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Inquérito relativo a janeiro de 2022 (Foto: Pixabay)

AHRESP pede mais apoios para compensar perdas das empresas

 A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) defendeu, no seu boletim diário desta quinta-feira, que deve ser atribuído um reforço do apoio a fundo perdido para a tesouraria, de modo a compensar as fortes perdas de faturação que se estão a verificar na atividade económica do setor.

Face à elevada taxa de transmissibilidade da nova variante Ómicron, as empresas de restauração, similares e do alojamento turístico, estão a registar fortes cancelamentos de reservas, provocando prejuízos. Muitas empresas estão a ser obrigadas a proceder a encerramentos involuntários, por ausência de trabalhadores infetados, segundo consta no comunicado.

“Perante estes graves constrangimentos, a AHRESP defende que deve ser atribuído um reforço do apoio a fundo perdido para a tesouraria, de modo a compensar as fortes perdas de faturação que se estão a verificar nas nossas atividades económicas”, lê-se na nota.

Acrescenta, ainda, que a passagem de ano é a época em que as “empresas conseguem reforçar as suas tesourarias e, no atual momento de restrições à atividade e com encerramentos involuntários, é da maior importância o reforço dos apoios a fundo perdido, de modo a poderem manter os negócios e os respetivos postos de trabalho”.

A resolução do Conselho de Ministros que veio impor novas regras entre 25 de dezembro e 9 de janeiro, prevê que a afetação dos espaços acessíveis ao público deve observar regras de ocupação máxima indicativa de 0,20 pessoas por metro quadrado, com exceção dos estabelecimentos de prestação de serviços.

“Apesar da AHRESP sempre ter transmitido aos seus associados que esta limitação não se aplica à restauração, optámos por colocar a questão diretamente à tutela, uma vez que fomos confrontados com entendimentos diferentes, tendo aquela entidade confirmado que os estabelecimentos de restauração estão excecionados da obrigação de cumprimento da ocupação máxima indicativa de 0,20 por metro quadrado, mesmo quando integrados em conjuntos comerciais”, constata-se na nota.

A AHRESP apela ao comportamento responsável e relembra que devem ser adotados comportamentos adequados para que a passagem de ano seja feita em segurança. Assim, alerta para as regras em vigor que devem ser cumpridas, nomeadamente ao nível da utilização da máscara facial fora dos períodos de consumo, etiqueta respiratória e desinfeção das mãos.

A associação alerta, ainda, para a proibição de ajuntamentos na via pública de mais de dez pessoas e para a proibição de bebidas alcoólicas na via pública, exceto esplanadas.

Na sequência do anúncio de novas medidas restritivas em função da evolução da pandemia e da redescoberta de uma nova variante, a AHRESP considera, ainda, importante dispor informação atualizada sobre o impacto das novas restrições nos níveis de atividade e faturação das empresas, especialmente, devido à retirada generalizada de grande parte das medidas de apoio, solicitando o preenchimento de um inquérito, que estará disponível até dia 31 de dezembro, através do site da AHRESP.

A AHRESP relembra que, a partir de dia 1 de janeiro, nos pontos de venda de produtos a granel, é obrigatória a disponibilização aos consumidores de alternativas reutilizáveis para acondicionamento de produtos de panificação, frutas e produtos hortícolas ou, quando tal não for possível, alternativas feitas de um único material, que não seja plástico.