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Orçamento de Mobilidade
As necessidades de mobilidade na sociedade estão a mudar rapidamente em toda a Europa, após a pandemia (Foto: Unsplash)

57% dos portugueses abdicaria de carro da empresa em detrimento de um orçamento de mobilidade

Por: Maria Carvalhosa

Segundo o mais recente estudo da Free Now, desenvolvido em parceria com a Kantar, 57% dos portugueses abdicariam do seu automóvel da empresa, e substituiriam esta opção por um orçamento de mobilidade.

O estudo, que foi desenvolvido com o objetivo de compreender como o regresso ao escritório tem impactado a mobilidade nas cidades europeias, e de que forma as empresas podem contribuir para soluções mais eficientes e sustentáveis, revela que as necessidades de mobilidade na sociedade estão a mudar rapidamente em toda a Europa, após a pandemia.

“O futuro da mobilidade está em constante mudança, e é por isso que temos trabalhado para acompanhar estas tendências”, afirma Bruno Borges, general manager da Free Now em Portugal, que explica que a vontade da empresa é de contribuir para o aumento da flexibilidade e da eficiência das deslocações urbanas, bem como para a redução das emissões e da dependência de automóveis particulares.

O responsável acrescenta que ”numa cidade de mobilidade puramente partilhada, são necessários cerca de 90% menos veículos”.

“Para muitas empresas, a mobilidade é parte integrante da sua estratégia de compensação e benefícios, e tornar-se-á ainda mais importante na retenção de talentos. As empresas terão de modernizar os seus esquemas de benefícios empresariais nos próximos anos e integrar alternativas de mobilidade mais ecológicas, tais como o Orçamento de Mobilidade para os colaboradores. Esta transição acarreta muitos desafios e será uma alternativa mais flexível para as viagens pendulares”, conclui.

A pesquisa permitiu, também, perceber os aspetos mais inconvenientes da utilização de um carro particular para os portugueses, nomeadamente o custo dos combustíveis (33%), o tráfego congestionado (29%), seguido da poluição (22%) e, por fim, da falta de estacionamento (20%).