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Diretores de RH precisam de novas competências para enfrentar o futuro

A maioria dos diretores de recursos humanos necessita de novas competências para desempenhar as suas funções em pleno século XXI. Conclusão do estudo realizado pela consultora Willis Towers Watson, em conjunto com a HR People + Strategy, junto de mais de 500 diretores de RH, e cujo objetivo é analisar as mudanças necessárias para o desenvolvimento e crescimento da próxima geração de responsáveis de recursos humanos, nas organizações.

Em comunicado, a Willis Towers Watson explica que estes responsáveis “necessitarão de competências diferentes das que têm hoje e, para isso, precisam de ter programas de desenvolvimento que lhes permitam evoluir”.

“O estudo mostra que, para praticamente todos os inquiridos (94%), é crucial impulsionar o crescimento e o desenvolvimento de futuros CPO [Chief Communications Officer]. No entanto, apenas cerca de um terço (35%) considera que esses profissionais estão a obter o desenvolvimento de que necessitarão”, acrescenta o comunicado.

Para enfrentar este cenário, o estudo identifica cinco imperativos:

1. Potenciar a agilidade organizativa: 99% dos inquiridos acreditam que os CPO devem ter agilidade e coragem para evoluir. No entanto, apenas 35% consideram que estão preparados para responder à complexidade que a sua função adquirirá no futuro;

2. Impulsionar as competências digitais: apenas 36% dos participantes no estudo estão dispostos a considerar a utilização da tecnologia como parte do seu trabalho no futuro; e apenas um quarto (26%) afirma ter as ferramentas e o conhecimento necessários para considerar o uso de novas tecnologias, sendo essencial compreender a forma como a tecnologia está a mudar a natureza do trabalho e como as tarefas administrativas e operacionais podem ser libertadas para permitir o foco em atividades de maior valor;

3. Reinventar-se através de formação e reskilling: embora 94% considerem uma prioridade passar da formação pontual para uma aprendizagem contínua, apenas 18% estão preparados para formar os seus funcionários. Os participantes do estudo também destacam que existe muita margem para melhorar o reskilling. Apenas 43% dos entrevistados em geral e 31% dos CPO em particular têm uma opinião favorável sobre o progresso da sua organização na transição da formação pontual para a aprendizagem contínua;

4. Cultura inclusiva para potenciar a liderança: os CPO devem posicionar a cultura inclusiva como um imperativo comercial e não como uma iniciativa de Recursos Humanos. No entanto, o estudo da Willis Towers Watson identifica uma lacuna entre os CPO e os CEO em relação ao seu progresso nessa área. 79% dos CEO têm uma visão favorável em comparação com os 49% dos CPO;

5. Impulsionar a ciência dos dados: o estudo também destaca lacunas nas áreas de análise de dados e ciência da decisão. Apenas 8% indicam ter dados agregados estrategicamente, relevantes e fiáveis, e menos de um terço (31%) afirma ter pessoal para os traduzir em conhecimento útil.