Quarta-feira, Maio 7, 2025
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Portugueses menos pessimistas em relação ao emprego

Pessimismo dos portugueses em relação ao emprego tem vindo a baixar há quatro anos.

 

Os portugueses estão mais resignados face à sua situação profissional do que no ano passado, segundo mostra um estudo do Observador Cetelem.

Os dados dão conta de que apenas 12% dos inquiridos dizem estar em situação profissional pior. Já o número pessoas que considera estar na mesma situação subiu dos 51% registados no ano passado para 76% registados este ano.

Oito por cento dos inquiridos diz que a situação mudou, mas mantendo as mesmas condições. Apenas três por cento diz ter mudado para melhor desde o ano passado.

Este é o quarto ano consecutivo em que baixa o número de portugueses que dizem estar pior no trabalho.

“Há menos portugueses a sentir que estão pior profissionalmente, uma perceção que é acompanhada por um número cada vez maior de pessoas a referir que, no seu caso, a situação profissional não se alterou. Estas tendências têm vindo a confirmar-se de ano para ano, o que parece indicar uma estabilização progressiva do mercado de trabalho”, refere Diogo Lopes, diretor de Marketing da Cetelem.

Secretário de Estado do Ambiente defende aposta nos Combustíveis Derivados de Resíduos

Aposta nos Combustíveis Derivados de Resíduos defendida em conferência organizada pela Tratolixo, empresa intermunicipal que gere os resíduos urbanos dos concelhos de Cascais, Oeiras, Sintra e Mafra.

 

O secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins, anunciou uma mudança na estratégia para os Combustíveis Derivados de Resíduos (CDR). A revelação foi feita na conferência “Dilemas e Oportunidades no Setor dos Resíduos, Regulação e Necessidades de Investimento: Novas Licenças do SIGRE e Novas Metas do PERSU”, organizada pela Tratolixo, em parceria com a Associação para a Gestão de Resíduos (ESGRA), Gestão Global de Resíduos (EGEO), Miranda & Associados e Millennium BCP.

“Os CDR que produzimos, ou porque têm humidade a mais, ou porque têm mercado a menos, têm entre a oferta e a procura algo que não é equilibrado e que merece ter do Ministério do Ambiente uma atenção redobrada. Vamos dar condições para que os CDR voltem a ponderar os figurinos e os fluxos que estabelecemos nos planos estratégicos, quer seja o nacional, quer seja o das próprias empresas, no sentido de criar as condições para que de facto possamos valorizar melhor os resíduos”, disse Carlos Martins, durante a conferência, que decorreu a 14 de julho no Auditório Maria Barroso da Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais.

Perante uma plateia de mais de 150 pessoas, Carlos Martins falou sobre os mais recentes desafios do setor dos resíduos, nomeadamente sobre o PERSU 2020 (Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos), que, referiu, deverá ser reavaliado e reajustado se assim for conveniente.

“Estamos convencidos que o PERSU 2020, sendo um instrumento interessante à luz das orientações, preocupações e metas europeias, não está hoje completamente alinhado com o que decorre da revisão da Diretiva em Bruxelas e da política que de alguma maneira envolve a questão da Economia Circular. Nessa medida, cá estaremos para, em parceria com os principais atores, ter a frontalidade de reavaliar o PERSU 2020 se tal for necessário”, disse.

Já o presidente do Conselho de Administração da Tratolixo, João Dias Coelho, mostrou-se preocupado com “o atraso na publicação das especificações técnicas que condicionam a estratégia da TRATOLIXO e de todos os sistemas de gestão de resíduos urbanos [SGRU] relativamente aos modelos técnicos em desenvolvimento para as metas do PERSU 2020 já definidas”.

Sobre os Combustíveis Derivados de Resíduos (CDR), João Dias Coelho defendeu que uma alteração legislativa que permita a abertura do mercado à valorização energética para que “novas unidades dedicadas aos CDR não fiquem dependentes das cimenteiras e dos sistemas com incineradoras, possibilitando o reequilíbrio financeiro das unidades Tratamento Mecânico e Biológico” (TMB).

Hotel Pestana CR7 Lisboa abre a 16 de agosto e já aceita reservas

Hotel Pestana CR7 Lisboa é o segundo da marca do internacional português, depois da abertura do hotel no Funchal.

 

Depois do Pestana CR7 Funchal, abre a 16 de agosto o segundo hotel da parceria entre o grupo Pestana e Cristiano Ronaldo, desta feita no coração de Lisboa, junto à Praça do Comércio.

A unidade já está a aceitar reservas e os preços variam entre os 250 e os 1250 euros, segundo o New in Town.

Com 82 quartos e uma CR7 suite, o hotel, de quatro estrelas, conta ainda com os CR7 Lounges para assistir a jogos de futebol e a outros eventos de moda e lifestyle. Semanalmente, haverá ainda um DJ para animar os hóspedes.

O hotel conta ainda com um ginásio e SPA, estando previsto para breve o lançamento do programa de fitness personalizado CR7.

 

Sem pagar IMI

Entretanto, o Hotel Pestana CR7 Lisboa recebeu estatuto de utilidade pública, que deixa assim a unidade isenta de pagar IMI ou IMT durante sete anos. O estatuto é, contudo, provisório, ficando pendente de algumas condições.

“A confirmação da utilidade turística deverá ser requerida no prazo máximo de 6 (seis) meses, contado da data de abertura ao público do empreendimento, ou seja, da data de emissão do alvará de autorização de utilização para fins turísticos ou de outro título de abertura previsto na alínea b) do artigo 32.º do Decreto -Lei n.º 39/2008, de 7 de março, na redação em vigor, e dentro do prazo de validade desta utilidade turística atribuída a título prévio”, lê-se no despacho publicado em Diário da República.

Oito dicas simples para poupar dinheiro

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Por vezes, o mais de difícil de poupar dinheiro é começar. Pode ser complicado descobrir maneiras simples de poupar e de como usar essas poupanças para alcançar os seus objetivos financeiros.

O Bank of America criou um  guia passo-a-passo sobre como pode desenvolver um plano de poupança realístico e simples de executar.

Mota-Engil e Novo Banco vendem Ascendi por 600 milhões

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A Mota-Engil e o Novo Banco chegaram a acordo com a empresa francesa Ardian para a venda de grande parte dos ativos da Ascendi por 600 milhões de euros. Na lista encontram-se as concessões das autoestradas do Grande Porto e Grande Lisboa, no entanto, a Lusoponte ficou de fora.

A Ascendi é detida em 60% pela Mota-Engil, enquanto os restantes 40% ficam em posse do Novo Banco. Sob o valor acordado com a Ardian, podem ainda “ser adicionados mais 53 milhões de euros por via de um mecanismo variável do preço”, segundo o comunicado.

“A alienação de ativos maduros, que contribuíram decisivamente para que a Mota-Engil se tenha afirmado como grupo especialista no ciclo de vida das infraestruturas, permitirá ainda o reforço da sua estrutura de capitais, criando as bases para a sustentabilidade e crescimento do grupo no próximo ciclo estratégico”, assegura a empresa em comunicado.

Já o Novo Banco refere que “a conclusão da transacção nos termos ora acordados terá um impacto positivo no rácio de capital Common Equity Tier I do NOVO BANCO”.

Segundo a nota de imprensa, o contrato de venda ainda está dependente de algumas operações de reorganização e diversas autorizações, prevendo-se ainda a alienação de diversas empresas de operação e manutenção instrumentais destas concessões, também detidas pela Ascendi.

Na lista de ativos incluídos neste acordo encontram-se as concessões da Ascendi Norte – Auto-Estradas do Norte; Ascendi Beiras Litoral e Alta – Auto-estradas das Beiras Litoral e Alta; Ascendi Costa de Prata – Auto-Estradas da Costa de Prata; Ascendi Grande Porto – Auto-estradas do Grande Porto; Ascendi Grande Lisboa – Auto-Estradas de Grande Lisboa; Ascendi Pinhal Interior – Estradas do Pinhal Interior e a Ascendi Douro – Estradas do Douro Interior.

(Notícia atualizada às 17.38 horas)

Qatar Airways recruta em Lisboa

A Qatar Airways volta a Portugal pela terceira vez, com mais um dia de recrutamento para pessoal de cabine, no próximo sábado, entre as 9h e as 17h, no Hotel Sheraton, em Lisboa.

 

Os interessados devem ter, no mínimo, 21 anos, uma personalidade extrovertida, boas capacidades de comunicação e capacidade de trabalhar equipa. Procura-se também candidatos com saúde, boa condição física e um comprimento de braços de 212 cm até à ponta dos dedos.

A Qatar Airways procura também candidatos com o ensino secundário completo e fluência em inglês escrito e falado, ainda com disponibilidade para ir viver em Doha, no Qatar.

Os candidatos que responderem à chamada devem levar o curriculum vitae, foto tipo passe e uma outra de corpo inteiro tirada com a mesma roupa que levar ao evento e sem óculos, se usar. É também exigida uma cópia de passaporte e uma cópia do certificado de habilitações.

Para além da candidatura presencial, os interessados podem concorrer através do portal da companhia aérea, onde está disponível mais informações sobre este processo.

Banco Europeu de Investimento abre mais de 30 vagas para estágios

Os concorrentes às bolsas de estágio do Banco Europeu de Investimento (BEI) não podem ter mais do que 12 meses de experiência profissional. A duração do estágio será entre os três e os cinco meses.

Os candidatos devem ser originários de um dos países-membros da União Europeia ou de um país candidato à adesão como Albânia, Macedónia, Montenegro e Sérvia e ter conhecimentos específicos nas áreas de conhecimento para cada vaga. Os estágios começam em outubro de 2016.

O BEI procura candidatos com bons conhecimentos de inglês ou francês e que tenham licenciatura concluída ou a finalizar.

O subsídio mensal é de 1050 euros e as candidaturas estão abertas até 7 de agosto e podem ser feitas através do portal oficial.

Grupo Chinês Hainan Airlines compra 23,7% da Azul

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A compra finalizada esta quinta-feira ficou  em 450 milhões de dólares (403 milhões de euros), o que faz da Hainan Airlines acionista maioritária da Azul Linhas Áreas Brasileiras, empresa de David Neeleman, empresário que, com o português Humberto Pedrosa, ganhou a privatização da TAP.

 

“Consideramos a Azul um parceiro forte a longo prazo para a HNA expandir-se e investir na América Latina”, afirmou Adam Tan, chefe executivo da Hainan Airlines, em nota de imprensa. A Hainan vai cooperar com a Azul na partilha de códigos de voos, aberturas de novas rotas, marketing e tarifas de transporte.

Em julho passado, a maior companhia aérea privada chinesa desembolsou 30 milhões de euros na compra de 25% de obrigações convertíveis da TAP. No mesmo mês anunciou a aquisição da Gategroup Holding AG, a segunda maior empresa do mundo em catering especializado para o setor da aviação, por 1,5 mil milhões de dólares (1,35 milhões de euros)

A Hainan Airlines está sediada na ilha de Hainan, no extremo sul da China, operando nos setores de aviação, indústria, turismo, logística e financeiro.

“O ISEG responde a necessidades específicas das empresas” – Vítor Gonçalves

Por: Mafalda Marques

Recebeu-nos com o The Wall Street Journal na mesa. Em conversa com a PME Magazine, Vítor Gonçalves, presidente do Departamento de Gestão do ISEG, revela como a escola de gestão mais antiga do país se reinventa e aponta as principais necessidades das PME portuguesas na área da formação.

 

PME Magazine – Do ponto de vista de oferta de cursos do ISEG, a procura por parte dos executivos, ao nível das PME, está mais focada na gestão ou na economia?

Vítor Gonçalves – Não há dúvida de que o foco está na gestão, principalmente no caso das PME. A área da economia tem mais procura nas grandes empresas, licenciados e mestres em economia. O que não quer dizer que um licenciado em economia não possa depois fazer um programa, uma pós-graduação ou mestrado na área de gestão.  A formação inicial em economia não vai condicionar em absoluto que esse licenciado com formação adicional não possa trabalhar numa PME, ou numa empresa qualquer, em gestão – até porque os nossos licenciados em economia também têm cadeiras de gestão. Hoje em dia com o plano Bolonha e com as licenciaturas em economia feitas em apenas três anos e o mestrado em dois, o que acontece é que as licenciaturas – dado que têm um numero menor de disciplinas e menos tempo – estão mais concentradas no seu aspeto fundamental.

 

PME M. – A procura de cursos é transversal por parte das PME para a área de gestão? Sentem alguma procura de outros setores de atividade, como a banca?

V.G. – No que toca à formação pós-licenciatura, o ISEG tem uma oferta muito extensa. Temos cerca de 20 mestrados, 30 pós-graduações e vários programas no âmbito dos cursos executivos. Temos a frequentar à volta de três mil alunos, sem contar com as licenciaturas, obviamente. Chegam-nos aqui pessoas de vários quadrantes. Normalmente quem faz uma pós-graduação ou um programa de executivos fá-lo em regime part time, porque está a trabalhar. Noutros casos quem está a fazer mestrado está a tempo inteiro ou fez uma pausa para fazer o mestrado, ou ainda não entrou no mercado de trabalho. No entanto, aqueles que já trabalham, que correspondem a uma percentagem muito significativa, são de variadíssimos setores de atividade: banca, seguros, telecomunicações, energia…

 

PME M. – Que desafios enfrentam as PME na procura de formação?

V.G – As necessidades são enormes, principalmente de finanças para não financeiros, gestão e marketing. Muitas PME são familiares, com duas e três gerações no ativo, aparecendo-nos a geração mais nova a procurar formação específica em marketing digital para se adaptar aos tempos que correm. Ainda assistimos a ideias muito inovadoras, mas sem plano de negócio, sem consciência de viabilidade financeira. Mas temos cursos para todos, basta que queiram aprender ou reciclar.

 

PME M. – Há uma estratégia da parte do ISEG para promover diferentes ofertas para os vários tipos de público?

V.G Há. No âmbito da nossa formação, temos também formação setorial. Por exemplo temos mestrado de ciências setoriais, de matemática financeira, de contabilidade, fiscalidade, isto numa perspetiva mais funcional. São mestrados especializados funcionalmente, mas cujas disciplinas são especializadas deste mestrado, são consumidas desde início com um foco específico em matemática ou finanças etc. Seguidamente temos também programas de natureza setorial por exemplo: administração de organizações religiosas, agribusiness, management and business consulting, wine business. O curso mais recente e que agora está a ter uma enorme procura é o de marketing digital, de tal forma que não vai ser possível aceitarmos todas a candidaturas.

 

PME M. – Tiveram então o cuidado de fazer especializações setoriais.

V.G. – Desde cedo que temos programas setoriais. Por exemplo, marketing farmacêutico, gestão da distribuição e logística… Depois temos programas especializados por áreas funcionais como finanças, marketing, recursos humanos etc. Desde sempre optámos por cobrir estas duas vertentes, seja um setor de atividade ou por áreas funcionais. Obviamente que é relevante este tipo de atuação tanto para grandes empresas como para as PME, pois podem surgir PME com necessidades na área de marketing como outras vezes há necessidades de marketing mais avançado em grandes empresas. Como há empresas grandes na área da distribuição, como há PME. Muitas vezes, a existência de pessoas com experiência de trabalho e de alunos oriundos de empresas de grande dimensão, bem como de PME, é extremamente enriquecedor para a dinâmica do grupo em sala porque as realidades são diferentes, os problemas têm razões diferentes, mas as maneiras de abordar, as relações que se estabelecem são muito enriquecedoras na formação dos nossos alunos, até porque dão uma visão mais abrangente do que é a economia.

 

Formação à medida

PME M. – A realidade do mercado muitas vezes faz com que trabalhadores de grandes empresas tenham que enveredar pelo próprio negócio, seja por extinção do posto de trabalho ou despedimento, e podem começar com uma start up ou evoluir rapidamente para uma PME. Têm muitos alunos que vão procurar formação para investir no próprio negócio?

V.G. – Sem dúvida e também temos programas de empreendorismo para pessoas que queiram criar o seu próprio negócio. A constituição de nova atividade tem características específicas, mas há um conjunto de áreas funcionais que é necessário dominar. Como grande escola que somos não estamos posicionados apenas para as PME ou grandes empresas, mas sim para satisfazer as necessidades de formação das micro, das pequenas, das grandes empresas. Por outro lado, dentro da nossa atuação o que o ISEG tem é a capacidade para responder a necessidades específicas de empresas, ou seja, muitas vezes somos contactados por uma determinada empresa que deseja criar um programa de formação para determinados tipos de cargos de alta direção ou diretores de primeira linha. Nós criamos esses cursos, desenhamo-los à medida, em conjunto com a empresa, para responder a esse tipo de necessidades.

 

PME M. – Estes cursos são lecionados num ano letivo normal?

V.G. – Não, são lecionados de acordo com a necessidade da empresa. Acontece muitas vezes serem lecionados na própria empresa, outras que são lecionados aqui – deixamos isso à escolha. Aconselhamos que sejam lecionados aqui na escola para que as pessoas possam sair do seu ambiente de trabalho. Também têm acontecido situações em que uma parte é lecionada na empresa e outra nas nossas instalações. Seguindo este modelo temos grandes e médias empresas dos seguros, banca, telecomunicações, também da distribuição…

 

PME M. – A nível internacional o ISEG é reconhecido como uma escola de qualidade. Há alguma estratégia associada?

V.G. – O ISEG é a mais antiga escola de economia e gestão em Portugal. Pode-se dizer que o ISEG está na origem de todas as escolas de economia e gestão do país uma vez que foram formadas por professores que andaram nesta escola, exceto a Faculdade de Economia do Porto. Por outro lado, é a escola de economia e gestão da maior universidade portuguesa, a Universidade de Lisboa, que está no top 200 das melhores universidades do mundo. Durante bastante tempo, o ISEG não deu muita atenção à questão das acreditações internacionais, que é um problema muito típico das instituições que são conhecidas como incumbentes: as mais antigas, as maiores… Essa posição mudou e nos últimos anos a escola tem sido acreditada internacionalmente pela AMBA [n. d. r. Associação de MBA], pelo RIGS [Royal Institution Chartered Surveyors], é membro associado da AACSB [International Association. Advance Collegial School of Business] e outras certificações.

 

PME M. – Como é que uma instituição tão antiga se reinventa, mantendo a qualidade e a reputação?

V.G. – Somos uma universidade com tudo o que isso implica. Uma universidade tem que contribuir para a criação do conhecimento e tem que participar na divulgação desse conhecimento. Nós assumimo-nos como uma universidade de investigação onde essa característica é algo fundamental. Sendo nós a escola de economia e gestão em Portugal que mais investiga e publica em revistas internacionais, com um output superior a todas as outras, estamos atentos ao que se passa neste mundo e estamos atentos àquilo que pensamos serem necessidades atuais e futuras da economia portuguesa e das empresas. Por isso, lançámos já há alguns anos esta formação de executivos e formação pós-graduada e assumimos uma posição de liderança e inovação – não é por acaso que temos cerca de 50 programas pós-graduados e todos com grupos significativos de alunos. Respondemos efetivamente às necessidades das empresas e das pessoas que trabalham nas organizações.

 

PME M. – Como é que se reinventa a relação da universidade com o mercado, com as empresas, com os stakeholders ou com o Estado?

V.G. – Fazemos consultoria para instituições públicas, privadas, para o governo e para o Estado – sem qualquer conotação partidária – ao longo do tempo. Até porque desta escola saem governantes nos vários partidos políticos, principalmente porque somos uma universidade que tem uma visão abrangente. Temos pessoas com uma visão política mais de esquerda, mais de direita, mas o que é importante é a excelência do ponto de vista académico e científico.

 

Manter a ligação à escola

PME M. – O ISEG premeia não só os seus alunos pelas ideias criativas, mas também tem uma associação dinâmica de ex-alunos que, estando já a liderar outras empresas, mantêm uma relação com a universidade.

V.G. – É a maior associação de antigos alunos em Portugal. Não é uma coisa muito comum em Portugal, contrariamente ao que se vê no mundo anglosaxónico, em que os alunos mantêm uma forte ligação com a sua alma mater. Talvez por o ISEG ser a instituição mais antiga, procuramos cultivar essa ligação com os nossos antigos e atuais alunos, afinal são eles o nosso grande ativo. Posso até mudar de clube, mas se estudei aqui não posso deixar de ser antigo aluno do ISEG. Mantemos a relação com os nossos antigos alunos através de encontros frequentes, conferências, debates, há ainda o Dia do Antigo Aluno.

 

PME M. – Estimulam a criatividade e a criação de projetos novos de empreendedorismo. Nascem várias ideias que acabam por se tornar PME?

V.G.  – Estimulamos isso diretamente através de cadeiras de empreendorismo. Tanto a nível de licenciaturas, como de final de mestrados e até em programas de doutoramento que temos em parceria com universidades americanas na área do empreendorismo. Além desses cursos específicos, a questão da inovação e criatividade é muito apreciada aqui na escola até porque se dinamiza muito o trabalho aplicado, que procura que os alunos resolvam problemas concretos de empresas e que trabalhem em grupo. Temos um objetivo muito concreto que é formar do ponto de vista técnico e humano, mas estamos a formar pessoas para serem economistas e gestores competentes para ajudarem a resolver problemas reais da nossa economia e por isso têm que ter uma orientação para a prática e para a realidade organizacional.

11.ª edição do programa Renda Convencionada com dez casas

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A Câmara Municipal de Lisboa leva a concurso dez habitações cujas rendas são inferiores aos valores de mercado, ao abrigo da 11.ª edição do programa Renda Convencionada.

O preço mais baixo registado é um T1 na Rua do Terreirinho, freguesia de Santa Maria Maior, com 21 metros quadrados. Já o mais caro é um T2 na Travessa do Raposo, na freguesia de São Vicente, com 59 metros quadrados.

Há ainda habitações disponíveis nas freguesias da Misericórdia, Lumiar ou Belém. Das dez casas incluídas no programa duas necessitam de obras que serão financiadas pela autarquia até o máximo de mil euros.

Com preços que vão dos 94 aos 262 euros de renda mensal, as candidaturas ao programa Renda Convencionada podem ser submetidas até 15 de setembro no site Rehabitar Lisboa.