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Assinatura Sensitive Industry
O novo contrato de inovação envolve equipa de 70 engenheiros e investigadores (Fonte: Divulgação)

Bosch, U.Porto e INL assinam contrato que traz a IA para dentro das fábricas

Por: Djeisibel Lopes

A Bosch, a Universidade do Porto e o International Iberian Nanotechnology Laboratory assinam um novo projeto, o Sensitive Industry, que visa o desenvolvimento de soluções para melhorar eficiência, qualidade e custo de produção com recurso a tecnologias AIoT.

Este projeto é um exemplo da aposta da economia nacional na transformação digital. É representativo da dinâmica do ecossistema empresas, universidades e investigação e desenvolvimento tecnológico aplicado à indústria”, refere Filipe Santos Costa, presidente da AICEP.

A inovação irá integrar cerca de 70 engenheiros e investigadores, que irão contribuir para o desenvolvimento de soluções inovadoras a partir de Portugal com elevado impacto.

O projeto permitirá encontrar soluções ajustadas às exigências da digitalização da indústria através do desenvolvimento de um sistema que vai permitir a análise de dados de produção e logística com recurso a câmaras e outros dispositivos sensoriais de inteligência artificial aplicada à IoT.

Queremos dar resposta à necessidade de uma produção cada vez mais inteligente, com soluções conectadas que garantem transparência e flexibilidade na produção, além de operações mais fiáveis, contribuindo assim para melhorar a eficiência, a qualidade e o custo da produção através da tomada de decisão baseada em dados e com recurso às tecnologias AIoT”, explica Sérgio Salústio, responsável de I&D da Bosch em Ovar.

O diretor do INL, Paulo Freitas, afirma que, no Sensitive Industy, recorreram à nanotecnologia para investigar e desenvolver os sensores inteligentes, aliados a algoritmos de computação e de fusão sensorial para integrar dispositivos compactos de captura de imagem e profundidade autocalibráveis.

Estes novos dispositivos multifuncionais permitirão uma digitalização mais fidedigna e robusta de parâmetros operacionais com versatilidade para diferentes cenários industriais”, acrescenta Paulo Freitas.

Para o reitor da Universidade do Porto, António de Sousa Pereira, o projeto é um exemplo de uma parceria de inovação entre academia e indústria que irá motivar o desenvolvimento de novas tecnologias e produtos made in Portugal.