Home / Empresas / Startup portuguesa levanta 10 milhões de dólares para democratizar o acesso à Internet
Carlos Lei, CEO da Uplink
Carlos Lei, CEO da Uplink (Fonte Divulgação)

Startup portuguesa levanta 10 milhões de dólares para democratizar o acesso à Internet

Por: Redação


A startup Uplink, focada na democratização do acesso à Internet, concluiu uma ronda de investimento no valor de 10 milhões de dólares (9,3 milhões de euros), anunciou a empresa em comunicado.

Liderada pela Framework Ventures – e contando ainda com a participação da Blockchange, da Stratos, da Mustard Seed Maze e da Outlier Ventures -, esta ronda representa mais um avanço no objetivo de “garantir que a conectividade seja um direito de todos (não apenas um privilégio de alguns) e de tornar as redes DePIN (redes de infraestrutura física descentralizada) numa solução comum para indivíduos e empresas”, faz saber a startup.

Fundada em 2016, por Carlos Lei e André Francisco, e conhecida até agora como HypeLabs – startup detentora de uma tecnologia inovadora e patenteada que permitia conectividade direta entre qualquer tipo de dispositivo (smartphone, tablet, laptop e desktop, dispositivos IoT…) sem necessidade de conexão à Internet -, a Uplink surge agora com a visão de criar uma Internet descentralizada e democrática; aberta e acessível a todos, independentemente da localização ou do estatuto económico.

“Ao combinar tecnologias de hardware e Web3, a Uplink cria oportunidades de mercado livre e incentivos totalmente novos que, acreditamos, irão expandir e democratizar, de forma massiva, o acesso à Internet”, realça Carlos Lei, CEO da Uplink.

Assim, a startup do Porto, ambiciona substituir as operadoras tradicionais de telecomunicações, pelo acesso aos sinais disponíveis, oferecendo conectividade através Wi-Fi, 5G e Bluetooth.

O objetivo é que o utilizador final consiga sempre aceder à rede, independentemente do ponto a partir do qual esta esteja a ser fornecida, através de uma “nuvem de conectividade”.

“A meta passa por criar um verdadeiro ecossistema Uplink, auto-sustentável e infinitamente escalável – onde todos, desde indivíduos a grandes empresas, contribuem para uma rede alargada, coesa, e segura. Este sistema, apoiado na sua base de utilizadores e num modelo de incentivos, facilitará também o aparecimento espontâneo da Uplink em novas localizações geográficas. Através de um número alargado de participantes, é possível descentralizar as responsabilidades operacionais e os incentivos financeiros”, conclui a startup.