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Antonio Correia Chaviarte
António Correia, administrador da Chaviarte (Foto: Divulgação)

Depois do lay-off e encerramento de lojas, Chaviarte prepara-se para o futuro

Apesar do estado de emergência, a Chaviarte não deixou de apoiar os seus clientes que precisavam de serviços no âmbito das reparações de fechaduras e da sua segurança, mas muita coisa mudou. O teletrabalho e o recurso lay-off foram decisões inevitáveis, tudo pela segurança dos que vestem a camisola da empresa.

Com mais de 130 colaboradores de norte a sul do país, uma das contingências com que a Chaviarte se deparou foi o encerramento dos centros comerciais e, consequentemente, de 90% das suas lojas.

“A maioria das nossas lojas ficam em galerias comerciais, muitas já no interior dos shoppings e com o encerramento destes espaços comerciais vimo-nos obrigados a fechar também uma grande fatia das lojas de norte a sul, tendo repercutido no trabalho da nossa sede e assim enviar todos os colaboradores para suas casas, uma fatia em teletrabalho, outros a aguardar o desenrolar de todas as medidas governamentais”, revelou à PME Magazine António Correia, administrador da Chaviarte, que conta atualmente com entre 10 a 15 pessoas em teletrabalho, número que vai variando consoante o volume de trabalho.

A empresa viu-se, ainda, forçada a aderir ao novo regime de lay-off simplificado para salvaguardar os postos de trabalho, mas mantém uma equipa para assistências em caso de emergência. Este mês, foram mais de 60 os trabalhadores em lay-off total, número que será reduzido agora em maio e que passará também para o regime de lay-off parcial, uma vez que é esperada a abertura de algumas lojas a partir de 4 de maio.

“A nossa linha de emergência tem vindo a cobrir todos os pedidos de mudanças de fechaduras por avaria, portas batidas porque existem pessoas que mesmo saindo de casa o mínimo acabam por perder as chaves, socorrer pequenas empresas que até então não tinham pensado em sistemas de videovigilância interno ou fechaduras digitais que permitem o acesso de colaboradores indispensáveis pelo smartphone e ainda perdas ou reparação de chaves automóvel”, acrescentou o responsável.

Internamente e com clientes foram criados novos modelos de comunicação, bem como um “ambicioso plano de formação on-line em tempo recorde, formação inteiramente dada em plataformas audiovisuais e abertas a todos os nossos funcionários e aos funcionários dos franchisados”.

Com o fim do estado de emergência no dia 2 de maio, António Correia espera agora o regresso à normalidade possível para retomar gradualmente a atividade plena.

“Aproveitámos este tempo para arregaçar mangas, não esmorecer, fazendo valer o profissionalismo que temos conquistado ao longo destes quase 25 anos e preparando todos para um novo futuro, ainda mais seguro.”