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Colaboradores valorizam mais um plano de carreira bem definido (Foto: Pixabay)

Colaboradores valorizam mais um plano de carreira bem definido

A “Pesquisa Salarial” Robert Walters, consultoria global especializada em recrutamento, mostra que o que os colaboradores mais valorizam num empregador, em 2022, é um plano de carreira bem definido, uma cultura organizacional que os convide a dar o melhor deles, remuneração e benefícios, autonomia e trabalho flexível, avança o comunicado enviado às redações.

François-Pierre Puech, diretor da Robert Walters Portugal comenta: “O principal é ter objetivos claros e mensuráveis que os funcionários possam cumprir para seu crescimento. Planos e expectativas de curto, médio e longo prazo para cada etapa podem ser criados, acompanhados de reuniões de avaliação e acompanhamento frequente. Dar feedback é essencial, além de oferecer planos de treinamento constantes para reduzir a lacuna nas habilidades ou conhecimentos que precisam ser desenvolvidos. Além disso, a comunicação é fundamental para identificar se a visão para a qual o trabalhador busca crescer está alinhada com a organização”.

Também ficou provado que o reconhecimento é um dos fatores mais motivadores segundo os colaboradores. Reconhecer as atividades feitas, as boas práticas, os comportamentos e a dedicação faz com que o sentimento de pertença aumente e consequentemente a motivação.

Com o aparecimento da pandemia da Covid-19, as empresas tiveram de se reinventar, criando novas estratégias para manter os colaboradores conectados e envolvidos, que passam por oferecer uma ajuda de custo para gastos como internet, aulas online, e acesso a aplicações relacionadas com saúde mental. Foram também criados comités que têm como objetivo fazer com que os colaboradores se sintam parte da organização. Outro fator que está a mudar é o trabalho de oito horas, que foi transformado num esquema com metas, em que se o trabalhador atingir as metas que lhe foram propostas, terá a oportunidade de ter mais tempo livre.

A tecnologia também é um fator crucial, forçando os colaboradores a adaptarem-se, porque aproximadamente 30% dos funcionários não têm a certeza se as suas habilitações ainda serão relevantes no mercado de trabalho daqui a cinco anos, avança o comunicado.

Com isto, os colaboradores consideram que adpatarem-se a estas novas tecnologias é difícil devido aos custos (59%), ao facto de o escritório ser longe (50%), a não serem aumentados imediatamente (16%) e, por fim, por não haver garantias que irão receber uma promoção (15%).

François conclui: “Cada vez mais vemos que as organizações têm um caminho traçado para cada função, onde desde que a oferta de emprego é publicada mostra onde podem crescer e as expectativas do cargo nos primeiros três e seis meses, desta forma o futuro colaborador pode saber progredir. É importante comunicar as diferentes oportunidades e, como líderes, incentivar as nossas equipas a crescer, ser transparentes sobre os seus próximos passos e o que eles precisam para alcançá-los. Da mesma forma, investir no que se chama de up-skilling dos colaboradores, o que lhes permite tirar partido dessas competências e conhecimentos essenciais”.

Este estudo foi feito a nível global, nos 31 países em que a empresa está presente e participaram aproximadamente cinco mil participantes de Portugal e de outros países da Europa, avança a empresa. O tema de partida foi perceber quais os fatores mais exigidos pelos profissionais numa empresa.