Em resposta ao aumento generalizado dos preços, a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) defende um aumento dos salários, recordando que trabalhadores, pensionistas e famílias sentem o peso dos acréscimos que se verificam nos bens e serviços essenciais.
Em comunicado, a CGTP recorda que os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre a inflação, revelam que os preços subiram 2,8% entre dezembro de 2020 e dezembro de 2021.
“Sem prejuízo da necessidade de medidas imediatas, ganham ainda maior premência as reivindicações da CGTP: a urgência do aumento geral dos salários de todos os trabalhadores incluindo um maior aumento do salário mínimo nacional”, refere a central sindical.
“A agravar a situação estão novas subidas programadas e que se farão sentir já em janeiro. A eletricidade, o gás, as telecomunicações, os transportes e as portagens, a alimentação, roupa ou seguros têm aumentos anunciados pelas grandes empresas privadas que dominam a maioria destes setores”, acrescenta ainda a CGTP.
Desta forma, esta considera que a “degradação das condições de vida para a generalidade da população não pode ser desligada das consequências que o aumento de preços tem no poder de compra dos salários e de outros rendimentos”.