Sábado, Abril 26, 2025
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O que a inovação pode fazer pelo seu negócio?

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Por: José Oliveira, CEO da BI4ALL

A inovação pode definir-se como o ato ou efeito de criar algo novo, seja com o desenvolvimento de produtos ou serviços mais direcionados ao consumidor, seja a entrada em mercados estratégicos, ou até pelo desenvolvimento de campanhas de marketing mais assertivas. Mas, afinal porque é tão importante para as empresas inovarem e estarem na vanguarda do mercado? Porque é tão essencial estarem atentas às alterações do mercado e do consumidor? Como é que a inovação influencia diretamente os resultados?

Num mercado competitivo e em constante mudança, como o de hoje, é crucial que as empresas incorporem a inovação no negócio, recorrendo à tecnologia para alavancar o seu desempenho e crescimento. Atualmente, as empresas que investem em soluções de Data Analytics e Inteligência Artificial (IA) conseguem otimizar processos de negócio com um maior custo/benefício, obter análises preditivas precisas e criar produtos e serviços mais inovadores e disruptivos. Com recurso à combinação de RPA (Automação de Processos Robóticos) e outras tecnologias avançadas, como Inteligência Artificial ou Machine Learning, é ainda possível automatizar processos repetitivos e complexos, permitindo às empresas aumentar a produtividade, como também gerar mais eficiência e reduzir os custos. Além disso, os colaboradores ficam mais libertos de tarefas rotineiras e podem dedicar-se a atividades mais inovadoras e estratégicas.

A incerteza dos últimos tempos levou a que muitas empresas repensassem a sua estratégia também no sentido de reduzir custos e aumentar a eficiência operacional, bem como otimizar e melhorar os fluxos de trabalho. Processos de negócio complexos dão origem a erros e a resultados ineficientes, o que pode significar menos competitividade e até, de certa forma, comprometer a viabilidade do mesmo.

A verdade é que a inovação representa enormes ganhos de produtividade e minimização de erros. A automatização de processos traz inúmeras vantagens a todos os departamentos, desde as Operações, aos Recursos Humanos, passando pela Logística ou pelo Marketing.

Segundo a IDC, em 2025, serão gerados mais de 500 milhões de aplicações para suportar a inovação das organizações numa economia onde 53% do PIB será proveniente de empresas digitais.

Com uma solução de Data Analytics e IA consegue obter insights determinantes que permitem olhar para o negócio, identificar falhas, agilizar tomadas de decisão e alinhar a estratégia. As soluções tecnológicas disruptivas permitem a otimização dos processos da organização, de forma a conseguir integrar todas as áreas, eliminar tarefas duplicadas ou analisar os principais indicadores de desempenho de forma simples.

Já lá vai o tempo em que era preciso inserir, por exemplo, de forma manual, os contratos e faturas que recebemos diariamente.

Hoje, é fundamental que as empresas se mantenham competitivas, vanguardistas e rentáveis. Para isso, é essencial ter uma cultura de inovação que promova melhores fluxos de trabalho, maior criatividade, novas formas para ir de encontro aos consumidores e decisões mais inteligentes, criativas e fundamentadas.

Assim, as soluções tecnológicas são ferramentas estratégicas para qualquer organização alcançar níveis elevados de inovação e disrupção, com um impacto direto nos resultados.

Ryanair anuncia 300 vagas em Portugal

A companhia aérea Ryanair anunciou esta terça-feira, em comunicado, a intenção de contratar mais de 300 pilotos, tripulantes de cabine e profissionais das tecnologias da informação em Portugal, naquela que será a maior ação de recrutamento que a empresa já fez no país.

Esta decisão vem na sequência do investimento que a Ryanair fará no aeroporto de Lisboa, onde, a partir de novembro, terá mais três aeronaves.

Em comunicado, o diretor de pessoal da Ryanair, Darrell Hughes refere: “Temos o prazer de anunciar esta campanha de recrutamento para novos empregos em Portugal, visto que a Ryanair continua a investir nas nossas operações portuguesas, não apenas em Lisboa, mas também nas regiões do Porto, Faro e Ponta Delgada. A Ryanair é um grande empregador e investidor em Portugal e temos o prazer de poder oferecer aos pilotos, tripulantes e profissionais de TI, oportunidades emocionantes.”

As ofertas de emprego para piloto e tripulação de cabine estarão disponíveis nas bases da empresa nas cidades de Lisboa, Porto, Faro e Ponta Delgada.

A Ryanair lembrou, ainda, que quer continuar, através dos seus investimentos crescentes, a apoiar a recuperação da economia portuguesa e do setor do turismo em particular.

Governo reforça apoio ao turismo com 10 milhões de euros

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O Governo reforçou em 10 milhões de euros a linha de apoio às pequenas e médias empresas (PME) do setor do turismo, de forma a combater a pressão financeira causada pela pandemia na tesouraria das empresas.

Com o objetivo de minimizar o impacto da Covid-19 e dar continuidade ao apoio público financeiro às PME do setor do turismo, o reforço da linha de apoio foi publicado em despacho em Diário da República que entra em vigor esta quarta-feira.

Segundo o jornal Observador, o diploma afirma que a linha de apoio “foi objeto de ajustamentos e reforços de dotação, fruto da evolução da situação epidemiológica e dos seus efeitos na economia e no tecido empresarial do turismo”.

O jornal refere ainda que já a 27 de abril deste ano tinha havido por parte do Governo o reforço em 20 milhões de euros desta linha de apoio, que resulta da parceria entre o Turismo de Portugal e 12 instituições de crédito.

Quase metade dos profissionais dizem que trabalho híbrido não é viável

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Um novo relatório da consultora global Robert Walters – “Um Guia para o Trabalho Híbrido: Obstáculos e Soluções” – que entrevistou 2.000 profissionais a fim de identificar os sintomas de disfunção no trabalho híbrido refere que quase metade dos profissionais acreditam que este método não é viável.

Dois terços das empresas (63%) apontadas no estudo adotaram ou estão em processo de implementação de um modelo de trabalho híbrido, contudo 40% dos profissionais declararam que a metodologia e as ferramentas de trabalho para a passagem para um modelo híbrido precisam de ser melhorados.

Na realidade, 55% dos trabalhadores sentem que o modelo atual não está atualizado o suficiente para ajudar a alcançar o equilíbrio necessário entre a sua vida pessoal e profissional – com muitos profissionais alegando que “o modelo de trabalho construído à pressa levou a um trabalho mais intenso no dia a dia, adquiridos pela necessidade de cumprir agora reuniões presenciais e virtuais”.

A pandemia mudou completamente o panorama profissional no que toca ao local de trabalho, sendo que 85% dos profissionais agora esperam como padrão mais flexibilidade para trabalhar em casa após a pandemia – com 78% dos profissionais declarando que não aceitariam um novo emprego até que isso fosse acordado antecipadamente com o seu potencial empregador.

Outra das novas realidades é que, de acordo com o estudo, 42% dos funcionários disseram que vão procurar outra oportunidade se o teletrabalho for totalmente removido do seu atual empregador.

François Pierre-Puech, country manager da Robert Walters Portugal comenta: “À medida que avançamos para a flexibilização da maioria das restrições, parece que a ‘corrida começou’ para que os empregadores definissem o seu estilo de trabalho. Nos últimos 18 meses, vimos várias corporações fazerem declarações firmes sobre o retorno ao escritório – mesmo dentro do mesmo setor, como serviços financeiros, onde a postura difere significativamente de empresa para empresa.”

O relatório da Robert Walters descobriu que muitos funcionários ainda não sabem os planos de seu empregador para o trabalho pós-pandemia – com 40% afirmando que ainda não sabem sobre qualquer mudança e outros 28% afirmando que o que ouviram permanece vago.

De acordo com o relatório, o novo modelo de trabalho híbrido sub pesquisado e subestimado resultou num sentimento de exaustão na força de trabalho.

London School of Economics cria hub em Lisboa

A London School of Economics and Political Science (LSE) traz para Lisboa o seu primeiro hub fora do Reino Unido, resultante de uma parceria com a Casa do Impacto.

A partir de setembro, a incubadora de empreendedorismo e inovação social da Santa Casa da Misericórdia vai ser a casa do primeiro hub europeu da LSE Generate fora do Reino Unido, que escolheu Lisboa, mais concretamente a Casa do Impacto, para potenciar a construção de negócios socialmente responsáveis e apoiar a rede de alunos e ex-alunos da universidade inglesa além-fronteiras. Ao assinarem esta parceria, tanto a Casa do Impacto como a LSE Generate procuram reforçar o seu compromisso de apoio a startups que contribuem para um futuro novo e melhor.

No âmbito da parceria, a LSE Generate vai incluir competições de financiamento, eventos, oportunidades de networking e uma aceleradora, o Generate Accelerator Programme. Por outro lado, a comunidade da Casa do Impacto vai ter acesso a uma rede de empreendedores e inovadores de todas as partes do globo através da qual poderão procurar apoio mútuo, informação e motivação.

Em comunicado, a Casa do Impacto refere ainda que esta parceria vai conceder acesso direto à pesquisa de dissertações de doutoramento e mestrado ligadas ao Impacto, acesso a uma rede exclusiva de investidores londrinos, possibilidade de admissão em programas de diversidade e ofertas de apoio, incluindo eventos para mulheres fundadoras, possibilidade de colaborações entre programas de mentoria das duas entidades, e ainda uma série de eventos dirigidos pela equipa, alunos e alumni da LSE.

Laura-Jane Silverman, diretora da LSE Generate, reforçou a motivação para o sucesso desta parceria: “O cenário do empreendedorismo em Portugal está em ascensão. Lisboa tem sido um íman para a inovação e empresas e, em breve, vai tornar-se a capital de startups do sul da Europa. Em particular, na Casa do Impacto abundam ideias de negócios de impacto e purpose-driven. O mindset capacitador e empreendedor da nossa parceira, a existência de um ecossistema forte, principalmente quando vamos para um sítio onde não temos network local prévio, tornam esta parceria muito entusiasmante. Não vamos chegar e trancarmo-nos nos escritórios, as nossas portas estarão sempre abertas”.

Já Inês Sequeira, diretora da Casa do Impacto, refere: “Desde que trocámos impressões com a LSE, em setembro de 2020, que cresceu a vontade de desenvolvermos projetos juntos, o que já tem acontecido esporadicamente. Com a vinda da LSE Generate para a Casa do Impacto contamos alavancar ainda mais Lisboa e Portugal como o centro do empreendedorismo e inovação de impacto, colocar o nosso nome lá fora, inspirar e capacitar mais empreendedores e negócios para a sustentabilidade. Estamos totalmente alinhados para o que virá a seguir.”

 

Sílvia Barata assume presidência da bp em Portugal

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A bp Portugal nomeou Sílvia Barata como nova Presidente do Conselho de Administração. A responsável vai acumular a função com o cargo de Diretora das Operações de Retalho.

Sílvia Barata conta com três décadas de experiência na bp, onde assumiu diversas funções na área financeira, em Portugal, e onde, desde 2000, ocupou cargos de dimensão Ibérica, de entre os quais se destacam as funções de Iberia Lubes FC&A Manager em 2004, Iberia Head of Control em 2018, Iberia Credit & Treasury Manager em 2011 e Iberia B2B & B2C Pricing Manager em 2014. Em 2018, foi nomeada European Assets Portfolio Manager, função que exerceu até à data. 

A responsável, que substitui agora Pedro Oliveira, que assumia funções de Presidente do Conselho de Administração da bp desde 2013, refere: “é um enorme privilégio poder representar uma grande equipa e empresa de elevado prestígio como a bp, em Portugal. Aceitei este desafio com bastante entusiasmo e com o intuito de continuar a desenvolver ofertas diferenciadoras no mercado e ajudar a re-imaginar a energia no nosso país. Dentro do seu setor, a bp foi pioneira em Portugal a incorporar a compensação de emissões de carbono na sua oferta para toda a gama de combustíveis, suportando a sua ambição de atingir a neutralidade carbónica  até 2050 ou antes, e ajudar o mundo a atingir este mesmo objetivo”.

AHRESP defende acessibilidade à recapitalização das empresas

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De acordo com o comunicado de imprensa da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), o apoio para a recapitalização das empresas, previsto no âmbito do Fundo de Capitalização e Resiliência deve ser acessível por todas as empresas dos setores da restauração, similares e do alojamento turístico, independentemente das quebras de faturação registadas no âmbito da pandemia Covid-19.

O fundo prevê um primeiro programa dirigido a apoiar as empresas que pretendam começar a amortizar a dívida garantida Covid-19, que contraíram o ano passado.

Conforme o comunicado da AHRESP, é “muito importante que os apoios sejam concedidos a todas as empresas que deles precisam, garantindo assim a sobrevivência dos negócios e a manutenção dos postos de trabalho das atividades económicas da restauração, similares e do alojamento turístico, que são das mais importantes para a recuperação da economia do nosso país”.

Já as empresas que tenham tido quebras de faturação superiores a 40% podem solicitar ao Estado um apoio, que no caso das empresas mais pequenas (faturação inferior a cinco milhões de euros em 2019) será uma subvenção, e, para as empresas maiores (faturação superior a cinco milhões de euros em 2019) será dos fundos do PRR, sob a forma de capital ou quase capital.

No site da associação foi criada uma área reservada aos associados, onde é possível consultar os apoios disponibilizados por cada um dos municípios.

“A digitalização é a resposta” – António Alegre

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Estar a par da forma como o público-alvo de uma marca se comporta já não basta para o sucesso do negócio, com o Marketing Digital a requerer hoje maior sofisticação. O Geo Marketing apresenta-se como uma estratégia que pode possibilitar às marcas a oportunidade de conduzir as ações de potenciais clientes. António Alegre, CEO da Páginas Amarelas, fala em entrevista à PME Magazine sobre esta estratégia e de que forma esta pode ser uma aliada das PME.

PME Magazine (PME Mag.) – O que é o Geo Marketing e como funciona?

António Alegre (A. A.) – O Geo Marketing é uma ferramenta que permite configurar campanhas de comunicação por região/zona e segmentar as mensagens de forma a personalizar experiências – quando aliado à estratégia de Marketing Digital de uma empresa, otimiza o seu potencial. Partindo da localização de um dispositivo, como um telefone ou um computador, o Geo Marketing ajuda a segmentar os consumidores por área. Um exemplo: quando alguém está em Lisboa e pesquisa por restaurante de sushi, mesmo que não escreva a localização onde se encontra, o motor de busca devolverá opções na região onde se encontra.

PME Mag. – A que empresas e/ou negócios se destina o Geo Marketing?

A. A. – O Geo Marketing pode ser usado por qualquer negócio que queira comunicar e cuja localização do público-alvo seja relevante. Por exemplo, para uma loja online que vende para todo o país, à partida é irrelevante a localização do cliente, mas se for uma empresa que vende apenas numa localização específica, não faz sentido que as campanhas não estejam apenas segmentadas para essa geografia.

PME Mag. – Em que medida considera que esta estratégia pode ser essencial para fazer crescer os negócios?

A. A. – Imaginemos o exemplo de um negócio que acabou de abrir: tem tudo para ter sucesso, produtos de qualidade, até uma boa localização – mas não tem clientes. Recorrendo a um anúncio que utilize Geo Marketing, o dono da loja pode especificar a idade do público que faz mais sentido atrair, a sua localização, até mesmo os seus gostos e preferências. O anúncio apenas será mostrado a utilizadores que se enquadrem nesse perfil, logo, o investimento compensará mais do que pagar para ser mostrado a toda a comunidade. Desta forma, os negócios podem rentabilizar o seu investimento ao máximo e crescer, não só em termos de presença online, como de base de clientes.

PME Mag. – E tendo em conta a realidade das PME portuguesas, como é que a adoção do Geo Marketing pode ser uma mais-valia?

A. A. – Apesar dos progressos conseguidos nos últimos meses, a realidade é que as empresas enfrentam adversidades trazidas pela pandemia. Para lhes dar resposta, há que acompanhar as tendências e ser ágil na adaptação. O consumo passou para o digital e as vendas feitas através do e-commerce em Portugal cresceram largamente. Porque não aproveitar este facto para conhecer novas ferramentas e rentabilizar esse investimento através da comunicação? Não tenhamos dúvidas: a digitalização é a resposta.

PME Mag. – Com a pandemia sentiu que esta estratégia foi mais procurada e adotada pelas empresas em Portugal?

A. A. – Sendo que se trata de uma ferramenta, enquadrável numa estratégia mais abrangente, a análise por si só não se aplica. Verifica-se, sim, uma procura crescente por soluções digitais que impulsionem os negócios e, nesse âmbito, o Geo Marketing acompanha a tendência.

PME Mag. – Acredita que o futuro das empresas, quer sejam grandes, PME, micro, passa pelo Marketing Digital?

A. A. – Sem dúvida. O Marketing Digital é uma forma de otimizar investimentos, permite criar uma presença digital, consegue aproximar empresas e marcas dos seus clientes e conta com várias ferramentas avançadas, que no futuro vão tornar-se progressivamente mais sofisticadas. Hoje em dia o Marketing Digital aplica-se a qualquer tipo de empresa e indústria. Com a capacidade de identificar as necessidades específicas de um público e gerar conteúdo online valioso, uma boa estratégia de Marketing Digital representa uma vantagem competitiva que confere destaque em qualquer mercado e setor de atividade.

Grupo Lamosa adquire divisão de Cerâmica Plana da Roca

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O Grupo Roca anunciou o acordo para a venda da sua divisão cerâmica plana ao Grupo Lamosa. A transação, avaliada em 260 milhões de dólares (valor da empresa sem dívida financeira líquida), inclui duas fábricas no Brasil, localizadas em Campo Largo e São Mateus do Sul, bem como a fábrica espanhola Cerámicas Belcaire, na Comunidade Valenciana.

O Grupo Roca define a venda da sua divisão cerâmica como parte da sua estratégia corporativa e Grupo Lamosa vê o acordo como forma de reforçar a presença internacional do grupo.

As três fábricas, cuja produção de cerâmica plana alcançou, no total, os 23,4 milhões de metros quadrados em 2020, exportam para todo o mundo, sendo os principais mercados os Estados Unidos da América, onde a divisão de cerâmica plana tem também uma subsidiária comercial, assim como o Brasil e Espanha.

O Grupo Lamosa dedica-se ao fabrico e à comercialização de revestimentos e adesivos cerâmicos, com vendas superiores a 1.000 milhões de dólares e presença significativa no continente americano. Este grupo conta com uma história de mais de 130 anos no setor dos materiais para construção.

A operação enquadra-se na estratégia do Grupo Roca de reforçar o seu posicionamento no segmento de espaços de banho, em linha com as operações corporativas realizadas este ano, de entre as quais a aquisição de 75% do Grupo Royo, em janeiro, que permitiu criar, assim, um dos líderes mundiais em móveis para espaços de banho, e a incorporação de uma fábrica de loiça sanitária no nordeste do Brasil, para suprir o aumento da procura nesta região e fortalecer a sua presença na América Central e América do Norte. Recentemente, adquiriu também a empresa alemã Sanit, um dos fornecedores líderes na Europa de sistemas de instalação em parede e componentes de montagem de espaços de banho.

Albert Magrans, CEO do Grupo Roca, destaca: “estamos muito satisfeitos por a nossa divisão de cerâmica plana ser adquirida pelo Grupo Lamosa, uma empresa industrial líder de grande prestígio neste setor de atividade que é o seu core business, com uma complementaridade geográfica total e com planos para o futuro promissores para este negócio.”

Federico Toussaint, CEO e presidente do Grupo Lamosa, refere que “esta operação potencia ainda mais a forte presença do Grupo Lamosa no continente americano, onde já opera em vários países, e permite a sua expansão para a Europa. Representa igualmente um passo importante no trajeto de crescimento da empresa, de acordo com o seu plano estratégico, para expandir a sua presença geográfica, diversificar riscos e continuar a fortalecer o posicionamento e a liderança do Grupo Lamosa, que continua a procurar novas oportunidades.”

O acordo está sujeito à aprovação da Assembleia-Geral de Acionistas do Grupo Lamosa, que será realizada durante o mês de agosto.

Nasceram cerca de 25 mil empresas até 31 de julho

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De acordo com o comunicado de imprensa da Informa D&B, foram criadas cerca de 25 mil empresas até 31 de julho em território nacional.

Em certos setores como agricultura e outros recursos naturais e diversos subsetores das atividades imobiliárias, retalho e transportes já foram ultrapassados os valores de 2019 na criação de novas empresas.

No total, desde o início do ano e até 31 de julho, nasceram em Portugal um total de 24 312 novas empresas, um crescimento de 13,1% face ao mesmo período do ano passado.

Este valor está ainda 23% abaixo do que foi registado em 2019, antes da pandemia de Covid-19. Mas depois de um ano muito afetado pela pandemia de Covid-19, o empreendedorismo mostra capacidade de adaptação, com subsetores a revelar mais dinamismo, alguns deles a ultrapassar mesmo os valores de 2019, ao mesmo tempo que noutras áreas a recuperação está ainda muito distante, designadamente as atividades relacionadas com o turismo.

Relativamente a insolvências e encerramentos, de acordo com o barómetro, entre 1 de janeiro e 31 de julho, fecharam 6 799 empresas, menos 5,0% que no período homólogo.