, é como eu lhe chamo, muito inteligente, de facto, mas ainda é apenas um parente.

Assim, as empresas de amanhã podem esperar que os seus clientes apareçam agora com muito mais factos por causa da IA. Hoje em dia, eu consulto grandes modelos de linguagem grande sobre imensas coisas. Eu não compraria um carro, ou planearia uma remodelação ou decidiria sobre uma decisão médica, sem verificar a opinião primeiro um grande modelo de linguagem. E algumas empresas vão automatizar o serviço do cliente usando estas funcionalidades, mas durante muito tempo nós ainda vamos conseguir ver a diferença entre um robô que fala e um humano, até mesmo no telemóvel. Nós vamos saber quando é uma voz automatizada ou uma pessoa real. E em alguns casos, isso até vai ser ótimo, especialmente quando nós só queremos desligar. Mas muitas das vezes nós acabamos por ficar frustrados, e necessitamos de falar com uma pessoa, porque as nossas necessidades ainda são muito complexas para um sistema automático.

Mas, por outro lado, a mesma situação pode acontecer se do outro lado estiver um humano idiota, num outro país, a atender a sua chamada! Pode acontecer a mesma coisa! O cliente vai-se tornar mais inteligente e mais informado e as empresas vão precisar de ser mais inteligentes e mais preparadas para o cliente informado.

PME Mag. – O que é que aprendeu nos seus projetos mais bem sucedidos e que acha que pode ser aplicável para a liderança de negócios hoje? 
R. J. M. – Sabe, as pessoas querem trabalhar comigo porque sou divertido e justo e, muitas vezes, as nossas ideias divertidas tornam-se realidade. Percebi que as pessoas escolhem trabalhar em projetos em que se sentem valorizadas, respeitadas e em que há um sentido de propósito partilhado e prazer.

Eu preparo as pessoas para o sucesso, mas depois afasto-me quando elas lá chegam. Todos sabem isto de mim, então as melhores querem trabalhar comigo porque nós nos divertimos e o que eu quero mais é que elas tenham sucesso, que é um ótimo lugar para estar. 

 

PME Mag. – Quais são serão as tecnologias que terão maior impacto no crescimento e transformação das empresas nos próximos anos?
R. J. M. – 
Bem, o maior de todos é a IA. A IA vai ter o maior impacto na humanidade de uma forma que nem conseguimos imaginar. E, quando pensamos em IA, pensamos nesses grandes modelos de línguas que podem soar como humanos quando respondem, mas a IA também está presente em modelos pequenos. E são estes modelos de linguagem mais pequenos que se vão tornar omnipresentes nas nossas vidas.

Carros que se tornam mais automaticamente defensivos do que outros carros, ou o processamento automático de e-mails e outras comunicações, ou as luzes que aparecem exatamente da maneira que gosta, ou a música, a temperatura do quarto. Já reparou no efeito perfeito da correção ortográfica? Já alterou algum detalhe estranho de uma fotografia? Estes são todos exemplos destes pequenos modelos de linguagem em uso por todo o mundo.

Agora mesmo, na Índia, eles estão a usar um pequeno modelo de linguagem, com um drone, para olhar para as folhas das árvores, para identificar problemas em árvores individuais. E quando os drones encontram um problema, chamam outros drones, com spay, para resolver o problema. É super eficiente e isto já está acontecer, hoje, no nosso mundo. Estes micro-AIs, vão mudar o nosso mundo! Para citar o meu chefe, Sir Demis Hassabis (CEO da Deepmind), a IA vai ser tão importante para a humanidade quanto a descoberta do fogo, como a descoberta da eletricidade ou como a descoberta da roda. E, é claro, nem vou mencionar os computadores quânticos, que vão mudar tudo outra vez. 

 

PME Mag. – Um conselho para empreendedores e líderes de Pequenas e Médias Empresas (PME)?
R. J. M. – Eu acredito firmemente no poder de um estilo orgânico e ascendente de desenvolvimento de produtos. O feedback do marketing e das vendas é vital para o processo, mas é crucial criar um ambiente onde as novas ideias e produtos possam emergir diretamente das equipas de engenheiros e produtos. Isto empodera as pessoas mais próximas à tecnologia e fornece inovação genuína, ao invés de apenas responder às demandas imediatas do mercado. No fim, é tudo sobre encontrar o equilíbrio certo entre a consciência do mercado e a criatividade interna.

Outro conselho, particularmente crucial para construir equipas dedicadas e resilientes, quer em startups como em Pequenas e Médias Empresas, é ser excecionalmente generoso em partilhar valor com os empregados. Isto não tem de significar equidade direta para todos, desde o primeiro dia, mas dar um forte sentido de parceria através da distribuição de benefícios e bónus ligados ao sucesso da empresa.

Quando os empregados sentem o seu valor no sucesso da empresa, a sua dedicação e seu compromisso aumentam, particularmente quando enfrentamos desafios e quando precisamos desse pequeno esforço extra. Por fim, criar uma cultura que valorize a inovação interna e, geralmente, recompense os empregados pelos seus contributos é fundamental para construir um negócio sustentável e de sucesso. 

PME Mag. – Que características pessoais e profissionais conseguiu ver nos portugueses?
R. J. M. – Bem, eu não consegui sair e conviver assim tanto e não quero generalizar, mas devo dizer que observei muitas pessoas trabalhadoras e felizes.

Conheci algumas pessoas com negócios audaciosos e inovadores, passei por uma excelente organização de incubadoras, vi algumas pessoas deitadas no chão, de olhos fechados, a desfrutar do sol e de uma bebida. Vi pessoas muito entusiasmadas com o seu trabalho e os seus estudos. Aprendi um pouco sobre a história marítima de Portugal. As fortes ligações familiares que os unem e o sentimento de comunidade. Eu conheci muitas pessoas queriam que eu gostasse da minha visita a Portugal e que me encheram de presentes. Fui profundamente tocado pelo calor e generosidade do povo português.


PME Mag. – E os locais? O que mais gostou de fazer em Portugal?
R. J. M. – Tudo que eu experimentei, eu adorei. A comida e a bebida eram maravilhosas, principalmente uns pastéis que recebemos de uma pastelaria maravilhosa, Doces do Marquês, especialmente os pastéis de nata.

Fizemos algumas visitas, incluindo uma visita ao Forte de São Felipe e fomos recebidos com uma “feira de comida”, na casa dos nossos amigos Elio e Giselle. Também passámos grande parte do tempo a explorar sítios mais pequenos da cidade onde encontrámos pessoas locais e, acidentalmente, deixámos uma mulher no mercado do peixe muito infeliz [risos]. Foi uma uma experiência maravilhosa, principalmente as pessoas que conhecemos, alegres e gentis, com exceção para a mulher do mercado do peixe.

 

PME Mag. – Para terminar, se pudesse regressar 30 anos, o que faria de diferente? 
R. J. M. – Eu tenho que dizer que eu tive uma ótima vida. Eu não sei mesmo se eu mudaria alguma coisa. Se eu pudesse voltar 30 anos, sabendo o que eu sei hoje, tinha investido em tecnologia e faria “bazilhões de dinheiro” [risos].

 

 

A entrevista de Robert J. Mical foi feita na língua inglesa e posteriormente traduzida para português.

Alta Performance sem fronteiras. Lições de liderança no ION by 2Build


Por: Ana Vieira e Mafalda Marques


O evento ION by 2Build, o encontro entre o mundo do desporto e dos negócios, juntou na última quarta-feira, dia 28 de maio, em Cascais, 70 oradores nacionais e internacionais, entre campeões olímpicos, empreendedores, cientistas, CEO’s e especialistas em tecnologia para uma partilha de conhecimento e experiências, ao mais alto nível.

Entre as várias conferências distribuídas pelo Grande Real Villa Itália Hotel & Spa e com temperaturas a ultrapassar os 30 graus nos espaços abertos, a PME Magazine assistiu à mesa redonda “Estratégia, liderança e internacionalização: construir sucesso sem fronteiras”, com a moderação de Alexandre Fonseca, empresário, e os oradores Ricardo Leitão Machado, João Noronha Lopes, Yasmine Al Sahoud, Luís Castro e Filipe de Botton.


Alta performance no desporto e nos negócios

A discussão centrou-se na partilha de experiências e aprendizagens tanto na gestão de organizações desportivas de alta performance como no universo empresarial.

Alguns dos pontos consensuais entre os participantes foram a importância da disciplina, estrutura e visão a longo prazo na liderança. Já a capacidade de tomar decisões sob pressão foi identificada como uma qualidade crucial, necessitando de treino para se tornar eficaz e equilibrada. Além disso, a resiliência, a capacidade de “se levantar e buscar soluções” após contratempos, também foi realçada.

Yasmine Al Sahoud, ex-diretora geral do Málaga Futebol Clube, focou a sua intervenção nas semelhanças entre o desporto e a gestão de uma empresa. “Você tem que se mover sempre como uma estratégia para conseguir os resultados que tem. E não a curto prazo. Tem que ser sustentável e honesto”.

O empresário João Noronha Lopes, CEO PB Consultin e candidato à presidência do Benfica, considerou como fulcral num processo de internacionalização empresarial a multiculturalidade ser vista como uma “força e uma oportunidade”, desde que assente na autenticidade.


Visão, responsabilização e flexibilidade

Capacidades indissociáveis são ainda, para João Noronha Lopes, a criação de visão estratégica, a responsabilização de quaisquer quadros e a flexibilidade assente na “capacidade de simplificar problemas”.

Luís Castro, treinador de futebol e ex-jogador, sublinhou a importância da inovação por trás dos resultados de uma equipa de alta performance salientando a constante reinvenção a que tal obriga. “Só para nós termos uma ideia, quando eu comecei tinha um assistente. A minha equipa, agora, pode ter 10 a 11, diretamente debaixo daquilo que é a minha liderança”.

“E depois a forma como a ciência se ligou ao futebol”, com todo o conhecimento de jogo que o jogador hoje tem de ter.

Ricardo Leitão Machado, CEO Herdade Vale Feitoso e Água de Monfortinho, e especialista em Capital Natural com negócios em vários setores e países, falou sobre levar uma vida com um desígnio claro. “Acredito no propósito de se fazer mais e melhor”, dando o exemplo da empresa de energia que desenvolveu em África. “Eu tive a sorte de criar a melhor empresa que eu pude criar na minha vida. E o meu propósito é ainda dar energia para os mais fracos [com menos capacidade financeira]”.


Comunicação clara da identidade e do caminho 

Filipe de Botton, o novo presidente da COTEC Portugal e chairman da Logoplaste não tem dúvidas da importância da diversidade. “Eu liderei equipas em várias organizações, e é muito importante, não só a diversidade em termos de nacionalidade, mas que percebam quem é que nós somos, onde é que vamos e como é que lá vamos chegar”. Ideias e valores que só fazem sentido, sublinha Filipe de Botton, se forem “percebidos por toda a organização”.

O sucesso “sem fronteiras” é construído sobre alicerces partilhados entre o desporto e os negócios numa liderança forte e adaptável, com estratégias claras de longo prazo e sustentáveis, valorização da multiculturalidade e da diversidade, investimento em inovação e tecnologia.

ION by 2Build: Desporto e negócios juntos para inspirar liderança e ação

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Por: Ana Vieira


A vila de Cascais recebeu no dia 28 de maio, e pela última vez, o evento ION by 2Build, que voltou a juntar figuras de destaque do desporto e do mundo empresarial para promover ideias, conexões e transformação com impacto real.

Mais do que um evento, o ION by 2Build assumiu-se, na edição de 2025, como uma plataforma de mudança, “aproximando o universo do desporto ao mundo empresarial, promovendo a partilha de ideias, experiências e soluções com impacto real para quem lidera”, explicou fonte da organização à PME Magazine.

Com mais de 70 oradores nacionais e internacionais, entre campeões olímpicos, empreendedores, cientistas, CEO’s e especialistas em tecnologia, saúde e comunicação, o encontro confirmou a sua vocação como espaço de liderança partilhada e ação colaborativa.

Água Termas de Monfortinho em garrafa de alumínio
A marca Água de Monfortinho, do empresário Ricardo Leitão Machado, apresentou uma garrafa de alumínio, numa aposta para chegar ao segmento premium (Foto DR)


ION by 2Build despediu-se de Cascais

Organizado pelos irmãos Ricardo e Tiago Mira, o evento marcou o fim de um ciclo na vila que acolheu as cinco edições desde a criação da iniciativa.

Com acesso exclusivamente por convite, “as solicitações para participação ultrapassaram largamente as expectativas iniciais”, segundo a organização, refletindo o estatuto crescente do ION by 2Build.

Num contexto empresarial cada vez mais impessoal, “A energia sentida ao longo de todo o dia foi a confirmação de que criámos um ambiente único, onde as ideias circulam com liberdade e onde as relações humanas acontecem com autenticidade”, reforçando a importância de um espaço que priveligia “o contacto directo”, onde se “pode falar com franqueza, sem filtros institucionais”.


Interseção de mundos: desporto e empresas

Para Alexandre Fonseca, empresário e administrador do Taguspark e moderador do painel “Estratégia, Liderança e Internacionalização: Construir sucesso sem Fronteiras”, o ION by 2Build representa exatamente o encontro entre dois mundos que raramente dialogam.

“É importante este trabalho de ligar o mundo das empresas ao mundo do desporto. Tentarmos perceber, de lado a lado, o que podemos tirar melhor destes dois mundos que, infelizmente, nem sempre se tocam, com exceção aos patrocínios, mas que têm tanto para partilhar”, explicou Alexandre Fonseca à PME Magazine.

A valorização do desporto como escola de liderança e de superação individual e coletiva foi uma constante ao longo de toda a programação, distribuída por quatro palcos interligados que misturaram temas e perspetivas, incentivando debates.

Desporto como ferramenta de transformação

Nuno Delgado, medalhado olímpico e fundador de uma escola de judo com mais de 700 alunos, aliou a sua experiência desportiva à consultoria a empresas, com vista ao melhoramento do desempenho de equipas corporativas.

“Fui-me apercebendo que o paralelismo com o treino de equipas empresariais é muito próximo da experiência desportiva. Sinto que as empresas têm retorno efetivo em termos de atitudes e mudança de comportamento organizacional”, afirmou aos nossos microfones, durante o coffee break.

No que toca ao valor gerado pelo evento, Nuno Delgado destaca o networking informal e a oportunidade de ouvir líderes inspiradores: “Isto é treino. Aqui estão dos melhores empreendedores do país, com quem podemos interagir de forma muito facilitada.”

Networking com propósito

Também Terry Hamill, diretor do BNI Portugal e da Corporate Connections Portugal, destacou a relevância do evento para promover novas conexões de valor.

“Networking não é competição, é colaboração. Estamos aqui para apoiar os nossos membros e criar oportunidades. Este evento é uma excelente plataforma para isso.”

“O BNI formaliza o velho marketing boca-a-boca, e o Corporate Connections é o passo seguinte para empresas que querem crescer internacionalmente. Em Portugal, os empreendedores são sociáveis, mas raramente pedem negócios aos amigos. Estes grupos criam espaço para essas conversas acontecerem,” explica ainda o escocês Terry Hamill, a viver em Portugal desde 2013.


ION by 2Build e a energia de um novo ciclo

Com um ambiente marcado pela intensidade, visão e propósito, o ION by 2Build despediu-se com atuação dos irmãos de São Tomé e Príncipe, Calema, numa antevisão do concerto da dupla no Estádio da Luz, a 7 de junho.

Um fim que é também um novo começo com fonte da organização a confirmar que está já a preparar o futuro do evento, com liberdade criativa total. 

“Agora abre-se uma nova fase, sem limites geográficos ou conceptuais, onde tudo será repensado com liberdade estratégica. A equipa está a avaliar novos modelos, formatos e geografias, com o compromisso firme de manter o ADN do ION by 2Build: conteúdo relevante, ligações verdadeiras e visão de futuro para quem decide”.

PME Talks, o ciclo de encontros exclusivos rumo ao Fórum PME

Por: Ana Vieira


A PME Magazine estreou, no passado dia 29 de maio, o seu novo formato exclusivo de encontros, as PME Talks, com uma primeira edição realizada no espaço BPI All in One, em Lisboa.

 

O encontro de partilha de ideias e experiências contou com os oradores Sandra Silva (Veolia Portugal), Idália Batalha (Grupo Montalva) e Vítor Figueiredo (Zolve/Logifrio) com troca de ideias e experiências sobre o tema: “O Novo Mapa do Trabalho: Escassez, Diversidade e Liderança em Ação”.

Com acesso exclusivo por convite e com a SFORI como parceira, as PME Talks pretendem criar momentos autênticos de conversa entre empreendedores, gestores e especialistas, com foco na troca de conhecimento e na promoção do crescimento coletivo.

A próxima PME Talks vai acontecer no dia 24 de junho, às 17h30, na sede da Microsoft em Lisboa, com o tema “Inteligência Artificial nas PME: Implementação e Rentabilidade”.

As PME Talks funcionam como um ciclo preparatório para o Fórum PME, antecipando temas estratégicos, promovendo diálogo direto com líderes empresariais e alimentando o debate que será aprofundado no grande encontro anual.

“Os dados de uma PME estão mais seguros na Jotelulu do que num servidor físico no escritório” – David Amorín

Por: Ana Vieira


A Jotelulu, plataforma que oferece soluções cloud para empresas de Tecnologias de Informação, concluiu que as Pequenas e Médias Empresas (PME) portuguesas apostam cada vez mais nos serviços de armazenamento em cloud por questões de mobilidade e segurança (II Observatório da Cloud e das PME 2025).

Com presença no mercado português desde 2022, a Jotelulu tem atualmente cerca de 150 colaboradores distribuídos entre Portugal, Espanha e França.

Com mil parceiros ativos e 50 mil utilizadores, David Amorín, CEO da Jotelulu, destaca a segurança e simplicidade oferecida pela empresa. “Dizemos isto com clareza: os dados de uma PME estão mais seguros na Jotelulu do que num servidor físico no escritório. E, além disso, sem necessidade de equipas de TI complexas nem grandes investimentos”. 

 

PME Magazine (PME Mag.) – Como surgiu a Jotelulu? 
David Amorín (D. A) – A Jotelulu nasce de uma necessidade muito concreta. A nossa equipa vem do mundo do suporte informático e da consultoria para pequenas empresas e estávamos à procura de uma plataforma cloud que nos ajudasse a centralizar clientes, serviços e gestão de infraestruturas de forma simples, segura e rentável. Experimentámos de tudo, mas nenhuma solução se encaixava verdadeiramente no que precisávamos.

Então decidimos construí-la nós. E assim nasceu a Jotelulu, em 2020, em Espanha. Em 2022 arrancámos em Portugal, com um compromisso real com o país: contratámos talento local, trabalhámos com parceiros portugueses e adaptámo-nos às necessidades do mercado. Porque, embora cada país tenha o seu ritmo, a verdade é que as PME em Portugal e Espanha partilham muitas coisas: necessidades semelhantes, aspirações parecidas e uma relação muito próxima com os seus fornecedores de TI.


PME Mag. – Quais são as principais razões para a lenta adoção de sistemas cloud das PME portuguesas?
D. A. – Antes de mais, é importante dizer que este cenário está a mudar muito rapidamente. Embora os dados do Eurostat ou do INE ainda mostrem um domínio das médias e grandes empresas na adoção de cloud, nós vemos outra realidade no terreno: em Portugal, a adoção de cloud pelas PME está a crescer de forma muito significativa.

Até há pouco tempo, a cloud era algo fora do seu alcance, não por falta de interesse, mas por barreiras como o preço, a complexidade ou o receio da mudança. Mas já não é assim. Com novos fornecedores como a Jotelulu, a cloud torna-se mais acessível e adaptada à realidade das PME. Vemos isso claramente no nosso Observatório Cloud; as percentagens estão a crescer, e rapidamente.


PME Mag. – Mobilidade e segurança foram destacados como principais motivos para a aposta na cloud. Como é que a Jotelulu responde a essas necessidades específicas das PME?
D. A. – Na Jotelulu damos uma resposta muito clara e concreta a estes dois desafios. Do lado da mobilidade, oferecemos soluções como o Remote Desktop, que permite aos nossos parceiros que os seus clientes possam trabalhar com qualquer aplicação de negócio (como ERPs ou CRMs) a partir de qualquer lugar, apenas com uma ligação à internet. Temos também produtos cloud de armazenamento de arquivos e objetos, para que os documentos e a informação da empresa estejam sempre disponíveis e sincronizados, sem depender de um servidor local. Tudo isto é gerido a partir de uma única plataforma, desenhada especificamente para pequenas empresas e para os parceiros que as servem.

Quanto à segurança, o nosso compromisso é oferecer a segurança dos grandes players do mercado, para todos, por defeito. Isto implica cumprir com as certificações mais exigentes, como a ISO 27001 e a HDS (obrigatória para alojar dados de saúde em França), RGPD e, claro, conformidade com a Soberania dos Dados Europeia. Os nossos dados estão alojados em data centers de máxima segurança na Europa, distribuídos por três regiões e quatro zonas de disponibilidade.

Ou seja, os nossos protocolos de segurança garantem uma elevada resiliência.
Dizemos isto com clareza: os dados de uma PME estão mais seguros na Jotelulu do que num servidor físico no escritório. E, além disso, sem necessidade de equipas de TI complexas nem grandes investimentos.


PME Mag. – Lisboa, Porto e Leiria lideram a procura de soluções cloud. Existem estratégias para reforçar a presença em outras regiões ou setores menos representados?
D. A. – É natural que Lisboa e Porto concentrem grande parte da atividade empresarial e tecnológica e são locais onde temos uma rede ativa de parceiros. Mas o nosso modelo está precisamente desenhado para chegar a qualquer ponto do país sem fricção.

A chave está no facto de que, com uma só plataforma e em poucos cliques, qualquer parceiro pode implementar, administrar, faturar e gerir a infraestrutura cloud dos seus clientes PME: desktops remotos, servidores, backups, armazenamento. Tudo o que é necessário, a partir de um único ambiente e sem depender de múltiplas ferramentas ou fornecedores.

Isto permite aos parceiros focarem-se no que sabem fazer melhor — atender os seus clientes — enquanto nós tratamos de garantir que tudo funciona de forma simples, segura e rentável.


PME Mag. – Quais são as grandes tendências tecnológicas que irão moldar o futuro da cloud nas PME?
D. A. – Muitas das tendências que antes eram apenas para as grandes empresas começam agora a ser relevantes também para as PME. A adoção de soluções cloud (multicloud, cloud híbrida), a inteligência artificial (especialmente no suporte técnico e na produtividade), ou a automatização na cibersegurança estão a tornar-se mais acessíveis.

O desafio agora é torná-las fáceis e rentáveis. E é nisso que trabalhamos todos os dias na Jotelulu: simplificar a tecnologia para que mais empresas possam beneficiar da cloud sem complicações.

Termos, Condições e Política de Privacidade
PME Magazine

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O que são dados pessoais?

Dados pessoais são qualquer informação, de qualquer natureza e independentemente do respetivo suporte, incluindo som e imagem, relativa a uma pessoa singular identificada ou identificável.

É considerada identificável a pessoa singular que possa ser identificada, direta ou indiretamente, designadamente por referência a um nome, número de identificação, dados de localização, identificadores por via eletrónica ou a um ou mais elementos específicos da sua identidade física, fisiológica, genética, mental, económica, cultural ou social.

Em que consiste o tratamento de dados pessoais?

O tratamento de dados pessoais consiste numa operação ou conjunto de operações efetuadas sobre dados pessoais ou conjuntos de dados pessoais, através de meios automatizados, ou não, nomeadamente a recolha, o registo, a organização, a estruturação, a conservação, a adaptação ou alteração, a recuperação, a consulta, a utilização, a divulgação, difusão, comparação, interconexão, a limitação, o apagamento ou a destruição.

Quais são os tipos de dados pessoais que tratamos e qual a finalidade do respetivo tratamento?

Para podermos prestar-lhe os nossos serviços ou enviar-lhe as nossas comunicações, necessitamos de tratar os seus dados pessoais. Para facilidade de compreensão do fundamento e das condições do tratamento dos seus dados pessoais, optamos por enunciar as formas que os disponibilizemos:

1  Envio de newsletters electrónicas com conteúdos e participação de marcas, produtos, serviços e empresas terceiras (anunciantes) através de email: recolha dos dados pessoais nome, email, empresa e consentimento de política de privacidade;

2  Marketing direto e envio de informação sobre os produtos e campanhas da empresa e marcas associadas através de email: recolha dos dados pessoais de nome, email, contacto telefónico e consentimento de política de privacidade;

3  Perfilagem, segmentação comercial e análise de perfis de consumo de utilizadores, subscritores e assinantes: recolha dos dados pessoais de nome, morada, género (sexo), data de nascimento, profissão, habilitações literárias, país, localidade, número de telefone, email, hábitos de consumo nas plataformas digitais (site e app), histórico de subscrições ou remissões de vouchers, frequência de visita, com consentimento e prazo de retenção até retirada do consentimento;

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5  Faturação de compras efetuadas no presente website:  recolha de dados pessoais como nome, morada e número de identificação fiscal, para efeitos da obrigação legal designadamente no artigo 29º, número 1, alínea b) do código do IVA, com prazo de retenção de 10 (dez) dias após a emissão de fatura nos termos do artigo 52º , número 1 do código do Iva;

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Quais são os seus direitos enquanto titular de dados pessoais?

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1  Direito de acesso: sempre que o solicitar, pode obter confirmação sobre se os seus dados pessoais são tratados pela Empresa e aceder a informação sobre os mesmos, como por exemplo, quais as finalidades do tratamento, quais os prazos de conservação, entre outros;

2  Direito de retificação: sempre que considerar que os seus dados pessoais estão incompletos ou inexatos, pode requerer a sua retificação ou que os mesmos sejam completados;

3  Direito a retirar o seu consentimento: Nos casos em que o tratamento dos dados seja feito com base no seu consentimento, poderá retirar o consentimento a qualquer momento.

4  Direito ao apagamento pode solicitar que os seus dados pessoais sejam apagados quando se verifique uma das seguintes situações: (i) os dados pessoais deixem de ser necessários para a finalidade que motivou a sua recolha ou tratamento; (ii) retire o consentimento em que se baseia o tratamento de dados e não exista outro fundamento jurídico para o mesmo; (iii) apresente oposição ao tratamento dos dados e não existam interesses legítimos prevalecentes, a avaliar caso a caso, que justifiquem o tratamento; (iv) os dados pessoais tenham sido tratados ilicitamente; (v) os dados pessoais tenham que ser apagados ao abrigo de uma obrigação jurídica; ou (v) os dados pessoais tenham sido recolhidos no contexto da oferta de serviços da sociedade de informação;

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7  Direito de não ficar sujeito a decisões individuais exclusivamente automatizadas: apesar de podermos traçar o seu perfil de modo a realizar campanhas de marketing direcionadas, em princípio, não tomaremos decisões que o afetem com base em processos exclusivamente automatizados;

8  Direito de apresentar reclamações junto da autoridade de controlo: Caso pretenda apresentar alguma reclamação relativamente a matérias relacionadas com o tratamento dos seus dados pessoais poderá fazê-lo junto da Comissão Nacional de Proteção de Dados, a autoridade de controlo competente em Portugal. Para mais informações, aceda a www.cnpd.pt.


Como pode exercer os seus direitos?

Pode exercer os seus direitos através dos seguintes canais:

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Quais as medidas adotadas pela empresa para assegurar a segurança dos seus dados pessoais?

A Massive Media Lda assume o compromisso de garantir a proteção da segurança dos dados pessoais que lhe são disponibilizados, tendo aprovado e implementado rigorosas regras nesta matéria. O cumprimento destas regras constitui uma obrigação de todos aqueles que legalmente aos mesmos acedem.

Tendo presente a preocupação e empenho  na defesa dos dados pessoais, foram adotadas diversas medidas de segurança, de carácter técnico e organizativo, de forma a proteger os dados pessoais que lhe são disponibilizados contra a sua difusão, perda, uso indevido, alteração, tratamento ou acesso não autorizado, bem como contra qualquer outra forma de tratamento ilícito.

Adicionalmente, as entidades terceiras que, no âmbito de prestações de serviços, procedam ao tratamento de dados pessoais em nome e por conta da Massive Media Lda., estão obrigadas a executar medidas técnicas e de segurança adequadas que, em cada momento, satisfaçam os requisitos previstos na legislação em vigor e assegurem a defesa dos direitos do titular dos dados.

Em que circunstâncias existe comunicação dos seus dados pessoais a outras entidades, subcontratantes ou terceiros?

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-  Entidades a quem os dados tenham de ser comunicados por força da lei, como a autoridade tributária.

Em que circunstâncias transferimos os seus dados pessoais para um país terceiro?

A prestação de determinados serviços pela Empresa pode implicar a transferência dos seus dados para fora de Portugal, incluindo para fora da União Europeia ou para Organizações Internacionais.

Em tal caso, a Empresa cumprirá rigorosamente as disposições legais aplicáveis, nomeadamente quanto à determinação da adequabilidade do(s) país(es) de destino no que respeita a proteção de dados pessoais e aos requisitos aplicáveis a tais transferências, incluindo, sempre que aplicável, a celebração dos instrumentos contratuais adequados e que garantem e respeitam as exigências legais em vigor.


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Caso deseje alterar o método de pagamento da sua assinatura poderá contactar-nos pelo e-mail info@pmemagazine.com

 

Cancelamento de assinaturas

Pode cancelar a sua assinatura a qualquer momento através do e-mail info@pmemagazine.com. Não procedemos a reembolsos de valores de assinaturas correspondentes a períodos já pagos, salvo questões específicas protegidas pela lei Portuguesa. A Massive Media, Lda. poderá suspender a sua Assinatura em caso de incumprimento dos presentes termos e condições.

 

IV) Jurisdição

Os Termos de Utilização (ponto I) e a Política de Privacidade (ponto II) acima enunciados foram regidos e serão interpretados de acordo com a lei portuguesa.
O utilizador aceita, irrevogavelmente, a jurisdição dos tribunais portugueses para dirimir qualquer conflito decorrente e/ou relacionado com os Termos e Condições, com a Política de Privacidade abaixo enunciada e/ou com a utilização deste website.

 

Litígios

Aos presentes Termos e Condições, bem como qualquer litígio inerente aplica-se a lei portuguesa. Para a resolução de quaisquer litígios, as partes elegem o foro do Tribunal da Comarca de Lisboa, com expressa renúncia a qualquer outro. Adicionalmente, em caso de litígio, o Utilizador, enquanto pessoa singular tem à sua disposição qualquer uma das seguintes entidades de resolução alternativa de litígios, sem prejuízo do recurso ao Tribunal da Comarca de Lisboa:

a) CNIACC – Centro Nacional de Informação e Arbitragem de Conflitos de Consumo http://www.arbitragemdeconsumo.org/
b) Centro de Arbitragem da Universidade Autónoma de Lisboa (CAUAL) http://arbitragem.autonoma.pt/home.asp
c) Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo de Lisboa http://www.centroarbitragemlisboa.pt/

Mais informações no Portal do Consumidor http://www.consumidor.pt/ e na plataforma europeia de resolução de litígios em linha em http://ec.europa.eu/consumers/odr/

V) Contacto

Para o esclarecimento de qualquer questão relacionada com os presentes termos e condições de utilização do site, o utilizador deverá contactar a Massive Media, Lda., para o seguinte endereço eletrónico: info@pmemagazine.com.

 

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