Quarta-feira, Abril 30, 2025
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Novo aeroporto de Lisboa pode avançar em 2019

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O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, anunciou que o novo aeroporto complementar ao de Lisboa deverá avançar em 2019, devendo a ANA começar já no próximo ano a realizar os devidos estudos de impacto ambiental.

 

Em entrevista concedida ao Jornal de Negócios e à Antena 1, Pedro Marques foi questionado sobre a data de avanço do novo aeroporto, tendo respondido: “Pode ser em 2019. Admito desde logo porque, depois de concluída a decisão sobre qual das soluções é mais favorável, tem de se realizar um conjunto de projetos técnicos, novas declarações de natureza ambiental e concursos públicos para a realização das obras. Portanto, admito que durante o ano de 2019 essas obras estejam no terreno”.

O governante adiantou que a solução para o aumento da capacidade do aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, deve passar pela construção de uma nova unidade, com uma pista complementar, no Montijo.

A confirmar-se este cenário, será feita uma negociação entre o Estado e a Força Aérea para “criar todas as condições para a sua normal operação”.

Pedro Marques disse, ainda, que a tomada de decisão só deverá ocorrer no final do próximo ano, depois de a ANA fazer “um conjunto de estudos de impacto ambiental, de movimento das aves, etc.”.

Noutro âmbito, o ministro considerou “muito positiva” a permanência de Fernando Pinto na TAP e disse que o Governo está “à beira de alcançar um acordo com os três principais bancos financiadores” da TAP para a renegociação da reestruturação do passivo da companhia até final do ano.

Nova de linha de crédito para PME em preparação

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O presidente do IAPMEI, Miguel Cruz, anunciou, esta quinta-feira, que está “em preparação” uma linha de crédito para PME “que vai substituir a atual PME Crescimento 2015”.

 

Falando num seminário sobre financiamento para as empresas, Miguel Cruz adiantou que a linha deverá ser anunciada “muito brevemente” pelo Governo e que irá “responder às necessidades de financiamento, incluindo as soluções que não podem ser encontradas nos fundos estruturais, nomeadamente em Lisboa e Algarve”.

Segundo o responsável, citado pelo site ECO, esta linha deverá complementar a linha entretanto disponibilizada pela Instituição Financeira de Desenvolvimento, de mil milhões de euros.

Miguel Cruz não revelou quais os montantes ou as taxas de juro da nova linha de crédito.

A linha PME Crescimento 2015 foi lançada em abril deste ano, com uma dotação global de 1650 milhões de euros e uma taxa de juro negociada entre bancos e empresas. A dotação foi, entretanto, reforçada para dois mil milhões de euros.

Crescimento dos salários no mundo melhorou desde a crise

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O crescimento dos salários reais a nível global recuperou depois da crise, mas desacelerou a partir de 2012, segundo o relatório “Global Wage Report 2016/17”, divulgado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).

 

Segundo o documento, a partir de 2012, os salários caíram de 2,5% para 1,7% em 2015, quebra justificada pelo facto de a recuperação na América do Norte e nalguns países europeus não ter sido “suficiente para compensar o declínio nas economias emergentes e em desenvolvimento”.

O relatório refere que, durante grande parte do período pós-crise, o crescimento global dos salários foi impulsionado “em larga medida por um crescimento relativamente forte dos salários nos países emergentes e em desenvolvimento na Ásia e Pacífico, mais especialmente na China, assim como em alguns outros países e regiões em desenvolvimento”.

Essa tendência “abrandou ou reverteu-se” nestes últimos tempos, tendo o crescimento dos salários reais nos países emergentes e em desenvolvimento do G20 caído de 6,6% em 2012 para 2,5% em 2015.

Já nos países desenvolvidos do G20, o crescimento dos salários reais aumentou de 0,2% em 2012 para 1,7% em 2015, a maior taxa dos últimos dez anos.

“Na Europa, as mulheres constituem em média 50 a 60% dos trabalhadores e encontram-se nos três decis mais mal pagos; esta percentagem cai para cerca de 35% entre os 10% dos trabalhadores mais bem pagos, e ainda mais para 20% entre os 1% de trabalhadores mais bem pagos”, adianta a OIT.

O documento defende que, “quando economicamente viável, deverá ser apoiado ou encorajado um maior crescimento salarial”, bem como “ações vigorosas e ambiciosas para a implementação de políticas que assegurem um crescimento salarial sustentável e uma partilha justa dos frutos do progresso para todos”.

“Os aspetos institucionais do mercado de trabalho e as políticas salariais só serão verdadeiramente eficazes na redução das desigualdades se incluírem e protegerem os grupos vulneráveis, desfavorecidos ou sujeitos a discriminação”, conclui a OIT.

Tradiio concretiza maior campanha portuguesa de sempre de Equity Crowdfunding

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A Tradiio, plataforma portuguesa de streaming de música, tornou-se na quinta empresa portuguesa a conseguir captar investimento de vários investidores de todo o mundo através da Internet ao fechar aquela que é, até agora, a maior operação de financiamento de sempre feita por empresas portuguesas na Seedrs, a maior plataforma de equity crowdfunding europeia.

A Tradiio atingiu o objetivo pretendido ao angariar 600.000 euros por 13% do seu capital, avaliando a empresa em 4 milhões de euros, numa ronda de financiamento que juntou mais de 120 investidores. A campanha, que atingiu 37% do objetivo logo no primeiro dia, entrou em overfunding e vai manter-se ativa até à próxima semana em https://www.seedrs.com/tradiio

O encaixe da operação realizada na Seedrs, a maior plataforma europeia de equity crowdfunding co-fundada e presidida pelo português Carlos Silva, vai permitir à Tradiio avançar com o seu processo de internacionalização nos Estados Unidos e escalar o modelo a milhões de artistas.

Para Álvaro Gomez “é motivo de satisfação ter conseguido concluir com sucesso aquela que é a maior campanha de financiamento através do modelo de crowdfunding e de ter conquistado tanto interesse na comunidade de investidores em todo o mundo. Agora vamos dar seguimento ao plano de internacionalização da Tradiio nos Estados Unidos a partir de Los Angeles”, revela o CEO da Tradiio.

 

Yahoo denuncia roubo de informação de mais de “mil milhões” de contas

A Yahoo informou em comunicado que sofreu um roubo de informação privada de mais de “mil milhões” de contas e que ainda não foi capaz de identificar o responsável do ataque informático.

O ataque aconteceu em agosto de 2013 e segundo a empresa foi executado por uma “terceira entidade” não autorizada. Neste ataque foram roubados emails, endereços, números de telefone, datas de nascimento e perguntas e respostas de segurança.

Já em setembro deste ano a Yahoo sofreu uma quebra de segurança num roubo de informação que afetou 500 milhões dos seus utilizadores.

A empresa reforça que informação sobre contas bancárias e dados para pagamentos não sofreram qualquer tipo de ataque.

A revelação deste ataque informático de larga escala acontece pouco tempo depois de a Yahoo ter vendido o negócio de Internet à Verizon por 4,83 mil milhões de dólares.

Startup Braga e InvestBraga lançam School of CEO, em parceria com a Universidade do Minho

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A Startup Braga e a InvestBraga, em parceria com a Escola de Executivos da Universidade do Minho, inauguraram a School of CEOs. Aquele que será o primeiro curso de CEOs do país arranca já em Março de 2017 e tem como objetivo preparar novos CEOs para os desafios que se colocam com o crescimento e as potencialidades do atual ecossistema empreendedor português.

School of CEOs destina-se a fundadores e CEOs de startups, bem como todos aqueles que aspirem a sê-lo no futuro. Constituído por três módulos e ainda por disciplinas opcionais, o curso pretende dotar os formandos das ferramentas essenciais para o desempenho da função de CEO, tais como estratégias de desenvolvimento, marketing e vendas, análise e gestão financeira, bem como liderança e gestão de recursos humanos.

“Não basta ter um bom produto ou uma boa ideia para se ter sucesso”, diz Carlos Oliveira, presidente da InvestBraga e da Startup Braga, acrescentando que esta formação, “única em Portugal, vai preparar os futuros CEOs para os grandes desafios que terão de enfrentar, como, por exemplo, desenvolver estratégias para apresentar o produto ao mercado, liderar uma equipa e até mesmo dominar conceitos essenciais de gestão”.

O programa tem a duração de 60 horas (em seis semanas) e funciona em horário pós-laboral.

TAP considerada melhor companhia aérea da Europa

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A TAP venceu o prémio da “Melhor Companhia Aérea na Europa”, atribuído pela revista norte-americana Global Traveler.

Segundo anunciou a companhia em comunicado, a TAP foi ainda distinguida com o prémio de “Melhor lançamento de nota rota”, com a ligação entre Lisboa e Boston, nos Estados Unidos.

Além disso, a companhia foi distinguida, ainda, com dois prémios que atestam a “qualidade dos vinhos portugueses serviços a bordo da companhia aérea, na sua classe executiva”.

Trey Urbhan, administrador da transportadora, esteve presente na cerimónia de entrega dos galardões, que decorreu terça-feira à noite, em Los Angeles.

No comunicado, o responsável refere que as distinções são “um importante reconhecimento da qualidade do serviço e do produto TAP, num mercado tão exigente como o norte-americano e onde a companhia está apostada em continuar a conquistar cada vez mais clientes”.

Apenas 15% das empresas em Portugal recorreram à publicidade online

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Segundo os dados divulgados pela Eurostat, em Portugal apenas 15% das empresas recorrem à publicidade online, o segundo valor mais baixo da União Europeia, apenas à frente da Roménia com 12%.

O estudo sobre a utilização da publicidade na internet revela que em média 77% das empresas nos 28 Estados-membros (com mais de 10 trabalhadores) tem um site na internet, 45% utilizam as redes sociais e 25% recorrem à publicidade online.

Em Portugal 64% das empresas têm site, 44% usam as redes sociais e só 15% recorrem à publicidade online.

As taxas mais altas de empresas que recorrem à publicidade na Internet foram registadas em Malta (46%), Suécia (42%) e Dinamarca (40%), sendo que o tipo de publicidade ‘online’ mais procurado pelas empresas, na generalidade da União, é a chamada publicidade contextual, ou seja, a utilização de informações provenientes do conteúdo das páginas de Internet visitadas pelos internautas ou as palavras-chave introduzidas por estes nas suas buscas.

 

Vodafone quer incluir CMTV na grelha de canais

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Mário Vaz, presidente executivo da Vodafone Portugal afirmou que existe vontade de ambas as partes em ter a CMTV na oferta de canais da operadora, no entanto existem elementos contratuais impostos por terceiros que podem restringir a concorrência.

O CMTV está desde março de 2013 disponível na Meo e desde 14 de janeiro deste ano disponível na rede operadora NOS.

O presidente da Vodafone acrescenta ainda que há vontade de ambas as partes em ter o canal de noticias na grelha da operadora. Uma fonte oficial da Cofina afirmou que ainda não é possível para o canal estar na plataforma da Vodafone Portugal, mas que há expetativas assim que haja condições.

O canal do grupo Cofina também não está disponível na plataforma da Cabovisão.

 

Coaching ajuda a manter o foco no negócio

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Por Mafalda Marques

Em vésperas de mais um encontro de empresários em regime de coaching, a PME procurou conhecer casos de empresas e negócios onde o coaching fez toda a diferença.

O encontro é trimestral e chama-se GrowthClub. Está aberto a empresários e tem por finalidade explicar o método de coaching aplicado aos negócios, ou por outras palavras, coaching executivo. Um dia que geralmente conta com uma palestra relativa a vendas ou mudança organizacional mas que, no final, acaba por celebrar as conquistas dos empresários em sala que já são acompanhados pela organização.

Ken Gielen, CEO da ActionCOACH Portugal explica que a missão da empresa passa por garantir que todos os empresários consigam ter o seu próprio Coach, uma espécie de Personal Trainer de negócios, que os oriente e desafie para alcançarem os resultados que procuram: “Gerir passa por planear. O acto de planeamento continua a não ser um prática comum porque raramente os planos são concretizados, gerando frustração.  Mas é possível treinar, começando com o planeamento das prioridades diárias, passando posteriormente a um plano semanal, e depois a um plano mensal, chegando-se ao plano anual”, explica.

Por isso, recomenda que todos os empresários comecem por planear as suas metas a concretizar em 2017 as respectivas tarefas para lá chegar, para aumentarem a probabilidade de terem um bom ano.

O Bacorinho, estabelecimento de comércio de leitão assado, foi um dos casos que a PME Magazine recolheu testemunho. Depois de em 2012 estar praticamente em falência técnica e com apenas quatro colaboradores, hoje esta empresa conta com 52 funcionários e atingiu, em 2015, uma faturação de 3,4 milhões de euros: “Em apenas dois anos com o coaching conseguimos dar a volta porque estávamos sempre à procura de soluções. Temos de sonhar alto, ter paixão naquilo que fazemos e não ter medo de procurar ajuda”, disse Hélio Gaspar, o fundador.

Já Nuno Costa, da N.C. Gourmet, empresa especializada na transformação de produtos tradicionais portugueses, justifica a principal razão pela qual procurou um coach de negócios: “Eu sou muito rápido a decidir, faço-o na hora e não tenho qualquer problema com isso. Mas toda a equipa me procurava para ser eu a decidir, o que me esgotava pois interrompia a minha gestão de tempo e produtividade. Criei chefias intermédias, responsabilizei mais as pessoas e comecei a delegar. Agora o negócio funciona sem a minha presença e consigo planear a médio prazo“, explica.

Renato e  Daniela são os dois sócios fundadores da Office Break, empresa que se dedica à prestação de serviços de cafetarias para empresas com o apoio de máquinas de venda automática. Procurar orientações no coaching foi uma decisão difícil pelo investimento mensal implícito, mas no final, consideram estar a evoluir mais rapidamente do que se trabalhassem sozinhos: “Sentimos a necessidade de proceder a uma mudança na empresa, e de facto, em três meses a nossa atitude mudou, estamos a ficar mais organizados e mais proativos e atentos ao negócio”, assumem.

Começámos a testar e medir todas as operações na empresa de forma a encontrar os pontos fortes e fracos da organização, criamos mapas de controlo, começamos a planear as operações a 90 dias, e estamos neste momento a desenvolver o plano de tesouraria, o que até aqui a gestão era feita pelo valor de caixa”, explicam em entrevista. O facto de termos um Coach acaba por ser muito importante, porque ajuda-nos a manter o foco no negócio e a delinear objetivos, dando-nos método e as ferramentas certas. É uma pessoa que está sempre presente na tomada de decisões de forma a nos orientar e a quem nós temos de “prestar contas”. Com o coaching sentimos que nos estamos a tornar melhores lideres e gestores de equipas”, afirmam.

Portugal é o segundo país da EU com mais PME por cada 100 habitantes, ficando atrás da República Checa, segundo o relatório anual da Comissão Europeia.  Em 2015 havia 783 307 PME, o que representava 99,9% do tecido empresarial. As PME davam emprego a quatro em cada cinco trabalhadores, o que equivalia a 78,1% do emprego.

A maioria dos empresários das PME portuguesas não tem experiência de gestão, logo, a procura de formação especializada em universidades ou o acompanhamento personalizado por profissionais de coaching de negócios faz todo o sentido.