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Vieira da Silva, ministro do Trabalho e da Segurança Social (Foto: Governo de Portugal)

Salário mínimo aumenta para 580€ sem acordo dos parceiros sociais

O salário mínimo nacional vai aumentar em 2018 para 580 euros, apesar de não contar com a concordância dos parceiros sociais.

Segundo avança o Dinheiro Vivo, o acordo não foi possível já que o Governo não aceitou as condições impostas pelas confederações nacionais para o aumento do salário mínimo.

Os patrões pediam a concretização integral do acordo de Concertação Social assinado no início de 2017, que previa a redução de 1% para 0,2% das contribuições das empresas para os Fundos de Compensação do Trabalho, uma alteração do pagamento por conta do IRC e a garantia de estabilidade na legislação laboral.

Segundo o ministro do Trabalho e Segurança Social, Vieira da Silva, que falava no final da reunião da Concertação Social, estas condições inviabilizaram que fosse feita uma adenda ao acordo, que seria rubricado pela maioria dos parceiros sociais.

“Houve da parte dos empregadores um conjunto de reivindicações que consideramos impossíveis de cumprir”, disse o ministro.

Já o presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), António Saraiva, disse ter ido à reunião para “solicitar o cumprimento integral do acordo de 2017”. Posição reforçada pelo presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), Vieira Lopes.

Por seu turno, a UGT lamentou a falta de consenso, enquanto Arménio Carlos, da CGTP, manteve a defesa do salário mínimo nos 600 euros.