Por: Anabela Vaz Ribeiro, presidente da subcomissão de sustentabilidade da Associação Portuguesa de Ética Empresarial – APEE
Nos últimos anos, sobretudo depois de 2008, muito se tem falado de melhorar a competitividade das empresas, necessidade de internacionalização, voltar as empresas para os mercados externos como forma de sobreviver à crise e alcançar os níveis de crescimento que necessitamos para nos desenvolvermos.
Quando se debate este tema da competitividade associa-se sempre à questão da modernização das empresas, necessidade de inovação, qualificação dos recursos humanos, introdução de mais tecnologia e adaptação à digitalização da economia, mas pouco se fala dos modelos de governação das empresas e das filosofias de gestão que lhes estão subjacentes.
Na realidade, isto é fruto de diversas ordens de razões, a primeira das quais relacionada com a desvalorização da importância das questões associadas à governação, porque isso ainda é visto por muitos empresários como uma questão puramente interna na qual terceiros não têm que interferir, a segunda porque até aqui estas questões não estavam em cima da mesa, apenas contava o que as empresas faziam, ou seja, os produtos que tinham capacidade para colocar no mercado e ou as atividades que tinham capacidade para desenvolver e por último porque há falta de conhecimento neste domínio e falta de experiência na implementação de modelos de governação eficazes e que respondam às necessidades dos requisitos das partes interessadas e dos tempos atuais.
Leia o artigo na íntegra na 8.ª edição da PME Magazine.